Exercício aumenta longevidade de doentes com aterosclerose
A aterosclerose pode ser responsável por uma maior mortalidade e por uma maior incidência de várias doenças, incluindo doenças cardiovasculares e doenças renais.
É natural, previsível, mas a sua chegada raramente é pacífica, pois vem acompanhado de desconforto, cólicas, uma irritação colossal e a sensação de se estar "no limite".
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Mas as pessoas com aterosclerose que se exercitam regularmente não têm uma maior probabilidade de morrer por qualquer causa do que pessoas que não se exercitam e cujas artérias são saudáveis, de acordo com um estudo publicado na revista Mayo Clinic Proceedings: Innovations, Quality and Outcomes.
No estudo, cientistas analisaram dados de saúde de 2 318 adultos, com idades entre os 65 e os 84 anos, que foram submetidos a um exame da artéria coronária, entre 1998 e 2016.
Quando os investigadores analisaram a taxa de mortalidade dos participantes, durante um período de dez anos, descobriram que aqueles que relataram uma menor atividade física apresentavam taxas mais altas de mortalidade, em comparação com aqueles que disseram ser mais ativos fisicamente.
O mais impressionante, no entanto, foram os participantes que sofriam de aterosclerose severa, mas que também relataram altos níveis de atividade física, terem apresentado taxas de mortalidade semelhantes a pessoas que não tinham aterosclerose e que não se exercitavam frequentemente.
