A curcuma tem sido associada a melhorias na função gastrointestinal. Um estudo publicado no Journal of Medicinal Food analisou de que forma o consumo da curcuma afetava a função gastrointestinal de ratos, fosse ele feito in vivo ou in vitro.

A parte in vivo do estudo observou os efeitos da curcuma no esvaziamento gástrico e na propulsão intestinal de ratos em estado normal ou em estado retardado por atropina (ATR) ou L-arginina (L-Arg), o precursor do óxido nítrico.

Os investigadores observaram que uma injeção intra-gástrica de 200 mg/kg de curcuma durante dez a 20 dias causou melhorias significativas no esvaziamento gástrico e nas taxas de propulsão intestinal de ratinhos atrasados por ATR.

Uma injeção intra-gástrica da mesma dosagem de curcuma por 15 dias melhorou o esvaziamento gástrico e as taxas de propulsão intestinal de ratos atrasados por L-Arg.

No entanto, não foi observado nenhum impacto significativo com base no mesmo tratamento em ratos com propulsão intestinal normal.

A parte in vitro do estudo examinou os efeitos da curcuma no jejuno isolado de ratos.

Os investigadores incubaram o jejuno em curcuma; o tratamento reduziu a amplitude das ondas contráteis espontâneas do jejuno de maneira dependente da concentração.

O mesmo foi observado no jejuno relaxado pela administração de ATR ou acetilcolina.

Os especialistas concluíram que a curcuma tem diferentes efeitos no movimento gastrointestinal in vitro e in vivo.

A administração de uma dose moderada de curcuma por meio de uma injeção intra-gástrica por mais de dez dias ajudou a atenuar os distúrbios gastrointestinais funcionais dos ratos, mas não teve efeito sobre os animais com propulsão gastrointestinal normal.