Atropina

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Condução
O que é
A Atropina é um alcalóide tropano natural extraído da beladona (Atropa belladonna), zabumba (Datura stramonium), Mandrake (Mandragora officinarum) e outras plantas da família das Solanaceae.

É um metabólito secundário destas plantas e serve como um fármaco com uma ampla variedade de efeitos.

Em geral, a Atropina contraria a actividade "descansar e digerir" das glândulas reguladas pelo sistema nervoso parassimpático.

Isto ocorre porque a Atropina é um antagonista competitivo dos receptores de acetilcolina muscarínicos (acetilcolina é o principal neurotransmissor utilizado pelo sistema nervoso parassimpático).

Atropina dilata as pupilas, aumenta a frequência cardíaca e reduz a salivação e outras secreções.
Usos comuns
Via injectável:
A atropina é usada na prática clínica pelos seus efeitos antimuscarínicos centrais e periféricos. As suas indicações clínicas são as seguintes:
- Pré-anestésico antes da indução da anestesia geral (diminui o risco de inibição vagal do coração e reduz as secreções salivares e brônquicas).
- Intoxicação por insecticidas organofosforados e outros compostos anticolinesterásicos.
- Bradicardia, induzida por uma anestesia, ou por outros fármacos

Via Oftálmica:
Atropina colírio, solução, está indicado como um agente midriático e cicloplégico em:
- Irites;
- Iridociclites;
- Uveítes;
- Esclerites;
- Como preventivo de inflamações pós-operatórias da íris e corpo ciliar;
- Alguns exames oculares.
Tipo
Molécula pequena.
História
Mandrágora (mandrake officinarum) foi descrita por Teofrasto, no século IV aC para o tratamento de feridas, gota e insónias, e como poção de amor.

No primeiro século dC, Pedânio Dioscórides utilizou o vinho de mandrágora como anestésico para o tratamento da dor ou da insónia, dando-o a tomar antes da cirurgia ou cauterização.

O uso das soláceas contendo alcalóides tropano para anestesia, muitas vezes em combinação com o ópio, persistiu durante os Impérios romano e islâmico e continuou na Europa até ser substituído pelo uso de éter, clorofórmio e outros anestésicos modernos.

Extratos de Atropina do meimendro egípcio foram usados ​​por Cleópatra, no século anterior à era cristã para dilatar as pupilas, na esperança de que isso a tornaria mais sedutora.

No Renascimento, as mulheres usavam o sumo das bagas de atropa Beladona para ampliar as pupilas dos seus olhos, por razões estéticas. Esta prática foi retomada por breve período no início do século XX e final do século XIX em Paris.

Foram estudados os efeitos midriáticos da Atropina, entre outros, pelo químico alemão Ferdinand Runge Friedlieb (1795-1867).

Em 1831, o Farmacêutico alemão Heinrich FG Mein (1.799-1.864) conseguiu preparar Atropina em forma cristalina pura.

A substância foi sintetizada pela primeira vez pelo químico alemão Richard Willstätter em 1901.
Indicações
Via injectável:
A atropina é usada na prática clínica pelos seus efeitos antimuscarínicos centrais e periféricos. As suas indicações clínicas são as seguintes:
- Pré-anestésico antes da indução da anestesia geral (diminui o risco de inibição vagal do coração e reduz as secreções salivares e brônquicas).
- Intoxicação por insecticidas organofosforados e outros compostos anticolinesterásicos.
- Bradicardia, induzida por uma anestesia, ou por outros fármacos

Via Oftálmica:
Atropina colírio, solução, está indicado como um agente midriático e cicloplégico em:
- Irites;
- Iridociclites;
- Uveítes;
- Esclerites;
- Como preventivo de inflamações pós-operatórias da íris e corpo ciliar;
- Alguns exames oculares.
Classificação CFT

3.2.5 : Outros antiarrítmicos

15.3.2 : Anticolinérgicos

Mecanismo De Acção
Via injectável:
Os alcalóides das solanáceas
– atropina e escopolamina – apresentam duas ações fundamentais:
a) anticolinérgica ou parassimpaticolítica, bloqueando a acção muscarínica da acetilcolina
b) acção sobre o S.N.C. estimulante ou depressora, segundo o caso. A primeira destas acções é a mais importante.
A actividade farmacológica da atropina (amina terciária) resulta essencialmente da acção da l-hiosciamina; a d-hiosciamina praticamente não apresenta actividade antimuscarínica.
Em geral, a atropina é mais potente que a escopolamina no que respeita à sua acção antimuscarínica a nível do coração e do músculo liso dos intestinos e brônquios; é menos potente que a escopolamina na sua actividade antimuscarínica a nível da íris, corpo ciliar e certas glândulas secretoras (salivares, brônquicas e sudoríparas). Ao contrário da escopolamina, a atropina estimula o S.N.C. nas doses normais.

Via Oftálmica:
Atropina colírio, solução, possui propriedades midriáticas e cicloplégicas que lhe são conferidas pela presença na sua composição de sulfato de atropina a 1%.
O efeito midriático de Atropina colírio, solução, sendo bastante persistente, é aconselhável em relação ao uso de outros midriáticos de acção mais rápida, nos casos de inflamações oculares, tais como irites e queratites. A recuperação da acomodação pode efectuar-se rapidamente com uso de um miótico.
Posologia Orientativa
Conforme prescrição médica.
Administração
Vias oftálmico, Subcutânea, IM, IV.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à Atropina.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Via injectável:
Afecções oculares:
Frequentes: Dilatação das pupilas (midríase) com perda de acomodação ocular (cicloplegia), fotofobia, glaucoma
Muito frequentes: Visão nublada

Doenças do metabolismo e da nutrição:
Muito frequentes: Secura de boca (xerostomia)
Frequentes Alterações do sabor

