A prática de qualquer atividade física é fundamental para o nosso bem-estar e saúde. É urgente combater o sedentarismo ou doenças como a obesidade, e para isso nada como praticar um desporto. E que tal dançar?
A promoção da saúde tem como base a aceitação de que os comportamentos em que nos envolvemos e as circunstâncias em que vivemos têm influência na nossa saúde.
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Praticar dança, independentemente da idade e do estilo que se prefira, proporciona imensos benefícios, tanto a nível físico como psicológico. Quem o diz é a ciência. Assim, se ainda não dança, aqui ficam algumas razões para o fazer:
Queima calorias – a dança ajuda a emagrecer de uma forma divertida, permitindo queimar desde 500 a mil calorias numa hora. Como é um desporto essencialmente aeróbico, quando se dança uma coreografia dá-se centenas de passos, gastando assim muita energia e calorias.
Beneficia a saúde do coração – diversos ritmos de dança ajudam a aumentar a frequência cardíaca, o que estimula a circulação do sangue, melhora a respiração e diminui o nível do colesterol. Praticar dança de intensidade moderada também está associado a um menor risco de morte cardiovascular.
Diminui a probabilidade de desenvolver osteoporose – a dança, juntamente com a musculação e a caminhada, é um dos melhores exercícios para combater a osteoporose. Este tipo de exercícios permite exercitar diretamente os ossos das pernas, quadril e coluna, ajudando a diminuir a perda de massa óssea e a melhorar a postura.
Fortalece o sistema muscular e aumenta a flexibilidade – a dança ajuda a fortalecer todo o sistema muscular. Dependendo do tipo de dança que se pratique, consegue-se fortalecer determinados músculos do corpo. Além disso, a maioria das aulas de dança começam por um aquecimento que inclui exercícios de alongamento. Este tipo de exercícios ajuda a aumentar a flexibilidade, algo muito importante para melhorar a qualidade de vida de uma pessoa.
Ajuda a manter um cérebro saudável – pode surpreendê-lo mas dançar também ajuda a melhorar a memória e a prevenir a demência, pois exige que se memorizem coreografias, o que exercita o cérebro. Segundo um estudo publicado no New England Journal of Medicine, dançar permite reverter a perda de volume no hipocampo, a parte do cérebro que controla a memória e que tende a diminuir com a idade.
Aumenta a autoestima, a confiança e ajuda a socializar – todas as atividades físicas ajudam a melhorar o humor e a autoestima, pois durante a sua prática o corpo liberta endorfinas o que dá uma sensação de bem-estar. Como este desporto normalmente é praticado em pares ou em grupo, contribui para o convívio entre pessoas, combatendo assim o isolamento.
Entre uma pisadela ou outra, nos menos experientes, e a tentativa de novos passos para aqueles que já dominam a pista, dançar não tem limites nem constrangimentos. E então, está pronto para experimentar?
