RECÉM-NASCIDOS: OS 3 PRIMEIROS MESES

RECÉM-NASCIDOS: OS 3 PRIMEIROS MESES

GRAVIDEZ E MATERNIDADE

  Tupam Editores

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Um dos mais belos e sublimes momentos que se pode vivenciar na natureza é a chegada de um novo ser. O nascimento de um ser humano não é exceção. Ele comporta em si mesmo um conjunto de capacidades, suficientes para surpreender muitos adultos: identifica a voz da mãe desde o primeiro momento e explora a sua face, aprendendo muito rapidamente a reconhecê-la. É maravilhoso!

Com o nascimento de um bebé, renascem também uma mãe e um pai, principalmente quando se trata do primeiro filho. Os novos pais, além de renascerem e se adaptarem ao novo estatuto que assumiram – serem pais – são, normalmente assolados por uma imensidão de dúvidas, receios, preocupações e ansiedades, porque todos desejam ser os melhores pais do mundo.

Enquanto na maternidade, não obstante as muitas novidades e novas adaptações, os pais permanecem tranquilos, pois têm à disposição profissionais competentes e treinados durante as 24 horas. É à saída da maternidade que a maioria dos pais revela dúvidas relacionadas com o seu rebento, pois a partir daí irão ficar sós com um bebé frágil e indefeso.

Ao chegarem a casa, muitos pais sentem-se "perdidos" e entregues a si próprios, com dificuldades em gerir a sua responsabilidade de pais, face à aparente fragilidade e delicadeza do bebé. A etapa mais desejada pela maior parte dos casais é também uma das mais desafiantes, principalmente porque a única forma de o bebé se expressar é através do choro quase constante, o que exacerba a sensação de que tudo está fora de controlo.

E as preocupações acumulam-se! Será que estamos a fazer algo errado? Será que tem fome, tem frio, estará doente? Os três primeiros meses com o recém-nascido são uma descoberta mútua intensa.

No início um recém-nascido mama, dorme... e chora! A visão é o menos desenvolvido dos cinco sentidos, afinal, não foi exigida durante o período da gestação. Ele vê tudo embaçado e não distingue o contorno do rosto da mãe ou de objetos distantes, pois é míope. O seu olhar é atraído apenas por cores e movimentos.

Já a audição é bem definida, pois o feto ouve a voz da mãe desde o quinto mês de gestação – consequentemente, logo nos três primeiros dias após o nascimento, o recém-nascido já a reconhece. Nos primeiros 28 dias o bebé praticamente dorme e mama, enquanto o seu corpinho ganha força e a visão do mundo vai ficando mais nítida.

Uma das marcas do primeiro mês de idade é o "sorriso social". O bebé reconhece os mais próximos e reage aos estímulos externos, às gracinhas.

Isto indica que a sua faceta do aspeto psíquico se está a desenvolver ao ritmo certo. A visão é cada vez mais nítida, e ele passa a distinguir o mundo em 3D. O pescoço vai ficando mais durinho, e o bebé já consegue virar a cabeça quando ouve uma voz conhecida.

Esta é também a fase das cólicas. Algumas hormonas responsáveis pela maturidade do aparelho digestivo ainda não foram libertadas, causando aquele desconforto. O tipo de alimentação seguido pela mãe a amamentar afeta a saúde do bebé. Se esta for saudável, pode combater as cólicas.

Aos dois meses a perceção do bebé está mais aguçada. Começa a abrir os dedos e a descobrir as mãozinhas. É provável que passe muito tempo a observar as próprias mãos e a mexer os dedinhos.

Começa, então, a agarrar os objetos e levá-los à boca – outra grande novidade deste período. Nessa altura, a boca do bebé é uma das maneiras de este conhecer o mundo. Ainda não leva os pés à boca, mas adora saborear as mãozinhas, juntamente com brinquedos de textura macia que consegue agarrar.

A coluna está mais firme. Mais perto do próximo mês o bebé já consegue erguer bem a cabeça, o tronco, esticar os bracinhos e girar a cabeça à procura de objetos coloridos ou sons conhecidos. E começa a descobrir o som da própria voz, em balbucios, como se respondesse quando alguém fala com ele.

