A planta é tipicamente utilizada como ansiolítico, analgésico, adstringente e antiespasmódico. É ainda recomendada em casos de processos inflamatórios e outras condições patológicas como: cancro, diabetes, doenças cardiovasculares e distúrbios neurológicos. Providencia proteção neurológica, contribui para a redução dos níveis de colesterol LDL e contribui para a melhoria da performance física em atletas e em pessoas sedentárias.

Atualmente, é-lhe atribuída também uma ação imunoestimulante, que parece beneficiar o sistema imunitário e nervoso. Tem uma moderada atividade antiviral, que poderá contribuir para estimulação de imunoglobulinas e células imunitárias.

A sua atividade anticancerígena é evidenciada em alguns estudos realizados em modelos animais. O facto deve-se à presença de componentes biologicamente ativos designados de vitanólidos, que têm sido considerados eficazes contra diferentes tipos de linhagens de células cancerígenas, devido às suas propriedades anti-inflamatórias e citostáticas. A sua utilização pode ser vantajosa na redução da sintomatologia, mais concretamente na diminuição da dor, stress e fadiga associados à realização de quimioterapia.

No homem parece exercer benefícios específicos relacionados com a saúde testicular, redução do stress e aumento da fertilidade (em homens com baixa fertilidade e baixa qualidade de esperma).
As evidências indicam que pode contribuir para normalizar os níveis de testosterona em homens inférteis e poderá, inclusivamente, contribuir para aumentar estes níveis em homens que realizam treinos de resistência. No entanto, os princípios ativos e os mecanismos de ação permanecem, em grande parte, desconhecidos.

De um modo geral, a ashwagandha apresenta propriedades adaptogénicas, motivo pelo qual o seu uso pode ser vantajoso em casos de stress, insónias, ansiedade, fadiga, depressão e esgotamento nervoso.

Apesar de ser considerada segura para a maioria das pessoas, a planta pode apresentar alguns efeitos colaterais, como dor de cabeça, náusea, diarreia e sonolência, estando contraindicada na gravidez, na amamentação e em condições autoimunes.

Além disso, a Ashwagandha pode interagir com alguns medicamentos, como sedativos, ansiolíticos, antidepressivos, anticoagulantes e medicamentos para controlar a diabetes e a pressão arterial. As pessoas com problemas de tiroide, doenças hepáticas ou renais devem consultar um profissional de saúde antes de a consumir, uma vez que poderá afetar o funcionamento destes órgãos.

A Ashwagandha pode ser encontrada em diferentes formas, como cápsulas, pó, tinturas e chás. A dosagem recomendada varia de acordo com a forma e a concentração do produto, além das necessidades individuais de cada pessoa.

Antes de iniciar a toma de Ashwagandha deve-se consultar um profissional de saúde, especialmente para determinar a dosagem adequada e verificar possíveis contraindicações e interações medicamentosas. Ao seguir as recomendações médicas e utilizar a Ashwagandha de forma adequada, é possível aproveitar os benefícios desta planta milenar e melhorar a qualidade de vida.