COVID-19: VACINAÇÃO EM MARCHA

COVID-19: VACINAÇÃO EM MARCHA

SOCIEDADE E SAÚDE

  Tupam Editores

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Embora com atrasos nas entregas por parte das empresas com quem a União Europeia (UE) negociou, em nome dos Estados-Membros, o último relatório de vacinação da Direção-Geral de Saúde (DGS), revela que já foram recebidas em Portugal 651 800 doses de vacinas contra a COVID-19 das quais foram distribuídas 571 981. Com estas, foram vacinadas 332 762 pessoas com uma primeira dose e 199 511 com vacinação completa (2 doses), o que equivale respetivamente a 3 e 2 por cento da população que está previsto ser vacinada.

Desde que seja elegível, de acordo com as indicações clínicas aprovadas para cada vacina na UE, toda a população portuguesa poderá ser vacinada tendo, contudo, sido definidos previamente grupos prioritários considerados mais vulneráveis ao vírus SARS-CoV-2.

Assim, a estratégia de vacinação, suscetível de poder sofrer alterações em função do evoluir do conhecimento científico e de eventuais alterações que venham a ser aprovadas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), passa por 3 fases e obedece aos seguintes critérios:

Primeira fase

A partir de dezembro de 2020:

- Profissionais de saúde envolvidos na prestação de cuidados a doentes;

- Profissionais das forças armadas, segurança e serviços críticos;

- Profissionais e residentes em estruturas e residenciais para idosos e instituições similares;

- Profissionais e utentes da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.

A partir de fevereiro de 2021:

- Pessoas com idade igual ou superior a 50 anos, com pelo menos uma das seguintes patologias: insuficiência cardíaca, doença coronária, insuficiência renal (TFGe < 60ml/min), Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) ou doença respiratória crónica sob suporte ventilatório e/ou oxigenoterapia de longa duração.

- Pessoas com 80 ou mais anos de idade.

Segunda fase

A partir de abril de 2021:

- Pessoas de idade igual ou superior a 65 anos (sem vacinação anterior)

- Pessoas entre os 50 e 64 anos de idade, com pelo menos uma das seguintes patologias: diabetes, neoplasia maligna ativa, doença renal crónica (TFGe > 60ml/min), insuficiência hepática, hipertensão arterial, obesidade, outras patologias a definir em função do conhecimento científico.

Terceira fase (em data a determinar após conclusão da segunda fase):

- Restante população elegível, que também poderá ser priorizada.

Entretanto, é pedido à população que aguarde a sua vez até ser contactada pelas autoridades de saúde. Para as pessoas incluídas na primeira fase, que tenham mais de 50 anos e doenças associadas ou mais de 80 anos, foi criado no portal da DGS um simulador simples de usar onde poderão verificar se o seu nome consta da lista de prioridades.

Apesar do plano de vacinação estar em marcha, o Primeiro-Ministro veio publicamente afirmar que o atual nível de confinamento terá de muito provavelmente ser mantido durante o mês de março, considerando que este não é o momento para começar a “discutir desconfinamentos totais ou parciais”.

Responsáveis da Direção-Geral da Saúde afirmam que Portugal já ultrapassou o “pico” de infeções provocadas pela pandemia e as infeções têm vindo a baixar consideravelmente, mas os seus níveis ainda se mantêm com uma incidência extremamente elevada e a situação nos internamentos hospitalares continua preocupante.

As medidas de confinamento adotadas estão a produzir resultados e o índice de transmissibilidade (Rt) é atualmente o mais baixo desde o início da pandemia, sendo visível na redução de novos casos diários. Todavia, é necessário não baixar a guarda devido às novas variantes do vírus em mutação e também porque iremos receber menos vacinas do que as previstas para o primeiro trimestre deste ano. Além disso, as taxas de internamento hospitalar em Unidades de Cuidados Intensivos mantêm-se muito elevadas e sem uma tendência claramente definida.

Nesta fase, a nova estratégia do Ministério da Saúde passa pela testagem massiva dos casos suspeitos, através da utilização alargada de testes laboratoriais a todos os contactos, independentemente dos níveis de risco, com mais testes rápidos de antigénio, rastreios regulares em escolas e testes generalizados, mudanças que foram tomadas face à situação epidemiológica atual com a emergência de novas variantes do SARS-COV-2, com vista a antecipar um desconfinamento gradual de forma mais controlada possível.

