Manitol

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência no Dopping
O que é
O Manitol é um açúcar-álcool ou poliálcoool (poliol) constituído por seis carbonos de fórmula química C6H14O6. É um sólido branco e cristalino. Do ponto de vista estrutural, possui quatro carbonos quirais.

O carboidrato é encontrado em diversos vegetais como aipo, cebola, beterraba, aipo, figo e azeitonas. Além disso, está presente em alguns exsudatos, líquidos que manam de árvores e algas marinhas.

O manitol é altamente versátil, possuindo grande aplicabilidade. Possui baixo valor calórico e é eliminado do corpo antes de ser metabolizado.

O manitol é um tipo de açúcar que pode ter várias utilizações como por exemplo:

Na fabricação de condensadores electrolíticos secos, que são usados em rádios, videocassetes e televisores, podendo por isso tais aparelhos serem atacados por insectos, em particular formigas.
Em alimentos dietéticos.
No fabrico de resinas e plastificantes.
Como diurético.
Como adoçante.
Em diversas doenças.

Quando administrado intravenosamente, o manitol exerce um efeito osmótico. É usado para forçar a produção de urina em pessoas com insuficiência renal aguda, aumentando a excreção urinária. Previne-se a falência dos rins e acelera-se a eliminação de substâncias tóxicas do corpo. Portanto, o manitol encontra aplicação na medicina como um diurético osmótico.

É também utilizado em diagnóstico.

Dopping: Substância proibida - Portaria n.º 411/2015, de 26 de novembro - Aprova a Lista de Substâncias e Métodos Proibidos para 2016 e revoga a Portaria n.º 270/2014, de 22 de dezembro.
Usos comuns
O Manitol é indicado para identificar hipe-reactividade brônquica em indivíduos com um valor base do volume expiratório forçado no primeiro segundo (FEV1) de 70% ou mais dos valores de referência.

Manitol é indicado para o tratamento da fibrose quística (FQ) em adultos com idade igual ou superior a 18 anos, como terapêutica adjuvante do melhor padrão de cuidados.

Manitol é inalado para os pulmões para ajudar os doentes com fibrose quística, uma doença hereditária que afecta as glândulas dos pulmões, intestino e pâncreas que segregam fluidos, como muco e sucos digestivos.

Manitol ajuda ao aumentar a quantidade de água à superfície das suas vias respiratórias e na sua expectoração.
Isto ajuda os seus pulmões a eliminarem o muco com mais facilidade.
Ajuda também a melhorar o estado dos seus pulmões e a sua respiração.
Em resultado disto, pode sofrer de “tosse produtiva”, o que também ajuda a eliminar o muco dos pulmões.

- Prevenção da insuficiência renal aguda (após resposta positiva ao teste de perfusão);
- Redução da pressão intracraneana;
- Diurese forçada para promover a excreção urinária de substâncias tóxicas;
- Terapêutica sistémica de suporte para o glaucoma agudo.
Tipo
Molécula pequena.
História
A descoberta do manitol é atribuída a Joseph Louis Proust em 1806.
Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde.
Foi originalmente feito de freixo em flor e chamado maná devido a sua suposta semelhança com o alimento bíblico.
O manitol está na lista de medicamentos proibidos da Agência Mundial Antidopagem devido a preocupações de que ele possa mascarar outros medicamentos.

O manitol tem uma origem natural, o MANÁ (do hebraico "man hu"), uma seiva que exsuda do tamarisco (Tamarix gallica).

Até 1920, o exsudato produzido por freixo maná (Fraxinus ornus) era a fonte comercial de manitol.

Actualmente, as principais fontes de obtenção do carboidrato são:
- Síntese industrial (Hidrogenação catalítica)
- Biossíntese
- Síntese enzimática
Indicações
O Manitol é indicado para identificar hipe-reactividade brônquica em indivíduos com um valor base do volume expiratório forçado no primeiro segundo (FEV1) de 70% ou mais dos valores de referência.

Manitol é indicado para o tratamento da fibrose quística (FQ) em adultos com idade igual ou superior a 18 anos, como terapêutica adjuvante do melhor padrão de cuidados.

- Prevenção da insuficiência renal aguda (após resposta positiva ao teste de perfusão);
- Redução da pressão intracraneana;
- Diurese forçada para promover a excreção urinária de substâncias tóxicas;
- Terapêutica sistémica de suporte para o glaucoma agudo.
Classificação CFT

3.4.1.5 : Diuréticos osmóticos

Mecanismo De Acção
Os dados publicados indicam que o manitol inalado aumenta a osmolaridade nas vias aéreas, o que resulta na libertação de diferentes mediadores broncoconstritores pelas células inflamatórias dentro das vias aéreas.

