
Presença de cálcio nas artérias coronárias pode ser melhor indicador de risco cardiovascular
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Tupam Editores
Uma pesquisa publicada na revista JACC: Cardiovascular Imaging concluiu que a presença de cálcio nas artérias coronárias poderá ser o melhor indicador para o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
O estudo mostrou que a taxa de eventos cardiovasculares é reduzida em pacientes sem cálcio nas artérias coronárias (CAC), o que melhora a previsão geral entre os pacientes que pensam estar sob risco de doença cardiovascular aterosclerótica (ASCVD).
Os cientistas avaliaram dados de 6 814 pessoas, com idades entre os 45 e os 84 anos, todas livres de ASCVD.
Os participantes realizaram duas análises CAC intensivas e foram acompanhados para a ocorrência de acidente vascular cerebral (AVC), enfarte agudo do miocárdio e morte de origem cardiovascular.
Os resultados revelaram que a taxa global de eventos foi de 3,2 em mil pessoas-anos. Isso incluiu 2,9 em mil pessoas-anos para aqueles sem CAC e 5,4 em mil pessoas-anos para aqueles com valores de CAC de um a dez.
Verificou-se também que, entre os subgrupos de participantes com outros fatores de risco (como idade avançada, diabetes, tabagismo) e sem CAC, nenhuma das taxas de eventos excedeu o limite de risco de 7,5 por cento em dez anos para o tratamento do colesterol.
Em modelos multivariáveis, apenas a idade, tabagismo e hipertensão predisseram doença cardiovascular aterosclerótica significativa, com a hipertensão sendo um preditor mais pronunciado naqueles com scores de CAC de um a dez, comparados com scores zero.
Na presença de taxas de ASCVD muito inferiores a 7,5 por cento, quando o CAC está ausente, as modificações de estilo de vida, a cessação do tabagismo e o controlo de hipertensão devem ser as principais prioridades, afirmaram os investigadores.


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