Pacientes com deficiência de vitamina D que receberam suplementos desta vitamina apresentaram uma necessidade reduzida de alívio da dor e níveis mais baixos de fadiga no tratamento paliativo do cancro, de acordo com um estudo realizado pelo Instituto Karolinska, na Suécia.
As vitaminas são nutrientes essenciais para a manutenção de certas funções do organismo humano, pelo que constituem um elo importante para manter uma saúde plena e evitar doenças graves.
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Entre os pacientes com cancro na fase paliativa, a deficiência de vitamina D é algo comum. Estudos anteriores mostraram que baixos níveis de vitamina D no sangue podem estar associados a dor, infeções, fadiga, depressão e baixa qualidade de vida.
Este estudo, publicado na revista Cancers, sugere que a suplementação de vitamina D pode reduzir as doses de opioides necessárias, o uso de antibióticos e melhorar a qualidade de vida de pacientes com cancro avançado.
Para a investigação, os cientistas analisaram 244 pacientes oncológicos em cuidados paliativos entre 2017 e 2020. Todos os participantes foram diagnosticados com défice de vitamina D no início do estudo, tendo recebido, durante 12 semanas, ou um tratamento com vitamina D ou um placebo.
Os resultados mostraram que o tratamento com vitamina D foi bem tolerado e que os pacientes tratados com vitamina D tiveram um aumento significativamente mais lento nas doses de opioides necessárias do que o grupo de placebo durante o período do estudo. Além disso, os pacientes que receberam vitamina D também experimentaram menos fadiga relacionada com o tratamento oncológico.