Os mediadores agem através de receptores específicos para provocar a contracção do músculo liso brônquico e o estreitamento das vias aéreas.

O Manitol devido ao seu efeito osmótico provoca um deslocamento de líquido intracelular para o espaço extracelular.

Efeitos nos rins
Manitol passa para os túbulos renais por filtração glomerular e só uma pequena percentagem é reabsorvida nos túbulos. Nos túbulos exerce o seu efeito osmodiurético através do aumento da pressão osmótica, provocando o bloqueio da absorção de água do filtrado glomerular. As perfusões de manitol levam a um aumento da perfusão renal e, consequentemente, a um aumento da taxa de filtração glomerular.

Devido ao seu efeito positivo na produção e excreção de urina, o manitol pode prevenir a insuficiência renal funcional e a transição para o dano orgânico renal, respectivamente.

Manitol aumenta a excreção de sódio, que é acompanhada por uma excreção relativa elevada de água e também um aumento de potássio, cloreto de sódio, fósforo, lítio, magnésio, ureia e ácido úrico.

Efeitos no cérebro
Manitol não atravessa a barreira hematoencefálica, excepto quando há níveis muito elevados de manitol sérico ou acidose. Desde que a função da barreira sangue-cérebro esteja intacta, um gradiente osmótico entre o sangue e o tecido cerebral é construído, e o líquido é retirado do tecido cerebral. Assim, a existência de um edema cerebral é reduzida e a pressão intracraneana diminui.

No entanto, se a função da barreira hematoencefálica é prejudicada, por exemplo, em casos de acidose, o manitol passa lentamente para o tecido cerebral e, consequentemente, o gradiente osmótico pode ser revertido. Isto resulta numa mudança de líquido no tecido cerebral e, eventualmente, um novo aumento da pressão intracraneana (efeito rebound).

Efeitos oculares
O manitol reduz a pressão intra-ocular através da construção de um gradiente osmótico. O líquido é retirado da câmara anterior do olho e a pressão intra-ocular é reduzida.
Posologia Orientativa
MEIO DE DIAGNÓSTICO
Adultos:
As cápsulas são fornecidas em forma de kit contendo o número suficiente de cápsulas para completar uma dose máxima para despistagem e um inalador.

A resposta da via aérea ao Manitol é medida através do FEV1.

TRATAMENTO FIBROSE QUÍSTICA (FQ)
A dose recomendada de Manitol é de 400 mg duas vezes por dia.

Requer a inalação do conteúdo de dez cápsulas através do dispositivo inalador, duas vezes por dia.

OUTROS
- Prevenção da insuficiência renal aguda (após resposta positiva ao teste de perfusão):
Como regra, 1 - 1,5 g de manitol por kg de peso corporal (PC), são perfundidas em 1,5 - 4 horas, correspondendo a cerca de 10 - 15 ml/kg de peso corporal de Manitol 10%.

- Redução da pressão intracraneana:
Como regra, 1,5 - 2 g de manitol por kg de peso corporal, são perfundidas em 30 - 60 minutos, correspondendo aproximadamente a 10 - 20 ml/kg de peso corporal de Manitol 10%.

- Diurese forçada para promover a excreção urinária de substâncias tóxicas:
A dose inicial é de 2,5 g de manitol, o que corresponde aproximadamente a 250 ml de Manitol 10%, seguida de uma dose que produz uma diurese de pelo menos 100 - 150 ml/hora, de preferência, no entanto, cerca de 500 ml/hora mantêm um balanço positivo de 1 - 2 litros.

- Terapêutica sistémica de suporte para o glaucoma agudo:
No geral, aproximadamente 1,5 g de manitol por kg de peso corporal, correspondentes a aproximadamente 15 ml/kg de peso corporal de Manitol 10% são perfundidas em 30 - 60 minutos.
Administração
MEIO DE DIAGNÓSTICO
Antes da despistagem, deve ser realizada a espirometria e deve ser estabelecida a reprodutibilidade do valor base do FEV1.

O doente deve estar sentado confortavelmente e ser aconselhado a manter uma boa postura para facilitar o fornecimento eficaz do Manitol aos pulmões.

O teste deverá realizar-se como se segue:
1. Aplicar uma pinça de nariz.

O doente deverá ser orientado a respirar pela boca.

2. Inserir a cápsula de 0 mg no dispositivo de inalação.

Perfurar a cápsula pressionando cuidadosamente os botões laterais do dispositivo, apenas uma vez (uma segunda perfuração poderá esmagar as cápsulas).

