A hipotensão ortostática, também chamada hipotensão postural, é uma situação caracterizada pela rápida diminuição da pressão arterial, que acontece quando a pessoa passa da posição deitada ou sentada para a posição de pé rapidamente, levando ao aparecimento de alguns sintomas.
Em geral, a hipotensão ortostática dura de apenas alguns segundos a poucos minutos. Se for de mais longa duração, pode ser um sinal de problemas mais graves.

Síncope, tonturas, vertigens, ou perda de consciência estão associadas à hipotensão ortostática, e a maior parte dos doentes sente tonturas quando se põe de pé. Até agora, contudo, não existiam tratamentos para a gestão da sintomatologia.

Os cientistas analisaram os movimentos físicos antes ou depois dos doentes se levantarem e a sua eficácia na redução da queda da tensão arterial, assim como os sintomas normalmente observados em doentes com hipotensão ortostática ao levantarem-se.

Participaram na investigação 22 mulheres jovens com um elevado historial de desmaios imediatamente após permanecerem de pé e mais de quatro episódios de pré-síncope ou síncope por mês. As participantes tinham de ter uma queda de pelo menos 40mmHg na tensão arterial sistólica ao levantarem-se para cumprir os critérios de diagnóstico da hipotensão ortostática.

Os especialistas constataram então que a pré-ativação dos músculos das coxas, através de subidas repetidas do joelho antes de as doentes se porem de pé, e o cruzamento e tensão das pernas imediatamente após estas ficarem de pé reduziram a queda da tensão.

A investigação, publicada na revista Heart Rhythm, permitiu concluir que estas técnicas reduziram os sintomas de hipotensão ortostática, através do aumento do débito cardíaco e do volume sistólico.