Cloro
O que é
O cloro (do grego khlorós, esverdeado) é um elemento químico, símbolo Cl, número atómico 17.
Está contido no grupo dos halogenos (grupo 17 ou VIIA) e é o segundo halogeno mais leve, após o flúor.
Sob condições normais é um gás de coloração amarelo esverdeada, onde forma as moléculas diatómicas.
Tem a maior afinidade electrónica, e a terceira maior eletronegatividade de todos os elementos reativos.
E por esta razão, o cloro é um forte agente oxidante.
O cloro livre é raro na Terra, e, geralmente, é um resultado da oxidação directa ou indireta, por oxigênio.
O composto mais comum de cloro, cloreto de sódio (sal comum), é conhecida desde os tempos antigos.
Quase todo o cloro na crosta da Terra ocorre como cloreto em vários compostos iónicos, incluindo o sal de mesa.
É o segundo halogeno mais abundante e o 21º elemento químico mais abundante na crosta da Terra.
Cloro elementar é comercialmente produzido a partir de brine (salmoura) por eletrólise.
O elevado potencial oxidativo do cloro elementar levou-o comercialmente para usos em branqueamento e usos desinfectantes, bem como as suas várias utilizações na indústria química.
Na forma de iãos de cloro, o cloro é necessário para todas as espécies conhecidas de vida.
Outros tipos de compostos de cloro são raros nos organismos vivos e materiais orgânicos clorados produzidos artificialmente variam desde inerte a substâncias tóxicas.
Na atmosfera superior, moléculas orgânicas, tais como clorofluorocarbonetos (CFC) contendo cloro têm sido implicados na destruição do ozónio.
Cloro elementar em altas concentrações é extremamente perigoso e venenoso para todos os organismos vivos, e foi usado na Primeira Guerra Mundial como o primeiro agente de guerra química gasoso.
Está contido no grupo dos halogenos (grupo 17 ou VIIA) e é o segundo halogeno mais leve, após o flúor.
Sob condições normais é um gás de coloração amarelo esverdeada, onde forma as moléculas diatómicas.
Tem a maior afinidade electrónica, e a terceira maior eletronegatividade de todos os elementos reativos.
E por esta razão, o cloro é um forte agente oxidante.
O cloro livre é raro na Terra, e, geralmente, é um resultado da oxidação directa ou indireta, por oxigênio.
O composto mais comum de cloro, cloreto de sódio (sal comum), é conhecida desde os tempos antigos.
Quase todo o cloro na crosta da Terra ocorre como cloreto em vários compostos iónicos, incluindo o sal de mesa.
É o segundo halogeno mais abundante e o 21º elemento químico mais abundante na crosta da Terra.
Cloro elementar é comercialmente produzido a partir de brine (salmoura) por eletrólise.
O elevado potencial oxidativo do cloro elementar levou-o comercialmente para usos em branqueamento e usos desinfectantes, bem como as suas várias utilizações na indústria química.
Na forma de iãos de cloro, o cloro é necessário para todas as espécies conhecidas de vida.
Outros tipos de compostos de cloro são raros nos organismos vivos e materiais orgânicos clorados produzidos artificialmente variam desde inerte a substâncias tóxicas.
Na atmosfera superior, moléculas orgânicas, tais como clorofluorocarbonetos (CFC) contendo cloro têm sido implicados na destruição do ozónio.
Cloro elementar em altas concentrações é extremamente perigoso e venenoso para todos os organismos vivos, e foi usado na Primeira Guerra Mundial como o primeiro agente de guerra química gasoso.
Usos comuns
O cloro é aplicado principalmente no tratamento de água, no branqueamento durante a produção de papel e na preparação de diversos compostos clorados, como por exemplo o hipoclorito de sódio e hipoclorito de cálcio.
Um processo de tratamento de águas amplamente utilizado é a cloração. O agente é o ácido hipocloroso, HClO, que se produz dissolvendo cloro na água e regulando o pH.
Outra aplicação que vem ampliando sobremaneira os níveis de qualidade de vida das populações que usufruem deste processo, é a aplicação de cloro em estações de tratamento de esgoto.
Na produção de papel emprega-se cloro no branqueamento da polpa, apesar de estar sendo substituído pelo dióxido de cloro, ClO2.