3. O doente deverá expirar completamente, antes de inalar através do dispositivo numa inspiração controlada, rápida e profunda.

4. Após a inspiração profunda, começar a contar 60 segundos.

O doente deverá suster a sua respiração durante 5 segundos e expirar pela boca antes de retirar a pinça do nariz.

5. Ao fim de 60 segundos, meça o FEV1 pelo menos em duplicado para obter duas medições reproduzíveis.

A leitura mais elevada passará a ser o valor base do FEV1.

O FEV1 pretendido é calculado multiplicando o valor base do FEV1 por 0,85.

6. Inserir a cápsula de 5 mg no dispositivo de inalação e proceder como indicado anteriormente.

7. Repetir os passos 1 – 5 seguindo a escala de doses apresentada no quadro abaixo até o doente alcançar uma resposta positiva ou até terem sido administrados 635 mg.

TRATAMENTO FIBROSE QUÍSTICA
A dose inicial de Manitol (400mg) deve ser utilizada sob a supervisão e a monitorização de um médico ou qualquer outro profissional de saúde experiente, com formação adequada e equipado com os instrumentos necessários para realizar espirometria, monitorizar a saturação de oxigénio (SpO2) e controlar os broncospasmos agudos, incluindo o uso adequado de equipamento de reanimação.

A avaliação da dose inicial deve ser realizada de acordo com os seguintes passos:
Passo 1: os níveis basais de VEF1 e SpO2 do doente são medidos antes da dose inicial
Passo 2: o doente inala 40mg (1x cápsulas de 40 mg) e a SpO2 é monitorizada
Passo 3: o doente inala 80 mg (2x cápsulas de 40 mg) e a SpO2 é monitorizada
Passo 4: o doente inala 120 mg (3x cápsulas de 40 mg), o VEF1 é medido e a SpO2 é monitorizada
Passo 5: o doente inala 160 mg (4x cápsulas de 40 mg), o VEF1 é medido e a SpO2 é monitorizada
Passo 6: o VEF1 do doente é medido 15minutos após a dose inicial.
Os doentes com asma podem sofrer um ligeiro broncospasmo temporário reversível após a avaliação da dose inicial e, por conseguinte, todos os doentes devem ser monitorizados até o VEF1 regressar aos níveis basais.

Regime de dose terapêutica
O regime de dose terapêutica não deve ser prescrito enquanto a avaliação da dose inicial não for realizada.
No caso dos doentes que estejam a receber diversas terapêuticas respiratórias, a ordem recomendada é:
1. Broncodilatador
2. Manitol
3. Fisioterapia/exercício
4. Dornase alfa (se aplicável)
5. Antibióticos inalados (se aplicável)

Deve ser administrado um broncodilatador 5 a 15 minutos antes de cada dose de Manitol.

Manitol é administrado pela via de inalação oral, utilizando o inalador fornecido na embalagem.
Não deve ser administrado por qualquer outra via, nem utilizando qualquer outro inalador. As cápsulas não podem ser engolidas.
As doses devem ser tomadas de manhã e à noite. A última dose deve ser tomada 2 a 3horas antes de deitar.

OUTROS
Uso intravenoso.
As soluções devem ser perfundidas apenas por via intravenosa, caso contrário, em situações de perfusões da solução através de veias periféricas, podeocorrer irritação dos tecidos. Em 15% e 20% dos casos, pode ocorrer necrose tecidular e/ou síndrome compartimental devido à falta de osmolaridade das soluções.

Como regra geral, a solução é administrada por perfusão, num curto período de tempo.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao manitol.

O Manitol não deverá ser administrado a doentes com limitação respiratória grave (FEV1 <50% calculado ou <1,0 l) ou em condições que possam ser agravadas por broncoespasmo induzido ou manobras de expiração repetida.

Estas incluem: aneurisma aórtico ou cerebral, hipertensão não controlada, enfarte do miocárdio ou acidente vascular cerebral nos seis meses precedentes.

- Oligoanurias ou anurias persistentes após teste de perfusão;
- Insuficiência cardíaca grave;
- Edema pulmonar;
- Desidratação;
- Hiperosmolaridade plasmática, i.e. >32 mOsm/kg;
- Hemorragia intracraneana;
- Obstruções no tracto urinário.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
MEIO DE DIAGNÓSTICO:
Um resultado positivo com Manitol pode produzir sintomas de broncoespasmo, tais como constrição no peito, tosse ou sibilos.

A população de segurança foi constituída por 1046 indivíduos, incluindo doentes com asma, sintomas indicadores de asma e indivíduos saudáveis dos 6 a 83 anos de idade que participaram em dois ensaios clínicos.

