Proteína: sinais de que poderá estar a exagerar no consumo
A proteína é fundamental para o bom funcionamento do organismo, pois participa do metabolismo, da cicatrização e da formação da massa muscular, sendo geralmente recomendado o consumo de 0,8 a 1,3 g de proteína por cada kg de peso corporal por dia.
A proteína é um dos pilares da alimentação. Juntamente com os hidratos de carbono e os lípidos, é um dos macronutrientes essenciais.
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Mas somos todos diferentes e, dependendo do estado de saúde, do peso corporal e da prática de atividade física de cada pessoa, as necessidades diárias também podem variar, pelo que é aconselhável consultar um especialista para esclarecer sobre o assunto.
Na alimentação a proteína está maioritariamente presente na carne, no leite e nos ovos. Um bife de vaca de 100 gramas grelhado, por exemplo, tem 26,4 g de proteína, por isso, com dois bifes quase se atinge o valor recomendado. Assim, é preciso ter cuidado com os exageros, que podem causar alguns problemas de saúde. Para não pôr a sua saúde em risco, aqui ficam alguns sinais que o devem alertar.
A desidratação é um deles. Mesmo que a quantidade de água que ingere ao longo do dia não tenha mudado, pode sentir-se desidratado devido ao consumo excessivo de alimentos ricos em proteína. Isto acontece porque um dos componentes da proteína é o azoto. No caso de estar a consumir em demasia este macronutriente, o corpo vai libertar o azoto extra e eliminar água.
Não é novidade para ninguém que a desidratação causa dores de cabeça e fraqueza. Sendo assim, o consumo excessivo de proteína leva a um conjunto de sintomas em cadeia. Estes sintomas, contudo, também podem surgir quando se está numa dieta à base de proteína e pobre em hidratos de carbono. Nesse caso, surge a cetose – um processo natural do organismo que tem como objetivo a produção de energia a partir de gordura quando não há quantidade suficiente de glicose disponível.
Um corpo em cetose pode produzir cetona, passando a ter um cheiro semelhante à acetona, utilizada para remover o verniz. Além disso, quando as pessoas consomem proteínas têm certos tipos de bactérias que vão converter aminoácidos em compostos de enxofre, responsáveis por gerar o mau hálito.
Uma dieta à base de proteína pressupõe cortar em vários alimentos, e isso significa um baixo consumo de fibras, o que leva a sintomas como a prisão de ventre.
Para identificar o excesso de proteína, o médico ou o nutricionista pode indicar a realização de exames que verificam a quantidade de proteínas no sangue e/ou na urina. Não deixe de consultar um especialista em caso de sintomas.
