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Pastilhas elásticas: afinal até podem beneficiar a saúde

Colorida, saborosa, relaxante, divertida e com uma textura fora do comum, a pastilha elástica sempre conquistou jovens e acompanhou adultos. Embora muitos a desprezem, outros não passam sem mastigar pelo menos uma por dia. Mas a dúvida mantém-se, afinal faz mal ou é benéfica para a saúde?

Pastilhas elásticas: afinal até podem beneficiar a saúde

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Atualmente, são feitas 1,75 triliões de pastilhas elásticas por ano em todo o mundo. Por hábito, associamos o seu consumo a uma série de malefícios dentro dos padrões de atitudes corretas para se ter uma boca saudável, no entanto, em determinadas circunstâncias, o consumo de pastilha também pode ser benéfico.

Para começar, pode ser benéfica para a higiene oral. Embora não substitua de maneira alguma a escovagem dos dentes, é uma boa forma de lhes fazer uma limpeza superficial quando não se pode recorrer à escova e à pasta.
A mecânica de mascar e o atrito da mesma com os dentes provocam uma certa limpeza dos dentes. Quanto mais espessa for a pastilha, melhor será o seu resultado.

Hoje em dia, já existem facilmente disponíveis no mercado pastilhas com xilitol, que será a escolha adequada. O xilitol tem capacidade efetiva na redução dos níveis de bactérias que provocam a cárie dentária, tem a capacidade de inibir a acumulação de placa bacteriana e da desmineralização do esmalte, permitindo o estabelecimento de condições para a remineralização de lesões de cárie em estado inicial.

Além disso, com a limpeza superficial que a pastilha proporciona, o hálito é favorecido já que há a renovação das células da boca. Mas atenção, será momentaneamente e não se aplica a todas as pessoas, pois quem sofre com problemas orais poderá ter o efeito inverso, ou seja, vai piorar a sensação de mau hálito.

As pastilhas elásticas podem até ser indicadas para certos tratamentos orais. Em alguns casos, a pastilha é recomendada com ação de fisioterapia. Por exemplo, quando existe inflamação dos músculos ou abertura limitada da boca, o uso da pastilha é benéfico para minimizar o inchaço, fortalecer a musculatura e recuperar os movimentos da mandíbula.

Ainda ao nível oral, mastigar pastilhas aumenta o fluxo de saliva na boca, pelo que pode ser a solução para quem tem a boca e a garganta secas.

Quem está de dieta também pode beneficiar se mastigar pastilhas elásticas, isto porque contribuem para uma sensação de saciedade. A comunicação entre o estômago e o cérebro demora cerca de 30 minutos a ser estabelecida, motivo pelo qual devemos comer devagar, pois enquanto a mensagem de que começámos a comer não chega ao cérebro, continuamos a comer, acreditando que estamos com fome. Mascar uma pastilha 10 minutos antes de iniciar uma refeição pode resultar numa transmissão de saciedade mais rápida. Além disso, enquanto se mastiga uma pastilha elástica queimam-se calorias – podem mesmo queimar-se 11 calorias no espaço de uma hora.

Mastigar pastilhas elásticas também ajuda a diminuir o stress e a ansiedade, crê-se que melhore a memória e que aumente a concentração. Estudos recentes comprovaram que a função cognitiva e o desempenho geral em testes melhoraram significativamente quando os indivíduos mastigavam pastilha. No que respeita à concentração, mastigar pastilha aumenta o estado de alerta devido ao movimento constante da mandíbula.

Importa referir que se deve escolher a pastilha elástica com cuidado, dando-se preferência a uma goma natural. Desta forma, está-se a evitar mastigar dezenas e dezenas de produtos químicos sintéticos. Deve verificar que a pastilha não contém açúcar nem aspartame, uma substância suspeita de propiciar o cancro e os partos prematuros.
Para o substituir, os melhores produtos contêm xilitol, sorbitol ou manitol – edulcorantes com reputação anti-cárie. Por último, o ideal é que contenha um óleo essencial antibacteriano, o que permite reforçar os efeitos da mastigação na higiene bucodentária.

Fonte: Tupam Editores

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