A distribuição racial dos indivíduos foi a seguinte: 84% de caucasianos, 5% de asiáticos, 4% de negros e 7% de outras raças.

No estudo DPM-A301, os efeitos adversos foram vigiados desde o início da despistagem até uma semana após o dia da despistagem.

Dada a curta semivida do manitol, espera-se uma diminuição da ligação causal neste período de tempo.

Não foram registadas quaisquer ocorrências adversas durante o estudo.

A maior parte das ocorrências adversas foram consideradas leves e transitórias.

A maior parte dos doentes tiveram tosse durante a despistagem, no entanto, foi apenas ocasional na maioria destes doentes (87%).

Nos restantes, esta foi suficientemente frequente para provocar algum atraso na continuação da despistagem (13%) ou a sua interrupção (1%).

A dor faringolaríngea foi também frequentemente verificada como efeito adverso; a sua ocorrência poderá ser reduzida se se passar a boca por água depois do teste.

Cinco indivíduos adultos (0,6%) suspenderam a sua participação nos estudos um dia depois da administração do Manitol devido a tosse, redução da função pulmonar, tremores, garganta inflamada e irritada.

Um indivíduo (0,4%) suspendeu a sua participação nos estudos um dia depois da administração do Manitol devido a vómitos.

Lista tabulada de reacções adversas:

Infecções e infestações:
Frequentes: Nasofaringite

Doenças do sistema nervoso:
Frequentes: Dor de cabeça
Pouco frequentes: Tonturas

Afecções oculares:
Pouco frequentes: Irritação ocular

Vasculopatias:
Pouco frequente: Afrontamento, Algidez periférica

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:
Frequentes: Dor faringolaríngea, Tosse*, Rinorreia, Irritação da garganta,
Agravamento da asma, Dispneia
Pouco frequente: Rouquidão, Epistaxe, Saturação de oxigénio diminuída

Doenças gastrointestinais:
Frequentes: Náuseas, Vómitos
Pouco frequente: Dor abdominal alta, Diarreia, Úlceração da boca

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Pouco frequente: Prurido, hiperidrose

Afecções musculo-esqueléticas e dos tecidos conjuntivos:
Pouco frequentes: Dor musculosquelética

Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Frequentes: Constrição no peito
Pouco frequente: Fadiga, Sensação de nervosismo, Sede

* A tosse foi definida como efeito indesejável durante o teste de despistagem
apenas quando conduziu à interrupção da despistagem.

TRATAMENTO FIBROSE QUÍSTICA (FQ):
Pare de utilizar Manitol e consulte de imediato um médico se observar os seguintes efeitos secundários graves:

- Dificuldade em respirar, que pode ser causada pelo estreitamento das vias respiratórias, agravamento dos sintomas da asma ou sibilos. Isto acontece com frequência e pode afectar até 1 doente em cada 10.

- Tossir sangue ou expelir sangue na expectoração. Isto acontece com frequência.

Se tiver algum dos seguintes efeitos secundários, fale de imediato com o médico:
- Tosse grave. Isto acontece com frequência.
- Agravamento dos sintomas. Isto acontece com frequência.

Outros efeitos secundários incluem:
Muito frequentes (podem afectar mais de 1 doente em cada 10)
- Tosse

Frequentes
- Desconforto no peito
- Dor de cabeça
- Dor na parte de trás da boca e garganta e desconforto quando engole
- Irritação da garganta
- Vómitos, vómitos depois de tossir

Pouco frequentes (podem afectar até 1 doente em cada 100)
- Sensação de queimadura ou de dor na língua
- Diabetes relacionada com a FQ
- Dor no peito e nas costas
- Mudança da voz
- Suores frios
- Congestão
- Desidratação
- Redução do apetite
- Diarreia
- Dores nos ouvidos
- Sensação de cansaço
- Sensação de tonturas
- Sensação de mal-estar
- Gripe e febre
- Gases
- Azia
- Dor hernial
- Hiperventilação
- Comichão, erupção cutânea, acne
- Rigidez e dor nas articulações
- Pensamentos mórbidos
- Ulceras na boca
- infecção das vias respiratórias
- Corrimento nasal
- infecção da expectoração
- Dificuldade em dormir
- Infecção da boca por leveduras (sapinhos)
- Perda acidental de urina
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Não deve administrar-se Manitol durante a gravidez.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Não deve administrar-se Manitol durante a amamentação.
Dopping
Dopping
Dopping:Diuréticos e Agentes Mascarantes. Administração intravenosa. Para administração intravenosa. Substância probida - Portaria n.º 411/2015, de 26 de novembro - Aprova a Lista de Substâncias e Métodos Proibidos para 2016 e revoga a Portaria n.º 270/2014, de 22 de dezembro.
Precauções Gerais
MEIO DE DIAGNÓSTICO
O Manitol deverá ser administrado apenas por inalação.