Aos três meses de idade surgem várias novidades: o bebé já gosta de brincar às escondidas com a mãe – por exemplo, ela tapa o rosto com as mãos ou esconde-se atrás de objetos, e ele responde à brincadeira.

Neste período ele pode tocar nos calcanhares, começando a descobrir os pezinhos. Durante o dia fica mais ativo, podendo vir a dormir a noite inteira. Uma característica marcante desta fase é o facto de não gostar de ficar sozinho e, quando isso acontece reclama, chorando.

Continua a levar tudo à boca, segue os objetos visualmente e tenta alcançar o que lhe interessa, erguendo o corpinho – pois nesta altura já é capaz de erguer o tórax, mesmo de bruços. A linguagem desenvolve-se com rapidez: ele presta atenção e fixa o olhar nos movimentos da boca de quem fala.

O normal desenvolvimento e crescimento da criança até esta fase foi assegurado, principalmente, por uma boa alimentação. Primeiro com o colostro – uma secreção líquida, às vezes amarelada, outras esbranquiçada e salgada, que normalmente antecede a produção de leite –, considerado a primeira vacina que os bebés recebem por conter inúmeros elementos benéficos para a sua saúde (é rico em vitaminas, protege contra infeções e fortalece a imunidade, além de contribuir para o amadurecimento do intestino). E depois com o leite materno.

Alimentação do recém-nascido e da mãe que amamenta

Existem fortes evidências de que o aleitamento materno é o meio mais normal e natural de "nutrir" (nutricional, imunológica e emocionalmente) o recém-nascido, em termos de crescimento e de desenvolvimento psicomotor.

As vantagens do aleitamento materno são múltiplas e já suficientemente reconhecidas, quer a curto ou longo prazo, para a mãe e para o bebé. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo até aos 6 meses de idade, e como complemento alimentar pelo menos até aos 2 anos.

O leite materno previne infeções gastrintestinais, respiratórias e urinárias, tem um efeito protetor sobre as alergias, nomeadamente às específicas das proteínas do leite de vaca, e faz com que os bebés tenham uma melhor adaptação a outros alimentos.

Além disso, melhora a resposta à vacinação, torna mais rápida a recuperação em caso de doenças, diminui o risco do síndrome de morte súbita do lactente, diminui a probabilidade de problemas ortodônticos e fonoaudiológicos associados ao uso do biberão, fornece benefícios económicos e sociais para a família, e ainda contribui para a saúde da mãe, ao reduzir o risco de cancro da mama e do ovário, e ajudar o útero a recuperar o seu tamanho normal, reduzindo o risco de hemorragia.

Estudos muito recentes referem que o leite materno também promove um melhor desenvolvimento cognitivo e emocional da criança, e uma redução da incidência de diabetes, doença de Crohn, obesidade, doenças cardiovasculares e de doença celíaca.

Existem poucas contraindicações para o aleitamento materno (infeção HIV e/ou tuberculose ativa e/ou toxicodependência materna, galactosemia do recém-nascido, entre outras). Alguns medicamentos – por exemplo, citostáticos, sais de ouro, sulfonamidas, cloranfenicol, tetraciclina, anticonvulsivantes – tomados pela mãe também podem passar para o recém-nascido através do leite, contraindicando o aleitamento materno.

Nestes casos excecionais, ou se a mãe tem dificuldade em produzir leite, existem no mercado leites destinados aos bebés até ao primeiro ano de idade, vulgarmente designados por "leites adaptados", também conhecidos por leites "artificiais", que são produzidos a partir do leite de vaca e depois adaptados de forma a assegurar as necessidades nutricionais do bebé.

A maioria das fórmulas infantís inclui elementos que se assemelham aos do leite materno, como os ácidos gordos polinsaturados de cadeia longa (LCPUFAs), essenciais ao neurodesenvolvimento, os nucleótidos, essenciais na resposta imunitária, e os pré e probióticos que desempenham uma função importante na constituição da flora intestinal e das defesas do recém-nascido, garantindo o seu normal crescimento e desenvolvimento.

