Os cálculos ou pedras podem ter dimensão variável, podendo ir desde alguns milímetros, designados por areias ou microlitíase (até 5 mm), até cálculos de grandes dimensões, que podem ocupar grande parte do interior do rim, chamados neste caso de coraliformes.
Como o próprio nome indica, a litíase renal forma-se quase sempre nos rins, mas os cálculos, ao deslocarem-se para os ureteres e se aí se mantiverem por um período prolongado podem continuar a crescer formando uma litíase ureteral.

É importante estar atento ao consumo dos seguintes alimentos que podem conduzir à formação de pedras nos rins em determinadas pessoas: alimentos ricos em sódio, bebidas à base de cola, fast food, carnes processadas, chá preto, certos suplementos, espinafres, leite de soja, amêndoas, castanha de caju e grãos de soja.

Quem não gosta de alimentos açucarados, que são uma tentação para toda a gente, mas que lamentavelmente podem contribuir em muito para aumentar o risco de pedras nos rins? A resposta à questão é dada por Shan Yin líder de um estudo recente citado pelo The Independent, indicando especificamente que o consumo frequente de alimentos com açúcares adicionados faz com que o risco deste problema aumente em 40%.

O estudo envolveu mais de 28 mil pessoas, incluídas num Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição dos EUA e revelou que os indivíduos que recebiam mais de 25% da sua energia total de açúcares adicionados, tinham uma probabilidade de 88% maior do que as que recebiam menos de 5% da sua energia total de açúcares.

Os cálculos podem ter diversas composições, sendo os mais frequentes os de oxalato de cálcio e de ácido úrico, que podem causar perda de sangue através da urina (hematúria), infeções renais (pielonefrite) ou cólica renal, os mais comuns.