COVID-19: DGS recomenda 3ª dose da vacina para imunossuprimidos
A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomendou a administração de uma dose adicional da vacina contra a COVID-19 em “pessoas com imunossupressão e mais de 16 anos”, “sob orientação e prescrição do médico assistente”.
SOCIEDADE E SAÚDE
COVID-19: VACINAÇÃO EM MARCHA
Embora com atrasos nas entregas por parte das empresas com quem a União Europeia (UE) negociou, em nome dos Estados-Membros, o último relatório de vacinação da Direção-Geral de Saúde (DGS), revela que já foram recebidas em Portugal 651 800 doses de vacinas contra a COVID-19 das quais foram distribuídas 571 981. LER MAIS
Assim, segundo Graça Freitas, a partir do dia 1 de setembro, os médicos assistentes vão poder fazer esta prescrição e as pessoas serão vacinadas nos centros de saúde.
“Serão certamente menos de 100 mil pessoas” que estarão em condições de receber esta dose adicional das vacinas de mRNA da [url-nolink=/pt/medicamentos/laboratorios/pfizer-biofarmaceutica-sociedade-unipessoal-lda/informacao-geral]Pfizer[/url] e da Moderna, adiantou a diretora-geral da Saúde, esclarecendo que não se trata de um reforço, mas sim de uma “dose adicional de vacina, porque pode ter acontecido que, na altura em que estas pessoas foram vacinadas, não estivessem com o seu sistema imunitário com capacidade de reagir à vacina”.
De acordo com esta atualização da norma de vacinação, as pessoas elegíveis para a toma desta dose adicional “são as que poderão ter sido vacinadas durante um período de imunossupressão grave, nomeadamente as que realizaram transplantes de órgãos sólidos, pessoas com infeção VIH com contagem de linfócitos T-CD4+ <200/µL, doentes oncológicos e pessoas com algumas doenças autoimunes que tenham efetuado tratamentos”.
Esta recomendação, esclarece, “está alinhada com a evidência científica mais recente e poderá ser ajustada em função da evolução do conhecimento”.