O leite materno, contudo, oferece benefícios únicos. Apesar de ser o padrão de referência para a elaboração das fórmulas de leite infantis, a composição do leite produzido pela mãe é dinâmica, variando de mulher para mulher, ao longo de cada mamada e ao longo do crescimento e desenvolvimento da criança, o que o torna um alimento com características muito peculiares, razão pela qual a alimentação da mãe a amamentar deve ser alvo de um cuidado especial.

Regra geral a mãe que amamenta deve realizar uma dieta simples e diversificada, rica em ovos, carne, peixe, cereais e saladas de alface e cenoura. Deve minimizar a quantidade de alimentos crus na dieta diária, devendo esta consistir em 70 a 80 por cento de alimentos cozidos e apenas 20 a 30 por cento de alimentos crus, dando preferência a cozidos, grelhados, assados e fruta cozida.

Deve condicionar igualmente a ingestão de alimentos que produzam gás (tais como couve-flor, brócolos, cebola crua e favas); não ingerir bebidas estimulantes (chá preto, café e álcool) ou sumos gaseificados, dando preferência ao leite (que não deve exceder 1 litro/dia), água e infusões de cidreira, camomila ou funcho.

À semelhança do período da gravidez, a alimentação da mãe condiciona o tipo e a quantidade de nutrientes e outras substâncias que passam para o organismo do bebé e, consequentemente, a forma como ele próprio reage à alimentação. Determinados alimentos podem provocar irritações a alguns bebés, originando gases no intestino provocando as tão temidas cólicas, que embora sejam comuns nos primeiros meses de vida, podem tornar-se angustiantes para o bebé, e para os pais.

As investigações sugerem que além da alimentação da mãe, a imaturidade dos sistemas digestivo e nervoso do bebé são fatores que, combinados, podem dar origem às cólicas. Para as aliviar pode recorrer-se a uma massagem regular na barriga quando esta não esteja a doer, ou preparar um banho de imersão regulando a temperatura da água entre 36 a 37˚C.

Os pais podem contar ainda com os analgésicos infantis e medicamentos antiflatulência, mas apenas os prescritos por pediatra e somente na fase de cólicas. Saliente-se que todos os medicamentos apresentam contraindicações, sendo preferível dar prioridade a um banho mais demorado.

A higiene do bebé

Embora a higiene ao longo dos primeiros dias se restrinja a uma rigorosa limpeza do bebé, a partir do momento em que o resto do cordão umbilical cai e o umbigo cicatriza, o banho diário passa a constituir a forma ideal para manter a pele do bebé limpa, eliminando a sujidade que se acumula ao longo do dia.

Para além de constituir um momento de lazer e comunicação com os pais e da finalidade higiénica, o banho serve igualmente para que o bebé recupere todos os dias, durante alguns momentos, a agradável sensação que mantinha enquando imerso no líquido amniótico, sendo extremamente importante no plano psicológico e emocional, pois representa a oportunidade ideal para fortalecer os laços afetivos com os pais, que o acariciam e, ao mesmo tempo, fazem-no sentir seguro num momento tão agradável e divertido. Em suma, o banho deve representar um momento de diversão para o bebé.

Embora se possa lavar a cara do bebé durante o banho, pelo menos até aos seis meses isso deve ser feito em tempos diferentes, por vários motivos: por um lado, porque costuma ficar incomodado quando lhe salpicam o rosto quanto lhe é dado banho; depois porque convém não utilizar sabonete, sendo preferível utilizar água esterilizada, previamente fervida e arrefecida, ou soro fisiológico.

Devem passar-se pedaços de gaze ou algodão humedecido em água esterilizada, uma para cada passagem, pelas diferentes zonas do rosto, nomeadamente pelo contorno da boca e do queixo, de modo a eliminar os restos de leite; por cada olho, por cima das pálpebras, desde o ângulo interno até ao exterior, de modo a arrastar as secreções; por cada orelha, de modo a repassar todo o pavilhão auricular e sem se esquecer da parte de trás, mas sem entrar no canal auditivo e sem se tirar a cera. Para o secar, o melhor é utilizar uma gaze.