Doenças gastrointestinais:
Frequentes: Redução do tónus e motilidade do trato gastrointestinal, obstipação, vómitos, íleo paralítico, disfagia (dificuldades em engolir)

Doenças renais e urinárias:
Frequentes: Dificuldade de urinar (micção) e retenção urinária

Cardiopatias:
Frequentes: Bradicardia (depois da administração de doses baixas), taquicardia (depois da administração de doses elevadas), palpitações e arritmias

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:
Frequentes: Ruborização e secura da pele, urticária, reação anafilática

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:
Frequentes: Dor de cabeça, desorientação temporo-espacial, alucinações, sonolência
Pouco frequentes Insónia

Afecções do ouvido e do labirinto:
Pouco frequentes: Tonturas Doenças do sistema imunitário:
Raros: Alergia (hipersensibilidade)
Muito raros Reações anafiláticas incluindo choque anafilático

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:
Pouco frequentes: Congestão nasal

Doenças dos órgãos genitais e da mama:
Pouco frequentes Impotência

Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Pouco frequentes: Hipertermia

Doenças do sangue e do sistema linfático:
Desconhecido Aumento dos glóbulos brancos (leucocitose)

Via Oftálmica:
Sintomas que requerem atenção médica apenas se persistirem:
- Turvação da visão, irritação do olho não presente antes da aplicação do medicamento, fotofobia, inchaço das pálpebras.

Sintomas que requerem atenção médica (consequência de absorção sistémica):
- Tremores, estado de confusão, nervosismo e comportamento invulgar, pele seca, febre, rubescência da face, estômago inchado nas crianças, taquicardia, sonolência, cansaço ou fraqueza, vertigens, xerostomia.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:O uso de Atropina durante o aleitamento está contra-indicado.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Não estão descritos problemas nos humanos no que respeita à administração de atropina durante o período de aleitamento. No entanto, dever-se-á ter em conta a relação risco-benefício já que são encontrados vestígios de atropina no leite materno e que as crianças são particularmente sensíveis a estes fármacos. Os antimuscarínicos inibem a lactação.
Condução
Condução
Condução:A aplicação deste colírio pode originar uma visão enevoada (alteração da visão). Nestes casos a condução de automóveis ou o manejo de máquinas não são aconselháveis.
Precauções Gerais
Via injectável:
Fale com o médico, farmacêutico ou enfermeiro antes de utilizar.
A atropina deverá ser administrada com precaução a crianças e gerontes dado que são mais susceptíveis aos seus efeitos adversos.
Deverá ter-se a mesma precaução em caso de colite pseudomembranosa, diarreia, hipertiroidismo, infecção gastrointestinal (ex.
disenteria), doença hepática ou renal e hipertensão.
A administração sistémica de agentes antimuscarínicos a doentes debilitados com doença pulmonar crónica pode conduzir à formação de rolhões brônquicos, devido à diminuição das secreções brônquicas.
No tratamento do Parkinsonismo, o aumento da dose de atropina a administrar assim como a mudança para outros tipos de tratamento deverá ser gradual (não se deve parar uma terapêutica antimuscarínica abruptamente).
Os indivíduos com Síndroma de Down (Mongolismo), aparentemente, apresentam uma susceptibilidade aumentada às acções da atropina.
Pelo contrário, os indivíduos albinos apresentam certa resistência a este fármaco.
A administração de pequenas doses pode originar bradicardia paroxística.
Dado que os antimuscarínicos podem atrasar o esvaziamento gástrico, podem conduzir a situações de estase nos doentes com úlcera gástrica.
São também necessárias medidas de precaução no caso de doentes com problemas de refluxo esofágico ou que apresentem hérnia do hiato associada com esofagite de refluxo, isto porque os antimuscarínicos diminuem a motilidade gástrica e a pressão exercida pelo esfíncter esofágico inferior.
O uso prolongado de antimuscarínicos pode diminuir ou inibir a secreção salivar, contribuindo para o desenvolvimento de cáries, doenças periodontais, candidíase oral e mal-estar.
A nível dos resultados dos testes laboratoriais, os antimuscarínicos interferem com a prova de secreção ácida gástrica.
Não se recomenda a administração de antimuscarínicos durante as 24 horas anteriores à prova, isto porque estes fármacos antagonizam o efeito da pentagastrina e da histamina na avaliação da função de secreção ácida gástrica.
Os antimuscarínicos, e em particular a atropina, interferem com a prova de excreção de fenosulfoftaleína (PSP).
A atropina utiliza o mesmo mecanismo tubular de secreção que a fenosulfoftaleína (PSP), produzindo uma diminuição da excreção urinária de PSP.
Em doentes submetidos a esta prova, não se recomenda a administração simultânea de atropina.
Dado que os antimuscarínicos podem aumentar a pressão intra-ocular é aconselhável, em alguns doentes e dependendo do seu estado, monitorizar este parâmetro.

Informe o médico, farmacêutico ou enfermeiro se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos.

a) Com fármacos com propriedades anticolinérgicas
Os doentes aos quais são administrados agentes antimuscarínicos concomitantemente com amantadina, alguns anti-histamínicos, antiparkinsónicos, butirofenonas ou fenotiazinas, antidepressivos tricíclicos ou agentes antiarrítmicos com propriedades anticolinérgicas (ex.
procainamida), apresentam risco aumentado de desenvolver efeitos anticolinérgicos adversos.

