Os investigadores verificaram que a bactéria usa [url-nolink=/pt/medicamentos/DCI/peroxido-de-hidrogenio/informacao-geral]peróxido de hidrogénio[/url] para combater o sistema imunitário e causar pneumonia. O [url-nolink=/pt/medicamentos/DCI/peroxido-de-hidrogenio/informacao-geral]peróxido de hidrogénio[/url] é um agente que pode também ser encontrado em agentes branqueadores de roupa, de dentes, de cabelo ou desinfetantes de feridas.
 
Nelson Gekara, investigador, explica que “a bactéria combate fogo com fogo”, visto que o sistema imunitário também produz [url-nolink=/pt/medicamentos/DCI/peroxido-de-hidrogenio/informacao-geral]peróxido de hidrogénio[/url] para combater a bactéria. “É interessante ver que várias bactérias usam a mesma substância para ultrapassar as defesas do corpo”, frisou.
 
Os investigadores verificaram que este mecanismo da bactéria inativa os inflamossomas, um complexo proteico que, quando deteta moléculas estranhas como as presentes nas bactérias invasoras, desencadeia inflamação e reações para matar as bactérias. 
 
Com o objetivo de testar este efeito, a equipa observou em ratos que a bactéria modificada para produzir menos [url-nolink=/pt/medicamentos/DCI/peroxido-de-hidrogenio/informacao-geral]peróxido de hidrogénio[/url] foi incapaz de inativar os inflamossomas, originando uma resposta inflamatória do sistema imunitário que eliminou as bactérias dos pulmões dos ratos. 
 
Os investigadores conseguiram ainda perceber que, ao administrarem nos ratos a catalase, uma enzima que bloqueia o [url-nolink=/pt/medicamentos/DCI/peroxido-de-hidrogenio/informacao-geral]peróxido de hidrogénio[/url], aumentavam a inflamação, levando a uma eliminação mais rápida da bactéria.