Especialistas em saúde pública e responsáveis políticos esperam que agora, com o programa de vacinação em velocidade de cruzeiro e implementação de novas regras mais restritivas de confinamento geral, seja possível aplanar as curvas de contágio e fatalidades, mas vão alertando que devido aos atrasos nas entregas das vacinas, por dificuldades na produção de um tão elevado número de doses necessárias para todo o mundo, é preciso manter prudência nas medidas a tomar, maior rigor na comunicação e maior consciencialização social no cumprimento das regras estabelecidas.

Embora com tendência para baixar, com um total de 792 829 mil pessoas infetadas por COVID-19 e 15 754 mortes, desde o início da pandemia, o País continua do topo do ranking internacional no número de mortes e novas infeções por milhão de habitantes nos últimos sete dias, o que levou o executivo a aceitar a ajuda internacional, dado a ameaça que continua a pairar sobre a capacidade de internamento hospitalar e sobre os exaustos meios humanos.

Caso não venham a verificar-se melhorias na situação pandémica, o confinamento geral em vigor poder-se-á manter por tempo indeterminado com renovações sucessivas e agravamento das medidas restritivas, inclusivamente mantendo as escolas encerradas, mantendo funcionamento do sistema através de videoconferência, de forma ainda deficiente por falta dos meios tecnológicos necessários a todos os alunos que ainda os não possuam.

Negros são os dias que se abatem sobre o planeta. No nosso País, as restrições que têm vindo a ser sucessivamente agravadas, incluem o encerramento de praticamente todo o comércio não essencial e o “dever de recolhimento obrigatório” para todos os cidadãos, com medidas mais musculadas o que tem permitido uma maior eficácia na atuação das forças da ordem nos casos de incumprimento das regras estabelecidas.

Sequelas da pandemia

Confinados e ainda sem data prevista para o início da recuperação económica, as medidas de afastamento originam perdas graves no rendimento das empresas e famílias e os apoios financeiros do estado mostram-se insuficientes para compensar as perdas de remuneração imediata e a ameaça de perda de emprego. Também as medidas de afastamento social têm custos individuais elevados em termos sociais, principalmente quando significam a exclusão do núcleo familiar, ainda que temporária.

A pandemia por COVID-19 está a provocar importantes desafios às famílias e às sociedades, cujos efeitos se irão certamente repercutir no futuro e cuja dimensão ainda estamos longe de descortinar na sua totalidade, mas que já podemos antever face à vivência do nosso dia-a-dia após um ano de confinamento, distanciamento social, isolamento e desconfiança mal disfarçada do nosso semelhante além dos medos.

Estudos que têm vindo a ser publicados por várias organizações de saúde internacionais, revelam que o impacto da pandemia por COVID-19 na saúde mental e no bem-estar da população em geral e dos profissionais de saúde em particular, devido às restrições e confinamento, são já visíveis, revelando sintomas de moderados a graves de ansiedade, depressão, stress pós-traumático e burnout entre outros, mas também resiliência em alguns casos.

Sendo o Homem um ser eminentemente social, tem absoluta necessidade de se agrupar e unir com os seus semelhantes para atender aos fins que procura e deseja, mas também para satisfazer as suas necessidades materiais e de cultura, não pode viver isolado devido a essa necessidade intrínseca de convívio com o seu semelhante, naturalmente segundo certa ordem e obedecendo a normas e regras de conduta socialmente aceites pela comunidade em que está inserido.

Quebradas essas regras e impostas outras que contrariam a necessidade natural do contacto físico e de socialização, imprescindíveis para o seu bem-estar, fica desorientado e mais vulnerável às mudanças, por ausência dessa base estrutural para o seu equilíbrio emocional, comportamental e de autoestima.

No seio das famílias começa a ser dramático o impacto que a pandemia está a exercer na economia doméstica, com as dificuldades financeiras decorrentes do desemprego e da perda de rendimentos, fatores potenciadores de perturbações nas relações familiares particularmente em ambientes fechados, que os agrava.