Quanto às unhas, a menos que o bebé nasça com as unhas muito compridas, não costuma ser necessário cortá-las durante o primeiro mês, já que os seus dedos são muito delicados. A partir do momento em que começam a crescer e a ficar duras, existindo o risco de o bebé se arranhar, deve-se começar a cortá-las com alguma regularidade, por exemplo 1 vez por semana, devendo-se utilizar uma tesoura especial, de pontas redondas e lâminas curtas, e cortar ao longo da extremidade do dedo, respeitando a sua curva, mas sem cortar demasiado.

Para a limpeza, hidratação e desobstrução nasal deve ser aplicado soro fisiológico no nariz (várias aplicações por dia, especialmente antes das mamadas). Geralmente, a desobstrução nasal ocorre quando o bebé tosse e/ou espirra.

Se houver secreções visíveis, podem remover-se delicadamente com a ponta de um cotonete em movimentos circulares, lentos e suaves. Por vezes, pode ser necessário aspirar o nariz com aspirador nasal.

Um dos aspetos mais importantes no que diz respeito à higiene, e mesmo à saúde do bebé, é a mudança da fralda. Deve-se trocar a fralda do bebé sempre que estiver suja ou, pelo menos, a cada três ou quatro horas após o final de cada mamada, pois durante os primeiros meses, tem habitualmente movimentos intestinais mais liquefeitos, várias vezes ao dia (possivelmente entre 8 a 10). Isso deve-se à dificuldade em absorver os alimentos tão bem como os bebés mais crescidos e uma grande parte passar do organismo para as fezes.

É importante mudar regularmente a fralda do bebé, dado que a combinação da urina com as bactérias das fezes pode sensibilizar a pele e provocar a assadura das fraldas que, apesar de atingir cerca de 60 por cento das crianças até aos 12 meses, não deve ser negligenciada. À medida que o bebé cresce e mama menos durante a noite, é necessário diminuir a frequência da muda das fraldas, trocando apenas quando estão sujas, especialmente no período noturno, para não perturbar e garantir que o bebé consegue criar uma rotina de sono.

O padrão de sono do recém-nascido e a chupeta

O padrão de sono do bebé/criança é um sistema global que se vai desenvolvendo nos primeiros meses de vida. O recém-nascido não distingue o sono diurno do noturno. Nesta fase inicial da vida, dormir bem e muito é tão essencial como comer.

Um bebé recém-nascido dorme cerca de 16 a 17 horas por dia, por períodos de 1 a 4 horas de cada vez, intercaladas por 1 a 2 horas acordado. Como passa cerca de 50 por cento do seu ciclo de sono em sono REM (sono leve e reparador), pode acordar muito facilmente. À medida que o padrão de sono se vai estabelecendo (entre as 8-10 semanas de vida), começam a surgir as primeiras dificuldades para adormecer o bebé.

É de realçar que a forma como os pais estabelecem a rotina e os hábitos de sono do bebé, assim como o comportamento que adotam perante o seu sono (seja durante o dia ou a noite), condicionam todo o padrão de sono da criança e a forma como esta aprende a dormir.

Os maus hábitos de sono são difíceis de corrigir. O bebé que se habituou a adormecer ao colo ou embalado vai necessitar deste estímulo para o primeiro adormecer e para readormecer todas as vezes que acorda durante a noite, acabando por se criar uma dependência que irá persistir durante muito tempo. É muitas vezes por esta razão que os pais recorrem a um dos "objetos de transição" mais conhecidos e mais "adorados" pelos bebés (e pelas mães), que é a chupeta.

Em nenhum outro idioma como o inglês a palavra chupeta resume tão bem o seu significado. Na língua mais falada do mundo, o termo para chupeta é "pacifier", que em tradução literal significa "pacificador", e é precisamente isso que o acessório preferido dos bebés faz: acalma os ânimos, pacifica!

O uso da chupeta, contudo, é um assunto controverso. Segundo alguns autores, um bebé recém-nascido não precisa de chupeta. A chupeta serve, antes de mais, para acalmar os pais. As opiniões dividem-se. Para alguns o seu uso é um vício que se deve evitar a todo o custo e para outros constitui uma solução para muitos dos problemas dos bebés. Cabe aos pais, após estarem informados das vantagens e das desvantagens do seu uso, fazerem a escolha mais acertada, de maneira a não prejudicar em nenhum aspeto o desenvolvimento, a saúde e a segurança do seu bebé.

