Protetor solar: sabe porque não deve usar o do ano passado?
Dá atenção às datas inscritas nas embalagens dos alimentos? Então também deve fazer o mesmo com o protetor solar, pois existem riscos associados à utilização destes produtos quando ultrapassada a data de validade.
BELEZA E BEM-ESTAR
PROTETORES SOLARES
O uso dos protetores solares é de máxima importância, não só por causa de queimaduras e envelhecimento precoce da pele, mas também do cancro de pele. LER MAIS
Se, no ano que passou, não foi muitas vezes à praia, é natural que ainda tenha guardada a embalagem do protetor solar quase inteira, porém, não o deve utilizar pois não será capaz de filtrar os raios solares UVA e UVB. Isto pode levar a queimaduras e escaldões ou outros problemas na pele, que poderão deixar marcas para toda a vida e colocar em causa o seu bem-estar.
A maioria das marcas opta por colocar a data escrita na embalagem ou na tampa. Alguns protetores solares também recorrem a símbolos. Por exemplo, se tiver escrito o símbolo “12M” quer dizer que o protetor só pode ser utilizado durante os próximos 12 meses.
De facto, a data de validade dos protetores solares é habitualmente de 12 meses, mas existem cremes e protetores solares cuja data poderá prolongar-se até aos 24 meses. Depende essencialmente da marca e não do fator de proteção solar do respetivo creme.
Mas existem outras formas fáceis para descobrir se o protetor solar está fora do prazo de validade, nomeadamente quando existem alterações no cheiro e na cor.
Um dos primeiros sinais de que o protetor está fora de prazo é deixar de ter a cor e textura que inicialmente apresentava. Se tiver uma consistência aguada deverá deitá-lo imediatamente no lixo. A aplicação de protetor solar com cor alterada pode levar ao aparecimento de fungos, bactérias ou alergias na pele.
É importante sentir o cheiro do protetor solar antes de o aplicar no corpo ou rosto, isto porque o seu aroma também pode indicar se está fora de validade. Quando aplicado no corpo causa irritação cutânea.
Importa reter que usar o protetor solar fora de validade pode conduzir ao aparecimento de doenças, como dermatite, inchaço na pele, bolhas de água, olhos vermelhos ou lesão na córnea, irritação na pele e alergias.
Para além de dar atenção à data de validade, também deve ter cuidado como o guarda. Seja antes ou depois de aberto, este deve estar protegido do calor. Deve ser sempre conservado num local seco, à temperatura ambiente e ao abrigo da luz solar direta. Ao contrário do que se poderá pensar, o frigorífico não é um bom sítio, e o mesmo sucede com a casa de banho que, geralmente, é a divisão mais húmida da casa.
Quando usar o protetor, não o deixe na toalha ou na relva ao sol. Feche-o e guarde-o à sombra. Mantê-lo no carro durante umas férias inteiras também não é a melhor opção, pois pode apanhar muito calor e sofrer alterações ao nível da formulação e eficácia.
Muitas pessoas pensam que a aplicação de protetor solar impede a pele de receber vitamina D, mas isso é apenas um mito. O protetor solar é o seu principal aliado perante a exposição solar.