b) Efeitos na absorção gastrointestinal de fármacos
A redução da motilidade gástrica provocada pelos agentes antimuscarínicos pode afectar a absorção de alguns fármacos.
Por exemplo, a administração simultânea de um antimuscarínico e de levodopa pode diminuir a absorção desta última a nível do intestino dado que aumenta o seu metabolismo a nível do estômago.
Se a administração do antimuscarínico for descontinuada sem que haja simultaneamente uma diminuição da dose de levodopa, poderão surgir efeitos tóxicos como resultado da maior absorção de levodopa.
Os doentes a fazerem terapêutica concomitante com um antimuscarínico e digoxina deverão ser vigiados pois podem desenvolver toxicidade digitálica.
Dado que os agentes antimuscarínicos podem diminuir a produção de ácido clorídrico no estômago e/ou aumentar o pH gástrico, podem diminuir a absorção gastrointestinal de cetoconazol.
Caso seja necessário recorrer a uma terapêutica concomitante, o agente antimuscarínico deverá ser administrado pelo menos duas horas após a administração de cetoconazol.
Potencialmente, os agentes antimuscarínicos podem atrasar o início do efeito terapêutico (ex.
analgesia, ação antipirética) do acetominofeno.

c) Com glucocorticoides, corticotropina (ACTH) ou haloperidol
A terapêutica concomitante a largo prazo com antimuscarínicos pode resultar num aumento da pressão intra-ocular.
Para além disso, a eficácia antipsicótica do haloperidol pode diminuir nos doentes esquizofrénicos.

d) Com alcalinizantes urinários (antiácidos que contêm cálcio e/ou magnésio, inibidores da anidrase carbónica, citratos e bicarbonato de sódio).
A excreção urinária dos antimuscarínicos pode retardar-se devido à alcalinização da urina, havendo então uma potenciação dos efeitos terapêuticos e/ou adversos deste tipo de fármacos.

e) Com antiácidos ou antidiarreicos adsorventes
A administração simultânea pode diminuir a absorção dos antimuscarínicos, originando uma diminuição da sua eficácia terapêutica.
Assim, estes fármacos deverão ser administrados com uma hora de intervalo.

f) Com ciclopropano
A administração simultânea intravenosa de antimuscarínicos com o anestésico ciclopropano pode desencadear arritmias ventriculares.

g) Com guanadrel, guanetidina ou reserpina
A administração simultânea pode antagonizar a ação inibidora dos antimuscarínicos sobre a secreção gástrica de ácido clorídrico.

h) Com inibidores da monoamino-oxidase (MAO), incluindo furazolidona, procarbacina e pargilina
A administração simultânea pode intensificar os efeitos adversos muscarínicos devido à actividade antimuscarínica secundária destes fármacos.
Para além disso, os IMAO podem bloquear a destoxificação dos antimuscarínicos, potenciando assim a sua ação.

i) Com analgésicos opiáceos
A administração simultânea com antimuscarínicos pode aumentar o risco de obstipação grave, o que pode dar origem ao íleo-paralítico e/ou retenção urinária.

j) Com cloreto de potássio, especialmente as preparações em matriz de cera
A administração simultânea com antimuscarínicos pode aumentar a gravidade das lesões gastrointestinais induzidas pelo cloreto de potássio.
O sulfato de atropina é compatível com o tartarato de butorfanol e com o cloridrato de buprenorfina.
É incompatível com brometos, iodetos, bases (ex.
bicarbonato de sódio, barbitúricos alcalinos), bitartarato de norepinefrina e bitartarato de metaraminol.
O sulfato de atropina pode ser administrado concomitantemente com tiamilal sódico desde que seja feita a mistura antes do momento de administração.

Via Oftálmica:
Fale com o médico ou farmacêutico antes de utilizar Atropina.

Recomenda-se precaução de uso em:
- doentes com hiperplasia benigna da próstata (HBP)
- insuficiência cardíaca ou coronária - ataxia
- casos de sensibilidade aos alcaloides beladona
- Íleos paralítico

A atropina assim como todos os fármacos parassimpaticolíticos, aumenta a pressão intra-ocular.
É aconselhável determinar a pressão intra-ocular antes da sua utilização.

Recomenda-se precaução de uso em crianças e idosos dado o risco de ocorrerem efeitos sistémicos.

Informe o médico ou farmacêutico se estiver a utilizar, ou tiver utilizado recentemente, ou se vier a utilizar outros medicamentos.
O Atropina poderá ser absorvido sistemicamente, pelo que é importante que informe o médico de todos os medicamentos que estiver a tomar ou pretenda tomar durante o tratamento.

Este medicamento não deve ser utilizado em associação com outros medicamentos contendo agentes midriáticos na sua composição.
Os efeitos da atropina e outros antimuscarínicos podem ser potenciados pelo uso concomitante de outros medicamentos com propriedades antimuscarínicas como a amantadina, alguns anti-histamínicos, antipsicóticos fenotiazínicos e antidepressivos tricíclicos.

Os inibidores da monoamina-oxidase (IMAO) poderão reforçar os efeitos antimuscarínicos da atropina, quando esta é absorvida sistemicamente.
Cuidados com a Dieta
Não aplicável.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de Intoxicações.

Os sintomas de uma superdosagem de Atropina incluem dor de cabeça, náuseas, vómitos, boca seca, dificuldade de engolir, visão turva, pupilas dilatadas; a pele seca e quente, tonturas, sonolência, confusão, ansiedade, convulsões, pulso fraco, e um batimento cardíaco irregular.
Terapêutica Interrompida
Não administre uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Sofre eflorescência quando exposto na exposição ao ar e seca-se lentamente afectada pela luz.

Oral
Comprimidos, recipientes bem fechados.

