O cancro da bexiga é o sexto tipo de cancro mais comum nos Estados Unidos. É três vezes mais comum em homens do que em mulheres, e o risco aumenta com a idade. Nove em cada dez pacientes têm mais de 55 anos.
A ciência avançou prodigiosamente na luta contra o cancro, mas o mundo natural tem sido o arsenal mais eficaz da medicina, fornecendo desde antibióticos a potentes fármacos.
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O tabagismo é responsável por mais de metade de todos os casos de cancro da bexiga, e os fumadores têm três vezes mais probabilidade de ter este tipo de tumor do que os não fumadores. As pessoas que fumam aumentam significativamente o seu risco de desenvolver cancro da bexiga, alertam os especialistas.
A maioria das pessoas sabe que fumar provoca cancro do pulmão, mas poucos associam o tabagismo ao cancro da bexiga, afirmam especialistas do Centro Médico da Universidade Rush, nos Estados Unidos, um centro especializado no tratamento do cancro da bexiga e outros tumores do trato urinário.
Os mesmos produtos químicos nocivos inalados quando se fuma acumulam-se na urina. Como a bexiga retém a urina, esta fica muito mais exposta a essas toxinas.
A exposição ao fumo passivo e solventes e corantes tóxicos são outros fatores de risco significativos para o cancro da bexiga, assim como infeções recorrentes do trato urinário e outras fontes de inflamação crónica da bexiga.
Alguns dos sintomas de alerta podem ser sangue presente na urina, urinar muito frequentemente e/ou ter dor ao urinar. Embora esses sintomas sejam frequentemente causados por outras condições não graves - como infeção do trato urinário, bexiga hiperativa ou aumento da próstata - é importante fazer exames para descartar a existência de cancro da bexiga, que será melhor combatido quando detetado numa fase inicial.
