NEFROLOGIA

Ingestão de nozes associada a menor prevalência de DRC

Vários estudos permitiram concluir que as nozes têm efeitos benéficos em algumas doenças, incluindo doenças cardiovasculares e cancro, no entanto, existem poucos estudos para mostrar os efeitos destes frutos secos na doença renal crónica (DRC).

Ingestão de nozes associada a menor prevalência de DRC

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Uma investigação realizada por uma equipa de cientistas da Universidade de Ciência e Tecnologia Huazhong em Wuhan, na China, permitiu concluir que o consumo de nozes está associado a uma prevalência significativamente menor de DRC e menor mortalidade por todas as causas com ou sem DRC.

Para o estudo, publicado recentemente na revista American Journal of Nephrology, os especialistas analisaram dados de 6.072 indivíduos com 20 anos ou mais para avaliar a associação entre o consumo de nozes e a prevalência de mortalidade associada à DRC.

Os cientistas descobriram que consumir nozes de uma a seis vezes por semana estava associado a uma menor prevalência de DRC (razão de chances, 0,67). O maior consumo de nozes na população sem DRC também foi significativamente associado à menor mortalidade por todas as causas e cardiovascular.
Houve uma associação inversa consistentemente significativa entre consumir nozes uma a seis vezes por semana e mortalidade por todas as causas na população com DRC (taxa de risco, 0,63).

Segundo Koushu Wang, um dos autores do estudo, recomenda-se que a população com DRC tenha uma ingestão adequada destes frutos secos de 1 a 6 vezes por semana, enquanto a frequência de consumo pode ser mais flexível para os que não têm DRC. Os cientistas realçam a necessidade de se realizarem mais estudos prospetivos para confirmar esta conclusão.

Fonte: Tupam Editores

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