Parenteral
Injecção, 25°C (pode ser exposto a 15-30°C).
Proteger do congelamento e da luz.
Guarde o medicamento num recipiente fechado à temperatura ambiente, longe do calor, humidade e luz directa.
Evite congelamento.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fenilefrina + Cetorolac Atropina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção. As interações metabólicas intraoculares são improváveis porque a fenilefrina e o cetorolac são removidos da câmara anterior por irrigação durante a intervenção cirúrgica e pela circulação normal de humor aquoso no pós-operatório.
Interacções: A utilização concomitante de fenilefrina e atropina pode reforçar o efeito hipertensor e induzir taquicardia em alguns doentes. - Atropina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Atropina Antidepressores (Tricíclicos)

Observações: n.d.
Interacções: Outros medicamentos com actividade anticolinérgica, como antidepressivos tricíclicos, alguns anti-histamínicos H1, medicamentos antiparkinsonianos, disopiramida, mequitazina, fenotiazinas, medicamentos neurolépticos, antiespasmódicos atropínicos, clozapina e quinidina, devido ao risco de potenciação dos efeitos adversos atropínicos (retenção urinária, obstipação, boca seca). - Antidepressores (Tricíclicos)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Meclozina Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Os inibidores da MAO podem potenciar os efeitos anti-muscarínicos dos bloqueadores H1. Estes, têm por sua vez, um efeito aditivo em presença de outros fármacos anti-muscarínicos, tais como a atropina e os antidepressivos tricíclicos. - Atropina
Contraindicado

Dexclorofeniramina Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Contraindicações da utilização concomitante: Atropina e outras substâncias atropínicas (antidepressores do tipo da imipramina, antiparkinsonianos, anticolinérgicos, antiespasmódicos atropínicos, disopiramida, neuroléticos fenotiazínicos). Adição dos efeitos secundários atropínicos como retenção urinária, obstipação e secura da boca. - Atropina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Cinarizina + Dimenidrinato Atropina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção.
Interacções: A Cinarizina/Dimenidrinato também pode aumentar os efeitos de antihipertensores, efedrina e anticolinérgicos como, por exemplo, a atropina e antidepressivos tricíclicos. - Atropina
Usar com precaução

Paracetamol + Feniramina + Ácido ascórbico Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Associações em que devem ser tomadas precauções: Outros medicamentos derivados da atropina (devido à presença de feniramina) antidepressivos tricíclicos, a maior parte dos anti-histamínicos atropinícos H1, agentes anticolinérgicos antiparkinsónicos, atropina antiespasmódica, disopiramida, neurolépticos fenotiazínicos, bem como clozapina. Podem ocorrer outros efeitos indesejáveis da atropina como retenção de urina, obstipação e boca seca. - Atropina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Atropina Anti-histamínicos

Observações: n.d.
Interacções: Outros medicamentos com actividade anticolinérgica, como antidepressivos tricíclicos, alguns anti-histamínicos H1, medicamentos antiparkinsonianos, disopiramida, mequitazina, fenotiazinas, medicamentos neurolépticos, antiespasmódicos atropínicos, clozapina e quinidina, devido ao risco de potenciação dos efeitos adversos atropínicos (retenção urinária, obstipação, boca seca). - Anti-histamínicos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Atropina Antiparkinsónicos

Observações: n.d.
Interacções: Outros medicamentos com actividade anticolinérgica, como antidepressivos tricíclicos, alguns anti-histamínicos H1, medicamentos antiparkinsonianos, disopiramida, mequitazina, fenotiazinas, medicamentos neurolépticos, antiespasmódicos atropínicos, clozapina e quinidina, devido ao risco de potenciação dos efeitos adversos atropínicos (retenção urinária, obstipação, boca seca). - Antiparkinsónicos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Atropina Disopiramida

Observações: n.d.
Interacções: Outros medicamentos com actividade anticolinérgica, como antidepressivos tricíclicos, alguns anti-histamínicos H1, medicamentos antiparkinsonianos, disopiramida, mequitazina, fenotiazinas, medicamentos neurolépticos, antiespasmódicos atropínicos, clozapina e quinidina, devido ao risco de potenciação dos efeitos adversos atropínicos (retenção urinária, obstipação, boca seca). - Disopiramida
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Atropina Mequitazina

Observações: n.d.
Interacções: Outros medicamentos com actividade anticolinérgica, como antidepressivos tricíclicos, alguns anti-histamínicos H1, medicamentos antiparkinsonianos, disopiramida, mequitazina, fenotiazinas, medicamentos neurolépticos, antiespasmódicos atropínicos, clozapina e quinidina, devido ao risco de potenciação dos efeitos adversos atropínicos (retenção urinária, obstipação, boca seca). - Mequitazina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Atropina Fenotiazidas (fenotiazinas)

Observações: n.d.
Interacções: Outros medicamentos com actividade anticolinérgica, como antidepressivos tricíclicos, alguns anti-histamínicos H1, medicamentos antiparkinsonianos, disopiramida, mequitazina, fenotiazinas, medicamentos neurolépticos, antiespasmódicos atropínicos, clozapina e quinidina, devido ao risco de potenciação dos efeitos adversos atropínicos (retenção urinária, obstipação, boca seca). - Fenotiazidas (fenotiazinas)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Atropina Neurolépticos

Observações: n.d.
Interacções: Outros medicamentos com actividade anticolinérgica, como antidepressivos tricíclicos, alguns anti-histamínicos H1, medicamentos antiparkinsonianos, disopiramida, mequitazina, fenotiazinas, medicamentos neurolépticos, antiespasmódicos atropínicos, clozapina e quinidina, devido ao risco de potenciação dos efeitos adversos atropínicos (retenção urinária, obstipação, boca seca). - Neurolépticos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Atropina Antiespasmódicos (espasmolítico, antiespástico)

Observações: n.d.
Interacções: Outros medicamentos com actividade anticolinérgica, como antidepressivos tricíclicos, alguns anti-histamínicos H1, medicamentos antiparkinsonianos, disopiramida, mequitazina, fenotiazinas, medicamentos neurolépticos, antiespasmódicos atropínicos, clozapina e quinidina, devido ao risco de potenciação dos efeitos adversos atropínicos (retenção urinária, obstipação, boca seca). - Antiespasmódicos (espasmolítico, antiespástico)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Atropina Clozapina

