A amamentação é um ato de amor e carinho que proporciona uma relação íntima entre mãe e bebé, sendo um fator fundamental para o seu desenvolvimento psicoafetivo. Amamentar durante, pelo menos, os primeiros seis meses de vida de um recém-nascido só traz vantagens.
Amamentar é muito mais do que nutrir uma criança. É um processo que envolve interação profunda entre mãe e filho, com repercussões no seu desenvolvimento cognitivo e emocional.
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O leite materno é o melhor e mais completo alimento que existe para o bebé: previne infeções, obesidade e diabetes. Além disso, está sempre pronto e à temperatura ideal, sendo económico e de fácil digestão. A amamentação, contudo, é muitas vezes um desafio pois podem surgir algumas complicações que se manifestam na mama da mulher. Conheça as que tendem a surgir mais frequentemente.
Amamentar nem sempre é fácil, mas não deve doer. Um dos problemas da mãe que amamenta são os mamilos dolorosos e/ou com fissuras. A causa mais comum destes problemas é uma má adaptação do recém-nascido à mama, nomeadamente quando este mama apenas no mamilo e não no mamilo e na aréola.
Ingurgitamento mamário é a designação aplicada às mamas endurecidas, muito aumentadas, vermelhas e quentes, podendo mesmo surgir febre durante 24 horas. Acontece, geralmente, no 2º ou 3º dia depois do parto, com a subida do leite. Além de ser doloroso, o ingurgitamento mamário pode causar dificuldades na amamentação, que podem, por sua vez, agravar o problema.
A subida do leite pode ainda dar origem ao bloqueio dos ductos mamários. Os ductos mamários são os canais de drenagem do leite. O ducto bloqueado acontece quando o leite materno produzido não é drenado corretamente e fica retido num determinado local da mama, obstruindo um ou vários ductos mamários. Este problema vem acompanhado de dor e vermelhidão localizadas. É importante que o bloqueio dos ductos seja tratado o mais cedo possível para evitar outras complicações como as mastites, por exemplo.
Uma mastite é uma infeção mamária. A mama fica muito dolorosa, brilhante, muito vermelha, num local inicialmente e depois em toda a mama, se não for feita nenhuma intervenção. Muitas das vezes vem acompanhada de febre ≥ 38ºC, que permanecerá até ser tratada a mastite. O leite pode apresentar alterações visíveis de consistência e de cor, nomeadamente presença de sangue ou pus e, nesse caso, não deve ser usado para alimentar o bebé. Em caso de suspeita de mastite devem ser procurados cuidados médicos.
A amamentação só é boa enquanto for bom para a mãe e para o seu filho, e deve manter-se enquanto ambos quiserem.
