“Como eu já fiz exercício, não preciso de continuar a fazer”; infelizmente, os benefícios para a saúde do exercício não durarão se não forem sustentados; uma redução ou abandono significativo pode causar uma perda acentuada dos benefícios iniciais, como aptidão e resistência cardiovascular. A consistência é a chave.

“Ficar de pé o dia todo não tem o mesmo benefício que o exercício”; ficar de pé e se movimentar o dia todo pode ser tão benéfico quanto ir ao ginásio e, contrariamente ao que muitos dizem, melhora a saúde.

“É preciso fazer, pelo menos, dez minutos de exercício, se não é perda de tempo”; a boa notícia é que diretrizes recentes eliminaram a necessidade de atividade física em períodos de pelo menos dez minutos. Não há um limite mínimo de tempo para obter benefícios para a saúde; portanto, realizar tarefas diárias ativas também pode melhorar a saúde.

“Eu tenho uma doença crónica, por isso devo evitar exercícios” é outro dos mitos existentes. Ser-se mais ativo beneficiará uma variedade de condições crónicas, incluindo cancro e doenças cardiovasculares e pulmonares obstrutivas; ainda assim, caso existam problemas complexos de saúde, as pessoas devem procurar um médico antes de iniciar um novo regime de exercícios.

“Sou velho demais para me exercitar” também é uma ideia errada, pois estudos mostram que o envelhecimento por si só não é motivo para as pessoas se tornarem sedentárias, pelo contrário.