Observações: n.d.
Interacções: Outros medicamentos com actividade anticolinérgica, como antidepressivos tricíclicos, alguns anti-histamínicos H1, medicamentos antiparkinsonianos, disopiramida, mequitazina, fenotiazinas, medicamentos neurolépticos, antiespasmódicos atropínicos, clozapina e quinidina, devido ao risco de potenciação dos efeitos adversos atropínicos (retenção urinária, obstipação, boca seca). - Clozapina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Atropina Quinidina

Observações: n.d.
Interacções: Outros medicamentos com actividade anticolinérgica, como antidepressivos tricíclicos, alguns anti-histamínicos H1, medicamentos antiparkinsonianos, disopiramida, mequitazina, fenotiazinas, medicamentos neurolépticos, antiespasmódicos atropínicos, clozapina e quinidina, devido ao risco de potenciação dos efeitos adversos atropínicos (retenção urinária, obstipação, boca seca). - Quinidina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Butilescopolamina Atropina

Observações: n.d.
Interacções: O efeito anticolinérgico de antidepressivos tricíclicos e tetracíclicos, amantadina, antipsicóticos, quinidina, Anti-histamínicos ou disopiramida e outros anticolinérgicos (por exemplo, tiotrópio, ipratrópio, compostos atropínicos) pode ser potenciado pela toma concomitante de Butilescopolamina. - Atropina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Maprotilina Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Maprotilina pode potenciar os efeitos de agentes anticolinérgicos (por exemplo, fenotiazinas, agentes antiparkinsónicos, atropina, biperideno, Anti-histamínicos) na pupila ocular, sistema nervoso central (SNC), intestino e bexiga. - Atropina
Usar com precaução

Neostigmina Atropina

Observações: n.d.
Interacções: A atropina contraria os efeitos colinérgicos devidos à neostigmina, principalmente a bradicardia e a hipersecreção. A atropina contraria os efeitos muscarínicos da neostigmina. - Atropina
Usar com precaução

Tecnécio (99mTc) pertecnetato Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Na recolha de imagens abdominais, fármacos tais como a atropina, isoprenalina e os analgésicos podem provocar um atraso do esvaziamento gástrico e redistribuição de pertecnetato de sódio [ 99m Tc]. - Atropina
Usar com precaução

Aliscireno + Amlodipina + Hidroclorotiazida Atropina

Observações: A análise farmacocinética populacional de doentes com hipertensão não revelou quaisquer alterações clinicamente relevantes durante a exposição no estado de equilíbrio (AUC) e Cmax de aliscireno, amlodipina e hidroclorotiazida comparativamente com as terapêuticas duplas correspondentes.
Interacções: Precauções com utilização concomitante: Fármacos anticolinérgicos e outros medicamentos que afetem a motilidade gástrica: A biodisponibilidade dos diuréticos de tipo tiazídico pode ser aumentada por fármacos anticolinérgicos (p. ex. atropina, biperideno) aparentemente devido a uma redução da motilidade gastrointestinal e da taxa de esvaziamento gástrico. Por outro lado, prevê-se que substâncias procinéticas tais como cisaprida podem diminuir a biodisponibilidade de diuréticos tiazídicos. - Atropina
Usar com precaução

Aliscireno + Hidroclorotiazida Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos anticolinérgicos e outros medicamentos que afectem a motilidade gástrica: A biodisponibilidade dos diuréticos de tipo tiazídico pode ser aumentada por fármacos anticolinérgicos (p. ex. atropina, biperideno) aparentemente devido a uma redução da motilidade gastrointestinal e da taxa de esvaziamento gástrico. Por outro lado, prevê-se que substâncias procinéticas tais como cisaprida podem diminuir a biodisponibilidade de diuréticos tiazídicos. - Atropina
Usar com precaução

Trissilicato de magnésio Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Anfetaminas ou quinidina, esteróides anabolizantes, anticoagulantes orais derivados da cumarina ou da indandiona, antidiscinéticos, antimuscarínicos (especialmente a atropina e seus derivados), benzodiazepinas, fosfato sódico de celulose, cimetidina ou ranitidina, diflunisal, glicosídeos digitálicos, efedrina, preparações orais de ferro, cetoconazol, levodopa, loxapina oral, mecamilamina, metenamina, lipase pancreática, fenotiazinas, fosfatos orais, salicilatos, resina de poliestirensulfonato de sódio, sucralfato, tetraciclinas orais, tioxantenos orais, vitamina D. O Trissilicato de magnésio pode diminuir a absorção destes medicamentos. - Atropina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Amitriptilina + Perfenazina Atropina

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de fenotiazina pode potenciar os efeitos anticolinérgicos da atropina, dos fármacos antidepressivos tricíclicos e dos anti-histamínicos. Quando se utilizam fenotiazinas concomitantemente com estes medicamentos, devem ser tomadas as devidas precauções para evitar situações de sobredosagem. - Atropina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Etilefrina Atropina

Observações: n.d.
Interacções: A atropina pode potenciar o efeito de Etilefrina e conduzir a um aumento da frequência cardíaca. - Atropina
Usar com precaução

Amlodipina + Olmesartan medoxomilo + Hidroclorotiazida Atropina

Observações: n.d.
Interacções: interacções potenciais relacionadas com HIDROCLOROTIAZIDA: Uso concomitante que requer precaução: Agentes anticolinérgicos (por exemplo, atropina, biperideno): Aumento da biodisponibilidade dos diuréticos tiazídicos pela diminuição da motilidade gastrointestinal e do ritmo de esvaziamento do estômago. - Atropina
Usar com precaução

