Nutritivo e versátil, o inhame é um tubérculo que faz parte da alimentação habitual de vários países, sendo fonte de hidratos de carbono e de outros nutrientes. Além de fornecer proteínas, é rico em fibras, vitaminas e minerais.
Alimentar-se nos dias de hoje é, para muitos, sinónimo de consumir produtos enlatados e processados – distribuídos estrategicamente pelas prateleiras dos supermercados para cativar o consumidor.
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As fibras presentes no inhame promovem a saúde digestiva, regulam o açúcar no sangue e ajudam na manutenção de um peso saudável, proporcionando sensação de saciedade. Entre os nutrientes, o destaque vai para a vitamina C, vitamina B6, potássio, magnésio e folato (B9), que desempenham funções cruciais no fortalecimento do sistema imunológico, formação de glóbulos vermelhos, função muscular e saúde cardiovascular. O potássio presente no tubérculo contribui para a regulação da pressão arterial, auxiliando aqueles que sofrem de hipertensão.
É uma excelente escolha para quem tem diabetes por possuir um índice glicémico relativamente baixo, o que evita picos nos níveis de açúcar no sangue. Já aqueles com problemas digestivos beneficiam das fibras que promovem a saúde intestinal. Quando acompanhadas da ingestão adequada de água, essas fibras contribuem para o trânsito intestinal adequado – o que é vantajoso para quem tem um intestino preguiçoso.
É rico em flavonoides, componentes que possuem ação antioxidante, protegendo as células contra os efeitos dos radicais livres, que podem causar danos às células, como o envelhecimento precoce. Ao protegê-las, esses antioxidantes contribuem para a prevenção de inúmeros tipos de doenças.
O alimento também é uma boa opção para mulheres na menopausa, pois é uma fonte natural de fitoestrogéneos. Durante a menopausa, quando os níveis de estrogénio diminuem, os fitoestrogéneos podem ajudar a aliviar alguns dos sintomas, como ondas de calor e alterações de humor.
É ainda uma ótima fonte de ácido fólico, tornando-se um alimento recomendado durante a gravidez. O ácido fólico é essencial para o desenvolvimento do feto, especialmente nos estágios iniciais da gestação, ajudando a prevenir defeitos no tubo neural e outros problemas de desenvolvimento fetal.
Também é benéfico para o cérebro – devido à quantidade de vitaminas do complexo B que estimulam a memória, são fundamentais para a transmissão dos impulsos nervosos e diminuem o impacto do stress do dia-a-dia.
Fica um aviso: devido à presença de oxalato e toxinas na sua composição, o tubérculo deve obrigatoriamente ser cozido antes do início de qualquer preparação. O processo de cozimento ajuda a reduzir os níveis de oxalato e toxinas que podem causar irritação ou desconforto digestivo em algumas pessoas. Após este passo, o inhame pode ser consumido na forma de sopas, puré, assado, refogado ou salteado. Bom apetite!