Uma grande parte de cloro é empregada na produção de cloreto de vinila, composto orgânico usado como matéria-prima para a obtenção de policloreto de vinila, conhecido como PVC.
Também é utilizado na síntese de numerosos compostos orgânicos e inorgânicos como, por exemplo, o tetracloreto de carbono (CCl4), o clorofórmio (CHCl3) e diferentes halogenetos metálicos. Também é empregado como agente oxidante.
Um processo de tratamento de águas amplamente utilizado é a cloração. O agente é o ácido hipocloroso, HClO, que se produz dissolvendo cloro na água e regulando o pH.
Outra aplicação que vem ampliando sobremaneira os níveis de qualidade de vida das populações que usufruem deste processo, é a aplicação de cloro em estações de tratamento de esgoto.
Na produção de papel emprega-se cloro no branqueamento da polpa, apesar de estar sendo substituído pelo dióxido de cloro, ClO2.
Uma grande parte de cloro é empregada na produção de cloreto de vinila, composto orgânico usado como matéria-prima para a obtenção de policloreto de vinila, conhecido como PVC.
Também é utilizado na síntese de numerosos compostos orgânicos e inorgânicos como, por exemplo, o tetracloreto de carbono (CCl4), o clorofórmio (CHCl3) e diferentes halogenetos metálicos. Também é empregado como agente oxidante.
Tipo
Molécula pequena.
História
O composto mais comum do cloro, o cloreto de sódio, é conhecido desde a antiguidade tendo os arqueologistas encontrado evidências que o sal era usado já por volta de 6000 a.C.
Por volta de 1630, o cloro foi reconhecido como um gás pelo químico belga Jan Baptist van Helmont.
O cloro elementar foi primeiramente preparado e estudado pelo químico sueco Carl Wilhelm Scheele, e, portanto, ele é creditado pela descoberta.
Denominou-o "ar de ácido muriático deflogisticado" uma vez que era um gás (comumente chamado "ares") e vinha do ácido clorídrico (até então conhecido como "ácido muriático").
Entretanto, ele falhou em estabelecer o cloro como um elemento, incorrectamente acreditando que ele era um óxido obtido do ácido clorídrico.
Chamou o novo elemento dentro do óxido como muriaticum.
Independente de suas conclusões, Scheele isolou o cloro pela reacção com o MnO2 (contido no mineral pirolusita) com o HCl:
4 HCl + MnO2 → MnCl2 + 2 H2O + Cl2
Scheele observou várias das propriedades do cloro: o efeito do clareamento no teste de Litmus, o efeito mortífero em insetos, a cor verde amarelada e o odor similar a água régia.
Na época, a teoria geral da química era de que um ácido era um composto que continha oxigénio, portanto vários cientistas incluindo Claude Berthollet sugeriram que o "ar de ácido muriático deflogisticado" devia ser uma combinação do oxigénio com um elemento ainda não descoberto, o muriaticum.
Em 1809, Joseph Louis Gay-Lussac e Louis Jacques Thénard tentaram decompor o ar de ácido muriático deflogisticado pela reacção com carvão para a libertação do elemento muriaticum e dióxido de carbono.
Eles não obtiveram sucesso e publicaram um relatório em que consideraram a hipótese do ar de ácido muriático deflogisticado era um novo elemento porém não foram convincentes.
O cloro (do grego χλωρος, que significa "amarelo verdoso" ) foi descoberto em 1774 pelo sueco Carl Wilhelm Scheele, acreditando que se tratava de um composto contendo oxigénio.
Obteve-o a partir da seguinte reacção:
MnO2 + 4 HCl → MnCl2 + Cl2 + 2 H2O
Os processos anteriores às técnicas de eletrólise se baseavam nesta reacção ou na reacção directa de HCl com o ar ou oxigénio puro, produzindo água e cloro.
Com estas técnicas começava a produção de cloro para alvejamento de roupas e papel, por volta do século XIX.
Em 1810 o químico britânico Sir Humphry Davy demonstrou que se tratava de um elemento químico, e lhe deu o nome de cloro devido à sua coloração amarelo-esverdeada.
O cloro foi utilizado na Primeira Guerra Mundial.
Foi a primeira vez que se utilizou uma substância como arma química.
Alguns cloretos metálicos são empregados como catalisadores como, por exemplo, FeCl2, FeCl3 e AlCl3.