O manitol inalado provoca broncoconstrição.

O teste de inalação Manitol deverá ser realizado apenas em laboratórios/clínicas apropriados sob a supervisão de um médico experiente e por um médico ou outro profissional da saúde convenientemente formado para realizar testes de despistagem brônquica e para actuar perante broncoespasmos agudos.

O médico responsável, adequadamente formado para tratar um broncoespasmo agudo, incluindo a utilização adequada de equipamento de reanimação, deverá estar suficientemente próximo para reagir rapidamente a uma emergência.

Deverão estar disponíveis um estetoscópio, um esfigmomanómetro e um oxímetro de pulso.

Os doentes não deverão ser deixados sozinhos durante o procedimento a partir do início da administração do Manitol.

Deverão estar presentes na área de teste medicamentos para tratar broncoespasmo grave.

Estes incluem adrenalina para injecção subcutânea e salbutamol ou outros agonistas beta em inaladores com medidor de doses.

Deverá haver oxigénio disponível.

Deve estar rapidamente disponível um nebulizador de baixo volume para a administração de broncodilatadores.

Devem ser tidas precauções gerais quando se realizam testes de espirometria e despistagem brônquica, incluindo prudência em doentes com as seguintes condições: deficiência respiratória (valor base do FEV1 de menos de 70% dos valores referência ou um valor absoluto de 1,5 l ou menos em adultos), broncoconstrição induzida por espirometria, hemoptise de origem desconhecida, pneumotórax, cirurgia abdominal ou torácica recente, cirurgia intra-ocular recente, angina instável, incapacidade de realizar espirometria de qualidade aceitável ou infecção do aparelho respiratório superior ou inferior nas 2 semanas precedentes.

Deverá administrar-se uma dose padrão de broncodilatadores e suspender a despistagem Manitol se um doente apresentar asma induzida por espirometria ou se o seu FEV1 for superior a 10% após a administração continuada de cápsulas de 0 mg.

Exercício: No dia do teste deverá ser completamente evitado o exercício vigoroso, já que este poderá afectar os resultados.

Fumar: Já que fumar pode afectar os resultados do teste recomenda-se que os doentes se abstenham de fumar durante pelo menos 6 horas antes do teste.

Os efeitos de testes com Manitol repetidos num curto espaço de tempo não foram averiguados, portanto deve dar-se especial atenção ao uso repetido de Manitol.

População pediátrica
O teste Manitol não deverá ser utilizado em doentes com menos de 6 anos de idade dada a sua incapacidade de fornecer medições espirométricas reproduzíveis.

A informação sobre o uso de Manitol em doentes com idades compreendidas entre os 6 e os 18 anos é limitada, e como tal não é recomendado o uso de Manitol nesta população.

TRATAMENTO FIBROSE QUÍSTICA (FQ)
Hiperresponsividade ao manitol
Os doentes devem ser monitorizados em termos de hiperresponsividade brônquica ao manitol inalado durante a sua avaliação da dose inicial, antes de começarem o regime de dose terapêutica de Manitol.

No caso de não poderem realizar espirometria, os doentes não poderão ser submetidos a uma avaliação da dose inicial e não lhes pode ser prescrito Manitol.

Aplicam-se as precauções habituais relativamente à monitorização da hiperresponsividade brônquica.

O regime de dose terapêutica de Manitol não deve ser prescrito a doentes com hiperresponsividade.

Considera-se que um doente apresenta hiperresponsividade ao manitol inalado e que o regime de dose terapêutica não lhe pode ser prescrito se apresentar alguma das seguintes situações:
- ≥10% de diminuição relativamente ao nível inicial em termos de SpO2 em qualquer ponto da avaliação;
- a diminuição do VEF1 relativamente ao nível inicial é ≥20% a 240mg de dose cumulativa;
- o VEF1 diminuiu 20
- <50% (desde o nível inicial) no final da avaliação e não regressa a <20% no espaço de 15minutos;
- o VEF1 diminuiu ≥50% (desde o nível inicial) no final da avaliação.

Caso se suspeite de uma reacção de hiperresponsividade induzida pela terapêutica, Manitol deve ser descontinuado.

Broncospasmos
Podem ocorrer broncospasmos com a inalação do medicamento e têm sido notificados com Manitol em estudos clínicos, inclusivamente em doentes que não apresentaram hiperresponsividade à dose inicial do manitol inalado.

