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Herpes labial é mais comum no verão: saiba porquê e como prevenir

As queimaduras não são o único dano causado à pele devido ao excesso de exposição solar no verão. Pessoas que contraíram o vírus do herpes, o Herpes Simplex Virus (HSV), em algum momento da vida têm maior propensão para sofrer com as lesões causadas por essa doença infetocontagiosa.

Herpes labial é mais comum no verão: saiba porquê e como prevenir

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Quando a pele é exposta à radiação ultravioleta, inicia-se uma complexa cascata de eventos que termina com a inibição do funcionamento do sistema imunológico, também chamada de supressão imunológica. Isto faz com que o vírus, que atinge 94% da população, se possa manifestar mais facilmente.

O herpes pode aparecer em qualquer região do corpo, mas é nos lábios e noutras regiões do rosto que as temidas feridas tendem a instalar-se, onde permanecem de sete a dez dias. Mas as lesões também podem surgir na região genital, e nesse caso são classificadas como uma doença sexualmente transmissível (DST).
O principal agente das lesões nos lábios e rosto é o HSV1, e o responsável pelas feridas na região genital é o HSV2.

Ainda que o herpes possa não exibir sintomas, os surtos desenvolvem-se quase sempre em cinco fases distintas:
Numa primeira fase experimenta-se uma sensação de ardor e formigueiro em torno dos lábios. Ao fim de um dia ou dois, surgem as bolhas típicas da infeção. Esta é a fase mais dolorosa e aquela em que há maior contágio.

Normalmente, ao quarto dia, estas bolhas rompem-se e dão origem a uma ulceração avermelhada. Nos dias que se seguem, forma-se uma crosta seca e acastanhada sobre a lesão, acompanhada de uma sensação de prurido e até de uma pequena hemorragia se houver rotura.

A partir do nono dia as lesões começam a cicatrizar e a crosta acaba por desfazer-se. A pele regressa à sua textura normal. Em média, um surto de herpes labial, dura dez a doze dias, período durante o qual há que evitar o contacto direto com a pele infetada.

A pessoa infetada não deve passar a língua sobre a ferida, beijar outras pessoas ou partilhar objetos de uso pessoal como talheres, copos e toalhas, para evitar a transmissão da doença.

Os desconfortos do herpes podem ser aliviados com alguns cuidados simples. Conhecer a própria saúde e saber lidar com as doenças a que se está predisposto são os dois maiores segredos para evitar doenças e controlar sintomas a que se esteja mais suscetível.

Entre os portadores do vírus do herpes, a prevenção passa por evitar a exposição direta ao sol. Para se proteger do sol devem ser utilizados meios físicos (chapéus, bonés) e químicos (protetor solar com reaplicação a cada duas horas) e ainda controlar a dieta alimentar e o sono de forma a evitar picos de stress, que desencadeiam o surgimento das lesões.

Em caso de uma crise, o doente deve procurar um dermatologista com urgência para que, além de receber o melhor cuidado no momento, também possa ser informado sobre o tratamento para evitar novas recidivas da doença.

Fonte: Tupam Editores

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