Verão: sabe como proteger a pele do cloro da piscina?
O verão já chegou! A estação é marcada pelas altas temperaturas e dias ensolarados que pedem uns mergulhos revigorantes na piscina, no entanto, se tem uma pele sensível deve limitar os banhos pois, dependendo de como a água da piscina é higienizada, podem surgir algumas reações no corpo originadas pelo cloro.
BELEZA E BEM-ESTAR
PISCINAS, HIDROTERAPIA... NATAÇÃO
A água é um excelente condutor de energia e permite aos seus praticantes uma sensação de prazer e bem estar na realização dos exercícios, independentemente do objetivo da prática aquática. LER MAIS
O cloro é um desinfetante químico utilizado na manutenção da água de piscinas e spas, necessário para eliminar microorganismos que podem ser uma fonte de infeções, contudo, também pode ser tóxico para o ser humano e representar um perigo para a saúde.
Sabe-se que o nível excessivo do produto pode causar sensibilidade e irritação nos olhos e até problemas respiratórios, principalmente em crianças e em ambientes fechados, mas a pele também pode ser afetada o que se manifesta através de alergias, ressecamento, comichão, vermelhidão e até mesmo queimaduras.
Isto pode acontecer porque a ação prolongada do composto é capaz de diluir a camada protetora da cútis – acabando por funcionar como uma espécie de solvente, diluindo o manto lipídico da pele. Como este manto é composto por óleos e outros agentes gordurosos que permitem manter a hidratação, o resultado é o aspeto ressecado.
Mas não precisa de abandonar os banhos de piscina para manter a pele saudável e livre de ressecamento, basta redobrar os cuidados com a hidratação diária. Dessa forma, será possível repor a camada de lípidos que foi afetada pela ação do produto. A hidratação irá restaurar o manto lipídico de proteção e promover o retorno do brilho e elasticidade da pele, além de ajudar a reduzir as eventuais descamações e comichões.
Deve escolher um hidratante corporal e facial específico para o tipo de pele e aplicá-lo sempre após o banho. Esse cuidado já deve fazer parte da rotina de cuidados diários, mas, durante esse período, ele é ainda mais indispensável para que a cútis continue saudável e sedosa, livre dos danos do cloro.
Invista num protetor solar com uma textura cremosa e que contenha agentes hidratantes, para ajudar a repor a água perdida pelo contacto com o cloro.
Além da hidratação, e para que a cútis não fique mais sensível ao cloro, antes do banho de piscina o segredo é evitar procedimentos que possam comprometer a película protetora. Assim, não deve utilizar sabonete adstringente ou lavar-se com água quente para evitar a retirada da película de proteção, que permite amenizar a agressão provocada pelo cloro.
Ao sair da piscina é importante tomar um duche para eliminar os resíduos de cloro e, a seguir, aplicar uma generosa camada de creme hidratante – óleo de amêndoas, ceramidas, vitamina E, manteiga de karité e aveia são ingredientes perfeitos para hidratantes.
Importa referir que o cloro não é uma substância alérgena, ou seja, não existe alergia ao cloro. O que acontece são irritações, que podem ser confundidas com alergia. Por existirem diversos motivos por trás das irritações à pele (ou a qualquer outra região) causadas pelo cloro, ao primeiro sinal deve consultar um alergologista. O especialista irá ajudar a pessoa afetada da melhor forma possível para que não haja necessidade de esta deixar de aproveitar a piscina.