Os broncospasmos devem ser tratados com um broncodilatador ou conforme clinicamente adequado.

Caso exista evidência de broncospasmos induzidos pela terapêutica, o médico deve avaliar cuidadosamente se os benefícios do uso continuado de Manitol são superiores aos riscos para o doente.

Todos os doentes devem ser formalmente revistos após cerca de seis semanas de tratamento com Manitol para avaliar os sinais e sintomas sugestivos de broncospasmos induzidos pelo fármaco.

Asma
A segurança/eficácia de manitol em doentes com asma não foi adequadamente estudada.

Os doentes com asma devem ser cuidadosamente monitorizados para detecção do agravamento dos sinais e sintomas da asma após a dose inicial de Manitol.

Os doentes têm de ser informados da necessidade de comunicar o agravamento dos sinais e sintomas da asma ao médico durante o uso terapêutico.

Caso exista evidência de broncospasmos induzidos pela terapêutica, o médico deve avaliar cuidadosamente se os benefícios do uso continuado de Manitol são superiores aos riscos para o doente.

Os broncospasmos devem ser tratados com um broncodilatador ou conforme clinicamente adequado.

Hemoptise
A hemoptise tem sido notificada com frequência com Manitol em estudos clínicos.

Manitol não foi estudado em doentes com antecedentes de episódios significativos de hemoptise (> 60 ml) nos três meses anteriores.

Consequentemente, estes doentes devem ser cuidadosamente monitorizados e o Manitol deve ser suspenso na eventualidade de hemoptise maciça.

Considera-se uma hemoptise maciça/grave em caso de:
• hemorragia aguda ≥240ml num período de 24 horas
• hemorragia recorrente ≥100ml/dia ao longo de vários dias

O restabelecimento ou a suspensão de Manitol após episódios mais pequenos de hemoptise deve basear-se em critérios clínicos.

Tosse
A tosse foi notificada com muita frequência com a utilização de Manitol em estudos clínicos.

Os doentes devem receber formação na prática da técnica de inalação correcta durante o tratamento e ser informados da necessidade de notificarem o médico da ocorrência de tosse persistente com a utilização de Manitol.

Função pulmonar comprometida
A segurança e a eficácia não foram demonstradas em doentes com um VEF1 inferior a 30% do previsto.

A utilização de Manitol não é recomendada nestes doentes.

Bronquiectasia não FQ
A eficácia e a segurança não foram estabelecidas em doentes com bronquiectasia não CF.

Por conseguinte, o tratamento com Manitol não é recomendado.

SOLUÇÃO PARA PERFUSÃO
Esta solução é apenas indicada para osmoterapia.

A solução deve ser administrada com precaução em casos de hipervolemia.

Nos casos de oligoanúria ou anúria, a osmoterapia com soluções de manitol apenas deve ser realizada após teste positivo de perfusão.

As soluções devem ser administradas com grande precaução em casos de insuficiência cardíaca compensada, devido à rápida expansão do espaço extracelular que pode causar insuficiência cardíaca.

Doentes com risco cardiovascular devem ser avaliados antes do primeiro tratamento e monitorizados durante a terapêutica.

Antes do início da diurese osmótica, deve ser assegurada a hidratação do doente. Casos de desidratação devem ser corrigidos antes do início da terapêutica.

O tratamento deve ser imediatamente interrompido, em caso de disfunção renal, uma vez que pode indicar vasculização reversível, de modo a prevenir nefrose progressiva irreversível.

A monitorização clínica durante a osmoterapia deve incluir controlo de electrólitos, água e equilíbrio ácido-base, osmolaridade sérica, função renal, função cardíaca e pressão sanguínea.

A eficácia de todos os agentes osmoterapêuticos decresce após terapias sucessivas uma vez que o gradiente osmótico diminui, por exemplo entre o sangue e os olhos ou o tecido cerebral.

Devido à entrada lenta do manitol no tecido cerebral pode ocorrer efeito rebound de hipertensão intracraneana, em especial após doses repetidas.

É recomendado o uso de um sistema fechado de recolha para a monitorização da excreção urinária.

As soluções de manitol não devem ser administradas simultaneamente, através da mesma linha de perfusão, com, antes ou após transfusões sanguíneas devido ao risco de pseudo-aglutinação.

Manitol interfere com a determinação de
• fosfato inorgânico no sangue, resultando em valores demasiado elevados ou demasiadado baixos
• etilenoglicol.
Cuidados com a Dieta
No dia da prova, não tome café, chá ou bebidas à base de cola e não coma chocolate ou quaisquer outros alimentos que contenham cafeína.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.