Europa e o Mundo

Desde que a OMS declarou o estado de pandemia a 2 de março de 2020, não obstante se terem dado passos gigantescos para travar o seu avanço e minimizar os seus efeitos, na realidade a COVID-19 continua entre nós, transmutando-se continuamente, andando à frente da ciência, sem dar tréguas a investigadores e aos incansáveis profissionais de saúde e cuidadores, um pouco por todo o mundo.

Na Europa Ocidental, apesar da boa reputação que a maioria dos países têm perante o resto do mundo, a grande variabilidade da pandemia e os efeitos consequentes, têm vindo a degradar a imagem de uma europa organizada, quando se trata da realidade no controle do novo coronavírus.

Contrariando todas as previsões de especialistas que vieram a público anunciar que o pico da pandemia seria atingido na terceira semana de novembro de 2020 e que a partir daí os números começariam a baixar, na realidade as novas variantes da COVID-19 continuam a provocar mortes e infeções, limitando a ação de governantes e obrigando-os a adaptarem as políticas de saúde à evolução da doença, correndo constantemente atrás do prejuízo o que tem provocado desorientação e natural ansiedade entre as populações.

A nível global o número de pessoas infetadas já ultrapassa os 110,9 milhões, as mortes estão próximas dos 2,5 milhões e o número de casos diários ativos continua a crescer em particular na europa, américas e subcontinente asiático, com novas estirpes a serem identificadas e em circulação em vários países.

Apesar dos programas de vacinação continuarem por todo o mundo, com as vacinas disponíveis já aprovadas pelas principais Entidades Reguladoras mundiais, ainda ninguém nos pode dar garantias dos prazos de imunização e sequer indicar as eventuais sequelas a médio e longo prazos.

Jamais na história da humanidade se obtiveram resultados tão rapidamente no desenvolvimento de uma vacina para combater um vírus com as caraterísticas do SARS-CoV-2 e se mobilizaram tantos recursos. O novo vírus precisou somente de alguns meses para infetar milhões de pessoas por todo o mundo. A urgência de uma vacina para imunizar a população, a fim de evitar um maior alastramento das infeções e, acima de tudo, um maior número de mortes, direcionou o foco dos cientistas para um método que ainda está a dar os primeiros passos, mas que se acredita possa vir a ser uma arma eficaz contra a atual e futuras pandemias, além de doenças autoimunes: as vacinas mRNA e reforço do sistema imunitário.

Atualidade na Europa

Na generalidade dos países europeus, as últimas semanas têm revelado um certo abrandamento no número de infeções e mortalidade por COVID-19, embora os números se situem em valores bastante elevados o que tem obrigado alguns países a manter o confinamento e fronteiras encerradas, numa tentativa de travar a sua propagação.

Segundo o European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC), que se baseia em dados fornecidos pelos Estados-Membros da UE à base de dados do Sistema Europeu de Vigilância (TESSy), ainda se observa um ligeiro agravamento: mais de 32 807 615 contágios e 783 675 fatalidades desde o início da pandemia.

Na maioria dos países europeus o número acumulado de fatalidades por 100 000 habitantes (14 dias), tem vindo a diminuir, embora de forma lenta. Portugal (257.77), Eslováquia (240,02), República Checa (173.74), Espanha (134.54), Letónia (134.19), Irlanda (129.12), Hungria (120.17), Eslovénia (107.35), Polónia (96.21), Alemanha (95.66).

Com raras exceções, a maioria dos países da europa, mantém um número acumulado de infeções por 100 000 habitantes (14 dias), elevado. República Checa (968.13), Estónia (648.54), Eslovénia (620.7), Portugal (589.92), Espanha (556.66), Letónia (548.57), Eslováquia (519.27), França (398.17), Suécia (396,46), Malta (372.74).

Apesar das dificuldades inerentes ao gigantismo da operação, parece haver boas razões para acreditar que com a distribuição massiva das “vacinas salvadoras”,  se concretizem as melhores previsões da comunidade científica mundial para travar o avanço da COVID-19 até ao próximo outono/inverno.

