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Dia Mundial da Contraceção: métodos contracetivos no pós-parto

O Dia Mundial da Contraceção é assinalado anualmente a 26 de Setembro com o objetivo de consciencializar a população para a importância da saúde sexual e reprodutiva. A contraceção no pós-parto é uma parte importante do cuidado pós-natal e continua a levantar algumas dúvidas e preocupações.

Dia Mundial da Contraceção: métodos contracetivos no pós-parto

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Ainda que a possibilidade de voltar a necessitar de contraceção depois do nascimento do bebé seja a última das prioridades da mulher, uma gravidez não desejada numa fase em que o corpo ainda está a recuperar acarreta riscos relevantes para a mãe e para o bebé. Uma nova gestação em intervalo menor de 18 meses aumenta o risco de trabalho de parto prematuro e baixo peso do bebé, entre outros problemas.

Nos primeiros 21 dias depois do parto não é necessária contraceção, e a amamentação também pode ajudar a impedir uma nova gravidez nos primeiros 6 meses após o parto, no entanto, esta prevenção apenas se verifica quando a amamentação é regular, com intervalos de até 6 horas, e se a mãe ainda não tiver menstruado. A amamentação é um método natural, mas de baixa eficácia.

Se não estiver a amamentar, a mulher recupera a sua menstruação em média em 6 semanas após o parto e, nesse caso, deve consultar o médico para conhecer as opções contracetivas tendo em conta a sua saúde e estilo de vida. Normalmente, os métodos aconselhados no pós-parto são:

Os preservativos são um método não-hormonal eficaz para prevenir a gravidez, podendo ser utilizados no imediato.

A minipílula ou pílula de amamentação é um contracetivo hormonal que contém apenas progesterona. Pode ser iniciado 6 semanas após o parto e mantido até ao momento que o bebé passa a amamentar apenas 1 ou 2 vezes por dia.

O implante também tem apenas progesterona na sua composição. A sua aplicação é feita com anestesia local, na região do braço, onde é inserido sob a pele. Pode ser utilizado 6 semanas após o parto.

O diafragma, que também pode ser utilizado a partir das 6 semanas depois do parto. Os sistemas e dispositivos intrauterinos são outra das opções. Podem ser utilizados tanto o dispositivo de cobre como o sistema de libertação hormonal. Deve ser inserido pelo médico durante a consulta, 48h (cobre) ou a partir das 4 semanas (cobre e hormonal) após o parto.

A contraceção hormonal combinada, que inclui a pílula, o anel vaginal e o adesivo, pode ser uma opção 21 dias (sem amamentação), 6 semanas (se amamentação mista) ou 6 meses (amamentação exclusiva) após o parto. É fundamental haver uma contraceção correta nesta fase, por isso o casal não deve tomar sozinho a decisão de iniciar um método contracetivo. Esta decisão deve ser sempre avaliada e discutida com o médico assistente.

Fonte: Tupam Editores

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