Indivíduos susceptíveis podem sofrer uma reacção de hipe-reactividade causada pela sobredosagem.

A reacção pode ser tratada com um broncodilatador.

Há alguma experiência com o manitol em estudos clínicos onde os doentes tiveram uma diminuição de 15% no FEV1 e inalaram uma dose suplementar (estes estudos utilizaram 20-25% como diminuição do FEV1 pretendida).

A diminuição máxima registada foi de 50,2%.

Se ocorrer broncoconstrição excessiva, deve ser administrado um agonista beta2 e oxigénio se necessário.

SOLUÇÃO PARA PERFUSÃO
Sintomas
Perfusões demasiado rápidas ou sobredosagens de manitol podem causar sobrecarga aguda do volume do sistema cardio-vascular, nomeadamente sob condições de produção insuficiente de urina.

Osmoterapia excessiva pode conduzir a grandes perdas de líquidos e electrólitos, levando a distúrbios circulatórios.

Em doentes com rins saudáveis têm sido observadas intoxicações com doses de manitol de 400 - 1200 g administradas em 2 dias.

Intoxicações graves têm sido observadas em doentes com insuficiência renal, com doses de 100 - 400 g administradas em 1 - 3 dias.

Como resultado do efeito osmótico das intoxicações por soluções de manitol pode manifestar-se sobrecarga aguda de líquido, desequilíbrio electrolítico e desordens do sistema nervoso central. As manifestações clínicas de intoxicação incluem hipertensão, insuficiência cardíaca, pulmonar e edema periférico, estados de confusão, letargia, estupor e algumas vezes coma, convulsões, náuseas, vómitos e poliúria, possivelmente seguido de oligo- ou anúria, como consequência da perda de líquido por hipotensão ou taquicardia.

Doses elevadas de manitol na presença de acidose podem causar danos tóxicos do sistema nervoso central.

Doses elevadas de manitol podem provocar insuficiência renal aguda. Existem resultados que indicam que a administração simultânea de diuréticos ou a préexistência de insuficiência renal podem aumentar o risco de aparecimento de insuficiência renal aguda.

Tratamento
Deve-se parar imediatamente a perfusão, corrigir os desequilíbrios hídrico e electrolítico, e fazer hemodiálise para a protecção da função renal e eliminação do manitol, a fim de reduzir a osmolaridade sérica, em casos particulares de oligo- ou anúria.

A perda de líquidos e electrólitos deve ser corrigida através da perfusão de soluções electrolíticas. A substituição de electrólitos específicos pode ser realizada por meio de electrólitos concentrados que podem ser adicionados à solução de perfusão. As soluções electrolíticas devem ser administradas separadamente das soluções de manitol, por exemplo, através de cateter múltiplo.
Terapêutica Interrompida
Caso se tenha esquecido de uma dose, utilize-a logo que se lembre e prossiga como habitualmente.
Contudo, se estiver quase na altura da dose seguinte, não tome a dose esquecida.
Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Não conservar acima de 25°C.
Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade.
Não congelar.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Não recomendado/Evitar

Tobramicina Manitol

Observações: n.d.
Interacções: Alguns diuréticos podem potenciar a toxicidade dos aminoglicosidos, ao alterar as concentrações dos antibióticos no sangue e tecidos. Tobramicina não deve ser administrado concomitantemente com furosemida, ureia ou manitol. - Manitol
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Besilato de atracúrio Manitol

Observações: n.d.
Interacções: Do mesmo modo que outros agentes de bloqueio neuromuscular não despolarizantes, a magnitude e/ou duração do bloqueio neuromuscular despolarizante do Besilato de Atracúrio pode aumentar como resultado da interacção com: Diuréticos: Furosemida e possivelmente manitol, diuréticos tiazídicos e acetazolamida. - Manitol
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Besilato de cisatracúrio Manitol

Observações: n.d.
Interacções: Efeito aumentado: Por anestésicos, tais como enflurano, isoflurano, halotano e cetamina, por outros bloqueadores neuromusculares não despolarizantes ou por outros medicamentos como antibióticos (incluindo aminoglicosidos, polimixinas, espectinomicina, tetraciclinas, lincomicina e clindamicina), por antiarrítmicos (incluindo propranolol, bloqueadores do canal do cálcio, lignocaína, procainamida e quinidina), por diuréticos (incluindo furosemida e possivelmente tiazidas, manitol e acetazolamida), por sais de magnésio e lítio e por bloqueadores ganglionares (trimetafano, hexametónio). - Manitol
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Cloreto de mivacúrio Manitol