A vacinação iniciada no nosso país a 27 de dezembro de 2020 entre os grupos considerados prioritários – os profissionais de saúde na linha da frente dos grandes hospitais –, parecia indiciar que se iria controlar a pandemia, tendo feito renascer a esperança entre as populações cansadas de confinamento e restrições cívicas. Todavia, esse facto poderá ter contribuído para transmitir uma perceção errada para as populações e contribuído para o agravamento da situação em Portugal após o fim do ano.

Nas últimas 24 horas registaram-se no País 105 óbitos, uma substancial redução relativamente aos números da semana anterior, tendo sido confirmados mais 1 944 novos casos de infeção pelo coronavírus SARS-Cov-2, o que perfaz um total – desde que a pandemia foi detetada no país em Março último –, de 792 829 infetados, 687 462 recuperados e 15 754 vítimas mortais. Há, ainda, a registar 89 613 casos ativos da doença e 688 casos críticos, que estão a ser acompanhados pelas autoridades de saúde em UCI.

Nestes tempos de grande incerteza, com fronteiras externas fechadas e as deslocações internas entre concelhos condicionadas, as pessoas que necessitem de se deslocar pelo País são aconselhadas a consultar previamente a “Lista de Concelhos – nível de risco” na internet, onde estão listados todos os Concelhos, com a indicação dos respetivos níveis de risco, a fim de evitar surpresas desagradáveis.

Dada a evolução imprevisível das várias estirpes da COVID-19, é necessário andar com cuidado, ter paciência e saber esperar, além de manter as demais regras de prevenção como o uso de máscaras, a higienização e a prática de distanciamento, entre outras recomendações da Direção-Geral da Saúde e que o bom senso aconselha.

Planeamento e Logística da vacinação

O governo português tem asseguradas as doses de vacinas necessárias para vacinação da população (cerca de 22 milhões de doses), através de contratos com empresas farmacêuticas, em nome dos países da União Europeia, seguindo a estratégia predefinida de vacinação da população, incluindo o início da inoculação de 2ª dose nos grupos prioritários, segundo o plano nacional de vacinação estabelecido.

A Direção-geral da Saúde criou uma comissão técnica, que se mantém em funções, para “definir e ajustar” os critérios em que a vacina contra a COVID-19 será aplicada no País, e uma “task force” para operacionalizar o processo. Os planos de vacinação foram divulgados nos primeiros dias de dezembro de 2020 e estão disponíveis para consulta no portal do SNS. Esta “task force” tem como missão a operacionalização de todo o processo, ou seja, a logística do armazenamento, distribuição e administração, bem como a monitorização e acompanhamento dos grupos de pessoas a serem vacinadas em função das doses que vão recebendo.

A COVID-19 a nível Global

De acordo com o site worldometers, que aglutina a informação disponibilizada pela OMS e pelos principais Centros de Controle e Prevenção de Doenças em todo o mundo, desde 31 de Dezembro de 2019 até hoje, dia 19 de fevereiro de 2021, foram notificados em todo o mundo 110 929 475 casos de doença, incluindo 2 454 516 mortes e 85 871 656 recuperados, números que continuam a crescer, em particular a nível das fatalidades.

A situação na generalidade dos países europeus tem vindo a melhorar muito lentamente e o continente americano continua a ser o mais fustigado pela pandemia, com o número de infetados a ultrapassar 49 913 822, seguido da europa, com um total 32 795 772 infetados, seguidos da ásia com 24 314 917 casos reportados e de África também com um pequeno aumento para 3 822 881 pessoas. A oceania com 50 703 contaminados continua a ser o continente com menos casos registados e sem mortes recentes a registar.

covid 19, mapa mundo

A experiência de outras pandemias que eclodiram no passado, recomendam precaução absoluta. A COVID-19 transmuta-se e não dá tréguas! Decorrido mais de um ano após a primeira infeção detetada em humanos, a incerteza quanto ao evoluir da doença apesar de tudo mantém-se, designadamente quanto à possibilidade de eclosão de novas vagas no futuro. Não podemos deixar ao acaso a nossa saúde e a das nossas famílias. Todos os cuidados são poucos!