Ácido hipocloroso (HClO), empregado na depuração de águas e alguns sais como agente alvejante.
Ácido cloroso (HClO2).
O sal de sódio correspondente (NaClO2), é usado para produzir dióxido de cloro (ClO2), usado como desinfectante.
Ácido clórico (HClO3), O clorato de sódio (NaClO3), também pode ser usado para produzir dióxido de cloro, empregado para o branqueamento do papel, assim como para a obtenção de perclorato.
Ácido perclórico (HClO4), é um ácido oxidante empregado na indústria de explosivos.
O perclorato de sódio (NaClO4), é usado como oxidante e na indústria têxtil e papeleira.
Compostos de cloro como os clorofluorocarbonetos (CFCs) contribuem para a destruição da camada de ozônio.
Alguns compostos orgânicos de cloro são empregados como pesticida, como, por exemplo, o hexaclorobenzeno (HCB), o para-diclorodifeniltricloroetano (DDT), o toxafeno e outros.
Muitos compostos organoclorados criam problemas ambientais devido a sua toxicidade como os pesticidas citados anteriormente, os difenilos policlorados (PCBs) e as dioxinas.
No dia 22 de abril de 1915, o composta é utilizado pela primeira vez na historia como uma arma química, quando a Alemanha utiliza o gás cloro como gás venenoso contra o exército francês numa das batalhas da Primeira Guerra Mundial.
Por volta de 1630, o cloro foi reconhecido como um gás pelo químico belga Jan Baptist van Helmont.
O cloro elementar foi primeiramente preparado e estudado pelo químico sueco Carl Wilhelm Scheele, e, portanto, ele é creditado pela descoberta.
Denominou-o "ar de ácido muriático deflogisticado" uma vez que era um gás (comumente chamado "ares") e vinha do ácido clorídrico (até então conhecido como "ácido muriático").
Entretanto, ele falhou em estabelecer o cloro como um elemento, incorrectamente acreditando que ele era um óxido obtido do ácido clorídrico.
Chamou o novo elemento dentro do óxido como muriaticum.
Independente de suas conclusões, Scheele isolou o cloro pela reacção com o MnO2 (contido no mineral pirolusita) com o HCl:
4 HCl + MnO2 → MnCl2 + 2 H2O + Cl2
Scheele observou várias das propriedades do cloro: o efeito do clareamento no teste de Litmus, o efeito mortífero em insetos, a cor verde amarelada e o odor similar a água régia.
Na época, a teoria geral da química era de que um ácido era um composto que continha oxigénio, portanto vários cientistas incluindo Claude Berthollet sugeriram que o "ar de ácido muriático deflogisticado" devia ser uma combinação do oxigénio com um elemento ainda não descoberto, o muriaticum.
Em 1809, Joseph Louis Gay-Lussac e Louis Jacques Thénard tentaram decompor o ar de ácido muriático deflogisticado pela reacção com carvão para a libertação do elemento muriaticum e dióxido de carbono.
Eles não obtiveram sucesso e publicaram um relatório em que consideraram a hipótese do ar de ácido muriático deflogisticado era um novo elemento porém não foram convincentes.
O cloro (do grego χλωρος, que significa "amarelo verdoso" ) foi descoberto em 1774 pelo sueco Carl Wilhelm Scheele, acreditando que se tratava de um composto contendo oxigénio.
Obteve-o a partir da seguinte reacção:
MnO2 + 4 HCl → MnCl2 + Cl2 + 2 H2O
Os processos anteriores às técnicas de eletrólise se baseavam nesta reacção ou na reacção directa de HCl com o ar ou oxigénio puro, produzindo água e cloro.
Com estas técnicas começava a produção de cloro para alvejamento de roupas e papel, por volta do século XIX.
Em 1810 o químico britânico Sir Humphry Davy demonstrou que se tratava de um elemento químico, e lhe deu o nome de cloro devido à sua coloração amarelo-esverdeada.
O cloro foi utilizado na Primeira Guerra Mundial.
Foi a primeira vez que se utilizou uma substância como arma química.
Alguns cloretos metálicos são empregados como catalisadores como, por exemplo, FeCl2, FeCl3 e AlCl3.
Ácido hipocloroso (HClO), empregado na depuração de águas e alguns sais como agente alvejante.
Ácido cloroso (HClO2).