Observações: n.d.
Interacções: Tal como todos os outros bloqueadores neuromusculares não-despolarizantes, a extensão e/ou duração de um bloqueio neuromuscular não-despolarizante pode ser aumentada e as necessidades de perfusão podem ser reduzidas por interacção com: Diuréticos: furosemida e possivelmente tiazidas, manitol e acetazolamida - Manitol
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Porfímero sódico Manitol

Observações: Não foram realizados estudos formais com o Porfímero sódico e outros fármacos.
Interacções: A Terapêutica fotodinâmica (TFD) com Porfímero sódico origina lesão intracelular directa ao iniciar reacções em cadeia de radicais que danificam as membranas intracelulares e as mitocôndrias. Ocorre também lesão dos tecidos devido à isquemia secundária a vasoconstrição, activação das plaquetas, agregação e coagulação. A investigação em animais e em culturas de células sugere que muitos fármacos podem influenciar os efeitos da TFD, apresentando-se a seguir possíveis exemplos. Não existem dados em humanos que apoiem ou rejeitem estas possibilidades. Espera-se que os compostos que extinguem as espécies de oxigénio activo ou radicais scavenge, tais como o dimetilsulfóxido, β-caroteno, etanol, formato e manitol diminuam a acção da TFD. Os dados pré-clínicos sugerem também que a isquemia tecidular, o alopurinol, os bloqueadores dos canais de cálcio e alguns inibidores da síntese de prostaglandinas possam interferir com a Terapêutica fotodinâmica (TFD) com Porfímero sódico. Os fármacos que diminuem a coagulação, a vasoconstrição ou a agregação plaquetária, p.ex. inibidores do tromboxano A2, podem diminuir a eficácia da TFD. As hormonas glucocorticóides administradas antes ou concomitantemente com a TFD podem diminuir a eficácia do tratamento. - Manitol
Usar com precaução

Manitol Ciclosporina

Observações: n.d.
Interacções: Ciclosporina Em doentes transplantados renais a receber medicação com ciclosporinas, foi observada a vascularização renal após a administração de soluções de manitol. - Ciclosporina
Usar com precaução

Manitol Diuréticos

Observações: n.d.
Interacções: Diuréticos A dose da solução de manitol deve ser cuidadosamente ajusta da em doentes com medicação concomitante com outros diuréticos. - Diuréticos
Usar com precaução

Manitol Glicosídeos cardiotónicos (cardíacos)

Observações: n.d.
Interacções: Glicosídeos cardíacos Como a osmoterapia pode levar ao aumento das perdas de potássio, os níveis de potássio sérico devem ser cuidadosamente monitorizados em doentes a receber terapêutica com digitálicos. Por outro lado, a clereance digitálica pode ser aumentada com a osmoterapia com manitol, por isso as doses de digitálios devem ser cuidadosamente controladas. - Glicosídeos cardiotónicos (cardíacos)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Manitol Lítio

Observações: n.d.
Interacções: Lítio O manitol aumenta a excreção urinária de lítio. Portanto as concentrações séricas de lítio devem ser monitorizadas em doentes que recebem terapêuticas que contém lítio. - Lítio
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Verteporfina Manitol

Observações: Não foram realizados estudos de interacção em seres humanos.
Interacções: Eliminadores de radicais livres: Ainda que não exista evidência clínica, dados teóricos sugerem que os antioxidantes (por ex.: betacaroteno) ou os medicamentos que eliminam radicais livres (por ex.: dimetilsulfóxido (DMSO), formato, manitol ou álcool) possam extinguir as espécies activadas de oxigénio geradas pela verteporfina, resultando numa diminuição da actividade da verteporfina. - Manitol
Não recomendado/Evitar

Doravirina + Lamivudina + Tenofovir Manitol

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Diversos Solução de sorbitol (3,2 g, 10,2 g, 13,4 g)/lamivudina: Quando possível, evite a administração concomitante crónica de doravirina/lamivudina/tenofovir disoproxil com medicamentos contendo sorbitol ou outros poliálcoois de acção osmótica (por exemplo: xilitol, manitol, lactitol, maltitol). Considerar uma monitorização mais frequente da carga vírica do VIH-1 quando a co-administração crónica não puder ser evitada. - Manitol
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Manitol
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Não deve administrar-se Manitol durante a gravidez e amamentação.

Dopping: Diuréticos e Agentes Mascarantes. Administração intravenosa. Para administração intravenosa. Substância proibida - Portaria n.º 411/2015, de 26 de novembro - Aprova a Lista de Substâncias e Métodos Proibidos para 2016 e revoga a Portaria n.º 270/2014, de 22 de dezembro.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021