Caracterização do Novo Vírus COVID-19

Os coronavírus são uma família de vírus de RNA que geralmente provocam doença respiratória leve em humanos, semelhante a uma gripe comum. Porém, algumas estirpes podem apresentar-se como doença mais grave, como o síndrome respiratório do Médio Oriente (MERS) e o síndrome respiratório agudo severo (SARS-CoV-2).

O novo coronavírus (COVID-19) foi identificado em Wuhan, China, em final de Dezembro de 2019 e alastrou por outras regiões, acabando por contaminar todo o planeta e tendo originado a atual pandemia, sabendo-se que também possui capacidade de mutação em animais, como aconteceu entre as populações de martas nos Países Baixos, Dinamarca e Espanha, em julho de 2020.

Diferença entre epidemia e pandemia

A palavra pandemia, deriva do grego “pandemias” (todos + demos=povo), para identificar uma epidemia de doença infeciosa que se espalha quase simultaneamente entre a população de uma vasta região geográfica como continentes ou mesmo pelo planeta.

Metodologia de atualização de dados

A atual situação epidémica é acompanhada diariamente pela OMS, FDA, ECDC, EMA, DGS e outras Entidades de Saúde Regionais que divulgam os principais indicadores relativos ao número de casos atingidos pela doença bem como o número de mortes diretamente atribuíveis ao COVID-19. Não obstante os números mudarem a cada minuto, o quadro a seguir reflete os últimos dados conhecidos, sendo nossa intenção mostrar uma panorâmica a nível global que ajude a uma tomada de consciência das pessoas, tão realista quanto possível.

 

Situação Mundial da Pandemia a 19 de FEVEREIRO, segundo a OMS:

covid 19, mapa mundo

covid 19, mapa mundo

covid 19, mapa mundo

covid 19, mapa mundo

RECOMENDAÇÕES DA ECDC

Como se espalha o COVID-19?

As pessoas podem ser infetadas pelo COVID-19 através de outras pessoas portadoras do vírus inalando pequenas gotículas infetadas ao tossirem e espirrarem ou ao tocar superfícies contaminadas e em seguida tocarem o nariz, a boca ou os olhos.

Quais são os sintomas da doença?

A maioria das pessoas infetadas experimenta uma doença leve e recuperam naturalmente, mas para muitas outras pode ser mais grave. Os sintomas principais incluem uma combinação de:
– Febre
– Tosse
– Dificuldade para respirar
– Dor muscular
– Cansaço anormal
– Dor muscular
– Perda de olfato e paladar

Surto de doença, O que precisa saber?

Se já esteve em áreas afetadas pelo COVID-19 com risco de exposição ou entrou em contacto com pessoa infetada com o COVID-19 e se, no espaço de 14 dias, desenvolve tosse, febre ou falta de ar:

– Fique em casa e não vá para o trabalho ou escola.

– Ligue de imediato para o número de saúde do país em que deseja obter informações; certifique-se de que menciona os sintomas, histórico de viagens e os contactos tidos.

– Não vá ao médico ou hospital. Lembre-se que pode infetar outras pessoas. Se precisar de entrar em contacto com seu médico ou visitar o serviço de emergência hospitalar, ligue com antecedência; indique sempre os seus sintomas, o histórico de viagens ou contactos.

Como pode proteger-se e aos outros da infeção

– Evite o contacto próximo com pessoas doentes, especialmente as que tossem ou espirram.

– Tussa e espirre no cotovelo ou num lenço de papel, NÃO na mão. Descarte o lenço usado imediatamente num contentor do lixo fechado e lave as mãos com água e sabão.

– Evite tocar nos olhos, nariz e boca antes de lavar as mãos.

– Lave regularmente as mãos com água e sabão, pelo menos durante 20 segundos ou use um desinfetante à base de álcool após tossir / espirrar, antes de comer e preparar alimentos, depois do uso do WC e após tocar superfícies em locais públicos.

– Pratique o distanciamento social: mantenha-se pelo menos a 1 metro de distância dos outros, especialmente de quem estiver a tossir ou espirrar.

Linha de Apoio em Portugal (SAÚDE 24): (+351) 808 24 24 24

Autor:
Tupam Editores

Última revisão:
10 de Abril de 2024

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