A desidratação ocorre quando o organismo não recebe água suficiente para funcionar corretamente. Os idosos, principalmente, mas também as crianças, precisam de atenção redobrada. Normalmente não sentem tanta sede, pelo que não vão bebendo água ao longo do dia, o que leva a que os sinais de desidratação apareçam rapidamente. Infelizmente, estes sinais podem passar despercebidos. Já as consequências não deixam margem para dúvidas.

Um estudo, realizado em 2015 no Hospital Johns Hopkins, descobriu que indivíduos que não tinham bebido líquidos suficientes estavam quase quatro vezes mais em risco de sofrer consequências negativas, relacionadas com doenças cardiovasculares.

Segundo a Harvard Health, quatro a seis copos de água diários é a quantidade mínima de água que uma pessoa deve ingerir para evitar um AVC. Uma recomendação que vai de encontro às conclusões de outra investigação, onde os cientistas da Universidade de Loma Linda, na California, conseguiram descobrir que ingerir pelo menos cinco copos de água é o necessário para reduzir o risco de AVC em 53%.

Importa referir que, com o envelhecimento, a probabilidade de um indivíduo se encontrar desidratado aumenta em 20% a 30%.
A água pode ser consumida de várias formas, incluindo a que se bebe, a proveniente dos alimentos e a produzida pelos processos oxidativos do organismo, pelo que é importante estabelecer estratégias para aumentar a ingestão hídrica nesta população.

Uma vez que 20% da água ingerida provém dos alimentos, e sendo a ingestão hídrica adequada 2 L/dia em mulheres e 2,5 L/dia em homens, as necessidades estimadas de fluídos provenientes de água livre são de 1,6 e 2,0 L/dia, respetivamente.
Para além dos efeitos diretos na sua saúde e bem-estar, uma boa hidratação irá deixá-lo sempre com uma excelente concentração, boa disposição e até humor. Hidrate-se!