CANCRO

Exercício físico e cancro em debate no Symposium ONCOFIT

Nos próximos dias 18 e 19 de março, acontece a [url-nolink=2022/03/18/2a-edicao-oncofit-from-sports-lab-to-cancer-clinic-13194]2ª edição do Symposium ONCOFIT[/url] “From Sports Lab to Cancer Clinic”, no Centro de Reabilitação do Norte – Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho.

Exercício físico e cancro em debate no Symposium ONCOFIT

DOENÇAS E TRATAMENTOS

CANCRO, INVESTIGAÇÃO E NOVAS TERAPIAS


Organizado pela Associação de Investigação de Cuidados de Suporte em Oncologia (AICSO), através do programa ONCOMOVE, este é um evento de partilha de conhecimento sobre o exercício físico enquanto tratamento de suporte em Oncologia, baseado na evidência científica, que juntará mais de 300 investigadores, médicos e profissionais de saúde de mais de uma dezena de especialidades.

São esperados especialistas de áreas tão diversas como do Exercício, Nutrição, Psicologia, Oncologia, Cardiologia, Reabilitação e ainda enfermeiros e fisioterapeutas para um evento que tem como objetivo a partilha de conhecimentos de forma a que os profissionais os possam transpor para a prática clínica, com benefícios inquestionáveis para os doentes.

Um dos oradores convidados é o professor Lee Jones, investigador do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, nos EUA, e um dos mais conceituados fisiologistas do mundo. Confirmada está também uma palestra do professor Nicolas Hart, membro da Multinational Association of Supportive Care in Cancer (MASCC), que representa 70 países.

Em destaque nesta 2ª edição ONCOFIT estará ainda o papel da reabilitação cardíaca na reabilitação oncológica, a importância da suplementação nutricional na função do músculo, e a sua importância na eficácia do exercício físico ao longo da jornada do doente oncológico.

A última mesa do symposium será dedicada à perspetiva de dois sobreviventes de cancro para os quais o exercício físico teve um papel fundamental na doença: Telma Costa, médica oncologista no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho e membro da AICSO, e João da Silva (jornalista e escritor).

Segundo a médica há estudos que comprovam que o exercício nestes doentes melhora a qualidade de vida e constitui um apoio no controlo de diversos sintomas, como a fadiga, a ansiedade e os sintomas depressivos.
Realça ainda que a Sociedade Europeia de Oncologia Médica, que representa mais de 150 países em todo o mundo, defende “que a prática de exercício deveria constituir um standard of care para todos os sobreviventes oncológicos”.

Torna-se, assim, necessário colocar em prática todo o saber e a evidência científica acumulada na área do exercício para tratar os doentes com cancro de forma mais integrada e abrangente, e não apenas com foco nos tratamentos cirúrgicos, de radioterapia ou quimioterapia.

Fonte: Tupam Editores

OUTRAS NOTÍCIAS RELACIONADAS


ÚLTIMAS NOTÍCIAS