Validado teste rápido para detetar doenças virais
Cientistas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, Brasil, validaram um novo teste rápido capaz de identificar a presença de flavivírus no organismo. Estudo publicado na revista Archives of Virology.
BELEZA E BEM-ESTAR
ÓLEOS ESSENCIAIS - Um prazer da terra!
Além dos benefícios físicos e emocionais, os óleos essenciais também possuem aplicações medicinais excecionais. Fique a conhecer alguns dos óleos essenciais mais usados e as suas potencialidades. LER MAIS
Existem mais de 70 espécies de flavivírus e muitas causam doenças em seres humanos e animais, incluindo a dengue, o Zika e a febre-amarela.
Os investigadores utilizaram a técnica de ensaio de transcrição inversa da reação quantitativa em cadeia da polimerase (RT-qPCR, na sigla em inglês). A técnica laboratorial combina a transcrição reversa do ARN em ADN e a amplificação de alvos específicos de ADN, utilizando a reação em cadeia da polimerase.
Os investigadores afirmam que, até recentemente, o principal método utilizado no Brasil para identificar flavivírus exigia a inoculação do cérebro de ratos recém-nascidos com amostras de material suspeito de doentes humanos ou animais.
Para verificaram se a RT-qPCR seria suficientemente sensível para detetar pequenas quantidades de vírus nas amostras, os investigadores extraíram material genético do cérebro de ratos ultracongelados que tinham sido inoculados nos anos 90 e procuraram o limiar para a deteção de diferentes flavivírus, preparando soluções cada vez mais diluídas.
O estudo verificou que o protocolo estabelecido demonstrou ser altamente sensível e específico, podendo ser utilizado para detetar os diferentes flavivírus que ocorrem no Brasil e para a monitorização viral em animais-sentinela e vetores.