GSK lidera ranking no combate à resistência aos antimicrobianos
A Fundação "Access to Medicine" acaba de publicar o primeiro relatório sobre o papel desempenhado pela Indústria Farmacêutica na prevenção e controlo de infeções e resistência aos antimicrobianos e a [url-nolink=/pt/medicamentos/laboratorios/glaxosmithkline-produtos-farmaceuticos-lda/informacao-geral]GlaxoSmithKline (GSK)[/url] foi considerada a empresa mais ativa e comprometida, entre um total de 30 companhias analisadas.
As empresas foram analisadas com base em diferentes critérios: a pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos antibióticos, a preocupação em encorajar um uso consciente dos antibióticos existentes e as medidas implementadas para reduzir a libertação de antimicrobianos para o ambiente.
A [url-nolink=/pt/medicamentos/laboratorios/glaxosmithkline-produtos-farmaceuticos-lda/informacao-geral]GSK[/url] foi a companhia melhor avaliada, com 69 pontos num total de 80 possíveis. Entre os principais fatores considerados estão o forte investimento em pesquisa e desenvolvimento de novos antibióticos, com 55 projetos em pipeline, entre os quais 13 vacinas; o facto de ter a mais abrangente estratégia de risco ambiental que inclui, entre outras medidas, o tratamento e a definição de limites máximos para a concentração de antibióticos nas águas residuais resultantes dos processos de produção.
Além desses fatores, pesaram ainda o facto da sua força de vendas não ser avaliada e recompensada pelo volume de antibióticos vendidos, mas sim pelo aconselhamento técnico e acompanhamento prestado aos profissionais de saúde no sentido de apoiar e fomentar uma prescrição mais consciente e adequada de antibióticos.
"Este relatório faz uma análise importante relativamente ao contributo da indústria farmacêutica na resposta ao problema global de saúde pública da resistência aos antimicrobianos. Ficamos satisfeitos pelo nosso esforço estar a ser reconhecido, no entanto, isso não nos retira do foco de procurar contribuir decisivamente para a resolução da situação. É necessário que a sociedade se una para enfrentar e dar uma resposta efetiva a esta ameaça", considera Phil Thomson, presidente da Global Affairs da [url-nolink=/pt/medicamentos/laboratorios/glaxosmithkline-produtos-farmaceuticos-lda/informacao-geral]GSK[/url].
A Organização Mundial de Saúde considera a resistência aos antibióticos uma emergência global de saúde, que ameaça seriamente o progresso da medicina moderna.
O número de mortes causadas por bactérias multi-resistentes, infeções contraídas em hospitais e estirpes de pneumonia, tuberculose, gonorreia e outras doenças infeciosas, resistentes aos antibióticos atuais, continua a aumentar em todo o mundo. A previsão é que a resistência aos antimicrobianos possa causar até dez milhões de mortes, em todo o mundo, até 2050.
"Se não fizermos um uso adequado e racional dos antibióticos, estamos a dar oportunidade às bactérias de se adaptarem e criarem defesas, o que vai tornar mais difícil o seu combate no futuro. A Indústria Farmacêutica tem um papel decisivo na resposta a este problema.
Precisamos acelerar a investigação e o desenvolvimento de novos antibióticos e garantir que, quando chegam ao mercado, são usados de forma consciente e responsável", explica Jayasree K. Iyer, diretor executivo da Fundação "Access to Medicine".