Amlodipina + Valsartan + Hidroclorotiazida Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Requerida PRECAUÇÃO com a utilização concomitante: HIDROCLOROTIAZIDA: Fármacos anticolinérgicos e outros medicamentos que afetem a motilidade gástrica: A biodisponibilidade dos diuréticos de tipo tiazídico pode ser aumentada por fármacos anticolinérgicos (p.ex. atropina, biperideno) aparentemente devido a uma redução da motilidade gastrointestinal e da taxa de esvaziamento gástrico. Por outro lado, prevê-se que substâncias procinéticas tais como cisaprida podem diminuir a biodisponibilidade de diuréticos tiazídicos. - Atropina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Benazepril + Hidroclorotiazida Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Agentes anticolinérgicos (como atropina, biperideno): Aumento da biodisponibilidade da hidroclorotiazida. - Atropina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Candesartan + Hidroclorotiazida Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Os agentes anticolinérgicos (exemplo, atropina, biperideno) podem aumentar a biodisponibilidade dos diuréticos tiazídicos, reduzindo a motilidade gastrointestinal e a velocidade de esvaziamento gástrico. - Atropina
Usar com precaução

Ciamemazina Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Associações a vigiar: Atropina e outras substâncias atropínicas: - os antidepressores imipramínicos, a maioria dos anti-histamínicos H1, antiparkinsónicos anticolinérgicos, antiespasmódicos atropínicos, disopiramida: adição dos efeitos indesejáveis atropínicos do tipo retenção urinária, obstipação, secura da boca. - Atropina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Cilazapril + Hidroclorotiazida Atropina

Observações: n.d.
Interacções: interacções relacionadas principalmente com a HIDROCLOROTIAZIDA: Anticolinérgicos: A utilização concomitante de anticolinérgicos (por exemplo atropina, biperideno) pode aumentar a biodisponibilidade da hidroclorotiazida devido à redução da mobilidade gastrointestinal e diminuição do esvaziamento gástrico. - Atropina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Clomipramina Atropina

Observações: n.d.
Interacções: interacções relacionadas com a farmacodinâmica: Agentes anticolinérgicos: Os antidepressivos tricíclicos podem potenciar os efeitos destes fármacos (por exemplo, fenotiazina, agentes anti-parkinsónicos, anti-histamínicos, atropina, biperideno) sobre o olho, sistema nervoso central, intestinos e bexiga. - Atropina
Não recomendado/Evitar

Galantamina Atropina

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacodinâmicas: Devido ao seu mecanismo de ação, a galantamina não deve ser administrada simultaneamente com outros colinomiméticos (tais como ambenónio, donepezilo, neostigmina, piridostigmina, rivastigmina ou pilocarpina, administrada sistemicamente). A galantamina tem o potencial de antagonizar o efeito da medicação anticolinérgica. Caso a terapêutica anticolinergica, como a atropina, seja interrompida abruptamente, existe um potencial risco de exacerbação dos efeitos da galantamina. Tal como acontece com os colinomiméticos, é possível que ocorra uma interacção farmacodinâmica com medicamentos que reduzam de modo significativo a frequência cardíaca, como por exemplo a digoxina, bloqueadores beta, alguns bloqueadores dos canais de cálcio e a amiodarona. Deve ter-se especial precaução com os medicamentos que têm potencial para causar torsades de pointes. Nestes casos deve considerar-se a realização de um eletrocardiograma. - Atropina
Usar com precaução

Clorodiazepóxido + Brometo de clidínio Atropina

Observações: n.d.
Interacções: interacções com BROMETO DE CLIDÍNIO: As substâncias do tipo atropina, podem adicionar os seus efeitos adversos e podem mais facilmente induzir retenção urinária, avanço do glaucoma, obstipação, secura da boca, etc. Fármacos considerados tipo atropina são as substâncias com acção anticolinérgica, pertencentes aos grupos terapêuticos: Antidepressivos, Anti-histamínicos (agonistas H1), agentes antiparkinsónicos, anticolinérgicos, outros antiespasmódicos atropínicos, disopiramida, neuroléticos fenotiazinas, clozapina e amantadina. - Atropina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Clorotalidona Atropina

Observações: n.d.
Interacções: A biodisponibilidade dos diuréticos tipo tiazídico pode ser aumentada pelos agentes anticolinérgicos (por exemplo, atropina, biperideno), aparentemente devido a uma redução da motilidade gastrintestinal e da velocidade de esvaziamento gástrico. - Atropina
Usar com precaução

Perfenazina Atropina

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de fenotiazina pode potenciar os efeitos anticolinérgicos da atropina, dos fármacos antidepressivos tricíclicos e dos anti-histamínicos. Quando se utilizam fenotiazinas concomitantemente com estes medicamentos, devem ser tomadas as devidas precauções para evitar situações de sobredosagem. - Atropina
Usar com precaução

Pilocarpina Atropina

Observações: n.d.
Interacções: A pilocarpina pode antagonizar os efeitos anticolinérgicos de outros fármacos utilizados concomitantemente (i.e. atropina, ipratrópio inalado). - Atropina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Mequitazina Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Atropina e substâncias relacionadas (antidepressivos imipramínicos, antiparkinsónicos anticolinérgicos, antiespasmódicos atropínicos, disopiramida, neurolépticos fenotiazídicos): Adição dos efeitos indesejáveis atropínicos tais como retenção urinária, obstipação e xerostomia. - Atropina
Usar com precaução

