Ciclistas sem capacete sofrem mais lesões na cabeça
Um novo estudo analisou os acidentes e as assistências médicas relacionadas com esses episódios entre ciclistas nos Estados Unidos e chegou a uma conclusão espantosa: apenas um em cada cinco adultos e uma em cada dez crianças e adolescentes que sofreram ferimentos na cabeça e no pescoço em acidentes de bicicleta disseram usar capacete.
DOENÇAS E TRATAMENTOS
DIA MUNDIAL DA HIPERTENSÃO
As estatísticas não podem ser mais esclarecedoras: em 2002 existiam cerca de 972 milhões de hipertensos em todo o mundo e as projecções para 2025 mostram que esse número irá aumentar para 1,56 biliões. LER MAIS
A análise de dados, publicada na revista Brain Injury, teve como base a avaliação de 76 mil ciclistas que sofreram lesões entre 2002 e 2012 e constatou que apenas 21 por cento dos homens, 28 por cento das mulheres e 12 por cento dos jovens usavam capacete.
A gravidade das lesões, o tempo de internamento e o tempo gasto em terapia intensiva foram maiores para os homens do que para as mulheres. E homens feridos tiveram 36 por cento mais probabilidade de morrer do que mulheres.
Os adultos com mais de 40 anos tiveram a maior taxa de uso de capacete (quase 32 por cento) e ciclistas com menos de 17 anos tiveram a menor (12 por cento), disseram os cientistas.
Este estudo fornece mais evidências de que os capacetes protegem os ciclistas e indica a necessidade de educar certos grupos de pessoas sobre esse facto.
Segundo os autores, grupos de risco de ciclistas podem beneficiar-se de programas de prevenção e extensão de lesões que visam aumentar o uso do capacete. Leis obrigatórias acerca do uso do capacete podem melhorar os resultados de lesões e a sobrevivência após acidentes de bicicleta, disseram ainda.