Crescer em segurança

Apesar de muita gente pensar que durante o primeiro ano de vida os bebés pouco mais fazem do que comer e dormir, o perigo espreita quando menos se espera, e mesmo logo após o nascimento o bebé pode cair, queimar-se, ou ser vítima de acidente.

O mundo que ao longo do tempo a sociedade foi construindo está cada vez mais desadaptado às necessidades e caraterísticas do desenvolvimento dos bebés. À medida que crescem e se desenvolvem surgem novos riscos e rapidamente os acidentes passam a ser a maior ameaça à sua saúde e bem estar. É por isso urgente adquirir hábitos seguros desde o primeiro dia de vida.

Nesta fase é fundamental que a criança esteja sempre sob a vigilância de um adulto e que, mesmo a dormir, possa ser ouvida com facilidade; Para evitar quedas, não se deve deixar o bebé sozinho em cima de uma mesa, cama ou de um sofá, ainda que seja "apenas por um segundo"; Os irmãos só devem pegar-lhe quando acompanhados por um adulto; A cama deve obedecer às normas de segurança europeias, ser estável e sólida, e o colchão firme e bem adaptado ao tamanho da cama; Ao dormir, o bebé deve ser deitado de costas, e a roupa da cama não deve cobrir-lhe a cabeça; Para evitar o perigo de asfixia não devem ser colocadas almofadas, fraldas, brinquedos, gorros, laços ou fitas na cama.

Para evitar queimaduras devem manter-se os líquidos quentes (água, chá, café) afastados da criança; antes do banho deve verificar-se a temperatura da água, e ao dar o biberão, deve certificar-se a temperatura do leite, entornando uma gota no pulso. Ter em atenção que mesmo não podendo ainda virar-se sozinho, o bebé pode rebolar. Assim, para evitar quedas, deve manter-se sempre uma mão por cima do bebé quando se muda a fralda, e não o deixar só, em sofás ou outros móveis. No carrinho de passeio e na espreguiçadeira, prendê-lo sempre com o cinto e travar o carrinho quando estiver parado. Não pendurar sacos nas pegas do carrinho pois pode desequilibrar e cair para trás.

Em relação às queimaduras solares, é importante relembrar que os bebés são extremamente sensíveis aos raios solares, mesmo estando à sombra, devendo usar-se sempre um protetor solar de grau elevado recomendado pelo médico. Nesta idade, o bebé não deve ir à praia ou a locais muitos expostos ao sol, a não ser no início da manhã (até às 10h30) ou ao fim da tarde (depois das 18h30).

Mas se em casa os perigos espreitam, ao viajar de carro o perigo é ainda maior. Razão pela qual existe uma Lei que obriga a transportar o bebé num dispositivo de retenção ("cadeirinha"), aprovada segundo as normas europeias, desde a saída da maternidade.

A cadeirinha deve ser homologada e adequada à idade, estatura e peso da criança, que deve viajar num sistema de retenção voltado para trás, que está preso ao automóvel, com o cinto de segurança ou através de um sistema Isofix, num lugar sem airbag frontal ativo. Esta é a posição mais segura para viajar nos primeiros anos, devido ao peso da cabeça e fragilidade do pescoço do bebé. Desta forma, a cabeça, o pescoço e a região dorsal são apoiados uniformemente, pelo que estarão melhor protegidos, em caso de acidente. Refira-se que o aumento da utilização destas cadeiras tem reduzido o número de mortes e ferimentos em crianças, o que demonstra a sua eficácia e a importância da sua utilização.

O seguimento destes conselhos vai permitir criar um ambiente mais seguro em casa, e em viagem, para o bebé. Mas atenção! Criar um ambiente seguro não é "fechar o bebé a sete chaves" ou mantê-lo "numa redoma".

Para se desenvolver, o bebé tem que explorar o mundo! A missão dos progenitores é ajudá-lo nessa tarefa.

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Autor:
Tupam Editores

Última revisão:
28 de Novembro de 2024

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