O sal de sódio correspondente (NaClO2), é usado para produzir dióxido de cloro (ClO2), usado como desinfectante.
Ácido clórico (HClO3), O clorato de sódio (NaClO3), também pode ser usado para produzir dióxido de cloro, empregado para o branqueamento do papel, assim como para a obtenção de perclorato.
Ácido perclórico (HClO4), é um ácido oxidante empregado na indústria de explosivos.
O perclorato de sódio (NaClO4), é usado como oxidante e na indústria têxtil e papeleira.
Compostos de cloro como os clorofluorocarbonetos (CFCs) contribuem para a destruição da camada de ozônio.
Alguns compostos orgânicos de cloro são empregados como pesticida, como, por exemplo, o hexaclorobenzeno (HCB), o para-diclorodifeniltricloroetano (DDT), o toxafeno e outros.
Muitos compostos organoclorados criam problemas ambientais devido a sua toxicidade como os pesticidas citados anteriormente, os difenilos policlorados (PCBs) e as dioxinas.
No dia 22 de abril de 1915, o composta é utilizado pela primeira vez na historia como uma arma química, quando a Alemanha utiliza o gás cloro como gás venenoso contra o exército francês numa das batalhas da Primeira Guerra Mundial.
Indicações
O cloro é um limpador doméstico e desinfectante comummente usado.
É amplamente utilizado como agente oxidante no tratamento de água e nos processos químicos.
Também é utilizado no processo de branqueamento da polpa de madeira em fábricas de celulose.
É amplamente utilizado como agente oxidante no tratamento de água e nos processos químicos.
Também é utilizado no processo de branqueamento da polpa de madeira em fábricas de celulose.
Classificação CFT
N.D.
Mecanismo De Acção
Sem informação.
Posologia Orientativa
Não é utilizado como medicamento.
Administração
Sem informação.
Contra-Indicações
O cloro provoca irritação no sistema respiratório, especialmente em crianças.
Uma exposição crónica abaixo do nível letal debilita os pulmões aumentando a sucetibilidade a outras enfermidades pulmonares.
Em muitos países é fixado o limite de exposição no trabalho em 0,5 ppm (média de 6 horas diárias, 40 horas semanais).
Uma exposição crónica abaixo do nível letal debilita os pulmões aumentando a sucetibilidade a outras enfermidades pulmonares.
Em muitos países é fixado o limite de exposição no trabalho em 0,5 ppm (média de 6 horas diárias, 40 horas semanais).
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Sem informação.
Advertências
Sem informação.
Precauções Gerais
O cloro provoca irritação no sistema respiratório, especialmente em crianças.
No estado gasoso irrita as mucosas e no estado líquido queima a pele.
Pode ser detectado no ar pelo seu odor a partir de 3,5 ppm, sendo mortal a partir de 1.000 ppm. Foi usado como arma química a partir da Primeira Guerra Mundial.
Uma exposição aguda a altas concentrações de cloro (porém não letais) pode provocar edema pulmonar, ou líquido nos pulmões.
Uma exposição crónica abaixo do nível letal debilita os pulmões aumentando a sucetibilidade a outras enfermidades pulmonares.
Em muitos países é fixado o limite de exposição no trabalho em 0,5 ppm (média de 6 horas diárias, 40 horas semanais).
No estado gasoso irrita as mucosas e no estado líquido queima a pele.
Pode ser detectado no ar pelo seu odor a partir de 3,5 ppm, sendo mortal a partir de 1.000 ppm. Foi usado como arma química a partir da Primeira Guerra Mundial.
Uma exposição aguda a altas concentrações de cloro (porém não letais) pode provocar edema pulmonar, ou líquido nos pulmões.
Uma exposição crónica abaixo do nível letal debilita os pulmões aumentando a sucetibilidade a outras enfermidades pulmonares.
Em muitos países é fixado o limite de exposição no trabalho em 0,5 ppm (média de 6 horas diárias, 40 horas semanais).
Cuidados com a Dieta
Não aplicável.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Terapêutica Interrompida
Não aplicável.
Cuidados no Armazenamento
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Permetrina Cloro
Observações: n.d.Interacções: Estudos in vitro demonstraram que os níveis de permetrina no cabelo não são afectados pelo cloro presente nas concentrações utilizadas em piscinas. - Cloro
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021