Dobutamina Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Ecocardiografia de stress com dobutamina: No caso da terapêutica antianginosa, em particular com fármacos para a redução da frequência cardíaca como os bloqueadores beta, a reacção isquémica ao stress é menos pronunciada ou pode mesmo ser inexistente. Portanto, pode ser necessário cessar a terapêutica antianginosa 12 horas antes da ecocardiografia de stress com dobutamina. Quando se adiciona atropina a níveis elevados de dobutamina, pode observar-se o seguinte: devido à duração prolongada do protocolo da ecocardiografia de stress, com a dose mais elevada de dobutamina e com administração simultânea de atropina, existe um risco aumentado de reacções adversas. A adição de sulfato de atropina melhora o aumento da frequência cardíaca induzido pela dobutamina podendo contrariar a desaceleração da frequência cardíaca observada ocasionalmente em testes de esforço cardíaco com dobutamina. - Atropina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Clortalidona Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Em consequência da administração concomitante dos seguintes medicamentos podem ocorrer interacções com Clortalidona: Agentes anticolinérgicos: A biodisponibilidade de diuréticos tiazídicos pode ser aumentada por agentes anticolinérgicos (atropina, biperideno), aparentemente em função de uma diminuição da motilidade gastrintestinal e da taxa de esvaziamento gástrico. - Atropina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Azilsartan medoxomil + Clorotalidona Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Agentes anticolinérgicos (ex. atropina, biperideno) podem aumentar a biodisponibilidade da clorotalidona ao diminuir a motilidade gastrointestinal e a taxa de esvaziamento do estômago. - Atropina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Prednisona Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Atropina e outros anticolinérgicos: a utilização simultânea de Prednisona pode resultar em aumentos adicionais da pressão intra-ocular. - Atropina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Irbesartan + Hidroclorotiazida Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Os fármacos anticolinérgicos (ex. atropina, biperideno) podem aumentar a biodisponibilidade dos diuréticos tipo-tiazídicos, por dimuição da motilidade gastrintestinal e a velocidade de esvaziamento gástrico. - Atropina
Usar com precaução

Eprosartan + Hidroclorotiazida Atropina

Observações: n.d.
Interacções: interacções potenciais relacionadas com a HIDROCLOROTIAZIDA: Administração concomitante requerendo precaução: Agentes anticolinérgicos (por ex. atropina, biperideno): Podem aumentar a biodisponibilidade dos diuréticos tiazídicos, por redução da motilidade gastrointestinal e velocidade de esvaziamento gástrico. - Atropina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Hidroclorotiazida Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos anticolinérgicos e outros medicamentos que afetem a motilidade gástrica: A biodisponibilidade dos diuréticos de tipo tiazídico pode ser aumentada por fármacos anticolinérgicos (p. ex. atropina, biperideno) aparentemente devido a uma redução da motilidade gastrointestinal e da taxa de esvaziamento gástrico. Por outro lado, prevê-se que substâncias procinéticas tais como cisaprida podem diminuir a biodisponibilidade de diuréticos tiazídicos. - Atropina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos anticolinérgicos: Os antidepressivos tricíclicos podem potenciar os efeitos destes fármacos (por ex. fenotiazina, antiparkinsónicos, anti-histamínicos, atropina, biperideno) no olho, sistema nervoso central, intestino e bexiga. - Atropina
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Losartan + Hidroclorotiazida Atropina

Observações: n.d.
Interacções: HIDROCLOROTIAZIDA: Quando administrados concomitantemente, os seguintes fármacos podem interferir com os medicamentos diuréticos tiazídicos. Medicamentos anticolinérgicos (ex. atropina, biperideno): Aumento da biodisponibilidade dos diuréticos derivados das tiazidas devido a diminuição da motilidade gastrointestinal e da velocidade de esvaziamento do estômago. - Atropina
Usar com precaução

Olmesartan medoxomilo + Hidroclorotiazida Atropina

Observações: n.d.
Interacções: interacções potenciais relacionadas com HIDROCLOROTIAZIDA: Uso concomitante com precaução: Agentes anticolinérgicos (por exemplo, atropina, biperideno): Aumento da biodisponibilidade dos diuréticos tiazídicos pela diminuição da motilidade gastrointestinal e do ritmo de esvaziamento do estômago. - Atropina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Prednisona + Tetraciclina Atropina

Observações: n.d.
Interacções: interacções da PREDNISONA: Atropina e outros anticolinérgicos: a utilização simultânea de Prednisona pode resultar em aumentos adicionais da pressão intra-ocular. - Atropina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Triamcinolona Atropina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Anticolinérgicos (por exemplo, atropina): é possível o aumento adicional de pressão intra-ocular. - Atropina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Telmisartan + Hidroclorotiazida Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Agentes anticolinérgicos (por exemplo, atropina, biperideno) podem aumentar a biodisponibilidade dos diuréticos tiazídicos por diminuição da motilidade gastrointestinal e do ritmo de esvaziamento gástrico. - Atropina
Usar com precaução

Valsartan + Hidroclorotiazida Atropina

Observações: n.d.
Interacções: interacções relacionadas com HIDROCLOROTIAZIDA: Utilização concomitante com precaução: Fármacos anticolinérgicos (ex. atropina, biperideno): A biodisponibilidade dos diuréticos de tipo tiazídico pode ser aumentada por fármacos anticolinérgicos, aparentemente devido a uma redução da motilidade gastrointestinal e da taxa de esvaziamento gástrico. - Atropina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Paracetamol + Difenidramina Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Como a difenidramina tem alguma actividade anticolinérgica, os efeitos de alguns medicamentos anticolinérgicos (por ex., atropina, antidepressivos tricíclicos) pode ser potenciado. - Atropina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Periciazina Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Associações a serem consideradas Atropina e outras substâncias atropínicas: antidepressivos imipramínicos, anti-histamínicos H1 sedativos, medicamentos para Síndrome de Parkinson anticolinérgicos, antiespasmódicos atropínicos, disopiramida: potencializam os efeitos indesejáveis atropínicos, como retenção da urina, prisão de ventre e secura da boca. - Atropina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Maleato de tietilperazina Atropina

Observações: n.d.
Interacções: As fenotiazinas são capazes de potencializar depressores do SNC (por exemplo, barbitúricos, anestésicos, opiáceos, álcool, etc.), bem como inseticidas de atropina e fósforo. - Atropina
Usar com precaução

Pipotiazina Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Associações a Serem Consideradas: Atropina e outras substâncias atropínicas: Antidepressivos imipramínicos, a maioria dos anti-histamínicos H1, medicamentos antiparkinsonianos anticolinérgicos, antiespasmódicos atropínicos, disopiramida: agravamento dos efeitos atropínicos indesejáveis (como retenção urinária, obstipação, secura da boca, etc). - Atropina
Usar com precaução

Tropatepina Atropina

Observações: Na ausência de estudos de compatibilidade, este medicamento não deve ser misturado com outros medicamentos.
Interacções: Associações a ter em conta: Atropina e outras substâncias atropinas (antidepressivos à imipramina, anti-histamínicos H1 sedativos, antiespasmódicos da atropina, outros medicamentos antiparkinsonianos anticolinérgicos, disopiramida, neurolépticos fenotiazínicos, clozapina). Adição de efeitos colaterais da atropina, como retenção urinária, obstipação, boca seca. Incompatibilidade. - Atropina
Usar com precaução

Difenidramina + Dextrometorfano Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Também pode ter efeitos antimuscarínicos aditivos com drogas antimuscarínicas, como atropina e alguns antidepressivos. - Atropina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Cloridrato de Clobutinol + Succinato de Doxilamina Atropina

Observações: n.d.
Interacções: A atropina e outras substâncias atropínicas podem intensificar os efeitos adversos do tipo atropínico, como secura da boca, retenção urinária, obstipação, etc. - Atropina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Metocarbamol Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Os efeitos dos medicamentos anticolinérgicos, por exemplo atropina e alguns fármacos psicotrópicos, podem ser potenciados pelo metocarbamol. - Atropina
Usar com precaução

Cloreto taloso (201Tl) Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Alguns fármacos interferem, modificando a captação pelo miocárdio do tálio (201Tl). Poderão estar implicados três processos: - Variações directas ou indirectas do fluxo sanguíneo coronário (dipiridamol, adenosina, isoprenalina, dobutamina, nitratos...); - Interferências com os testes interventivos (bloqueadores beta e testes de esforço, metilxantinas (por exemplo, teofilina) e dipiridamol...); - Modificações na captação celular de tálio, embora não existam dados definitivos (análogos da digitalis, insulina têm sido mencionados como exemplos). Digitálicos, betabloqueadores e metilxantinas, como a teofilina, levam a uma diminuição da captação de tálio ( 201Tl) pelo miocárdio. Nitratos, dipiridamol, insulina, atropina e cálcio levam a um aumento da captação de tálio (201Tl). - Atropina
Usar com precaução

Paracetamol + Pseudoefedrina + Triprolidina Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Paracetamol + Pseudoefedrina + Triprolidina pode ter interacção com anticolinérgicos (atropina). - Atropina
Usar com precaução

Cleboprida + Simeticone Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Acção neutralizada por: anticolinérgicos (como atropina), analgésicos narcóticos (opióides). - Atropina
Usar com precaução

Cafeína + Carisoprodol + Paracetamol Atropina

Observações: n.d.
Interacções: A atropina e os anticolinérgicos retardam a absorção do paracetamol. - Atropina
Usar com precaução

Dexametasona Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos da dexametasona sobre outros medicamentos: Atropina e outros anticolinérgicos: aumento da pressão intra-ocular pode ser observada durante a co-administração com dexametasona. - Atropina
Usar com precaução

Amlodipina + Telmisartan + Hidroclorotiazida Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Agentes anticolinérgicos (por exemplo, atropina, biperideno) podem aumentar a biodisponibilidade dos diuréticos tiazídicos por diminuição da motilidade gastrintestinal e do ritmo de esvaziamento gástrico. - Atropina
Usar com precaução

Candesartan + Amlodipina + Hidroclorotiazida Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Agentes anticolinérgicos (p. ex., atropina, biperideno): Aumento da biodisponibilidade dos diuréticos tiazídicos através da redução da motilidade gastrointestinal e da velocidade de esvaziamento gástrico. - Atropina
Usar com precaução

Aloína + Atropa belladonna + Cloreto de Metilionínio + Costus spicatus + Teobromina Atropina

Observações: n.d.
Interacções: Na prova de excreção de fenosulfoftaleína (PSP), a atropina utiliza o mesmo mecanismo de secreção tubular que a PSP, produzindo uma diminuição da excreção urinária de PSP. Em pacientes submetidos à prova de excreção de PSP, não se recomenda o uso simultâneo de medicamentos que contenham atropina. - Atropina
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Atropina
Informe o Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Via injectável:
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte o médico ou farmacêutico.
Fale com o médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A atropina atravessa a placenta.
Apesar de não se terem efectuado estudos bem controlados na espécie humana, os estudos desenvolvidos em ratos não demonstraram que a atropina, quando administrada numa dose de 50 mg/Kg de peso corporal, apresente efeitos adversos para o feto (categoria B para a gravidez segundo a F.D.A.).
A administração intravenosa de atropina durante a gravidez ou no termo desta pode produzir taquicardia no feto.
Assim, a atropina só deverá ser administrada durante a gravidez quando os potenciais benefícios justificam os possíveis riscos para o feto.

Não estão descritos problemas nos humanos no que respeita à administração de atropina durante o período de aleitamento.
No entanto, dever-se-á ter em conta a relação risco-benefício já que são encontrados vestígios de atropina no leite materno e que as crianças são particularmente sensíveis a estes fármacos.
Os antimuscarínicos inibem a lactação.

Dado que os antimuscarínicos podem produzir sonolência e visão enevoada, os doentes sob este tipo de terapêutica não deverão desenvolver actividades que exijam acuidade mental ou visual (ex. utilização de máquinas) durante o período em que decorre a terapêutica.

Via Oftálmica:
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte o médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.
Atropina poderá ser absorvido sistemicamente, pelo que na grávida deve ser empregue apenas em casos de absoluta necessidade e sob vigilância médica.

O uso de Atropina durante o aleitamento está contra-indicado.

A aplicação deste colírio pode originar uma visão enevoada (alteração da visão).
Nestes casos a condução de automóveis ou o manejo de máquinas não são aconselháveis.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 04 de Janeiro de 2024