II Jornadas do NEMO: Mulheres complicadas, gravidezes complicadas
“Mulheres complicadas, gravidezes complicadas” é o tema em destaque nas [url-nolink=2021/10/15/2as-jornadas-do-nucleo-de-estudos-de-medicina-obstetrica-13105]II Jornadas do Núcleo de Estudos de Medicina Obstétrica (NEMO)[/url] da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), agendadas para os dias 15 e 16 de outubro.
O encontro, que se realiza em formato híbrido, contará com a presença de diversos especialistas que vão debater os temas mais clássicos da Medicina Obstétrica, como a diabetes mellitus, hipertensão arterial, obesidade e doenças auto-imunes além das doenças cardíaca, hepática e infeção HIV na gravidez.
Os problemas crónicos, cada vez mais importantes, como gravidez após neoplasia, transplante ou cirurgia bariátrica e as grandes dúvidas e recomendações atuais acerca de contraindicações para gravidez, anticoagulação e profilaxias na gravidez também fazem parte do programa destas Jornadas, que também vão incluir o público.
No dia 16 à tarde tem lugar um webinar sobre [url-nolink=2021/10/16/webinar-gravidez-virus-e-outros-problemas-emergentes-13106]“Gravidez, vírus e outros problemas emergentes”[/url], onde todos os interessados poderão participar.
Os avanços da ciência têm permitido aumentar a esperança média de vida e isso possibilita que as mulheres engravidem numa idade mais avançada. Ser mãe é um desejo concretizado cada vez mais tarde, mas esta maternidade tardia é sinónimo de desafios acrescidos, não só para as futuras mamãs, mas também para quem ajuda a garantir que tudo vai correr bem.
Muitas vezes a gestação acontece quando a mulher já tem uma doença crónica, o que implica que o médico tenha de fazer ajustes da medicação crónica à gravidez de forma a alcançar um equilíbrio entre segurança materna e fetal.
A Medicina Interna tem uma posição privilegiada, no centro dos hospitais, para integrar as diversas áreas de conhecimento e garantir o apoio médico nos cuidados à grávida doente.
A situação de pandemia que atravessamos mostrou como o mundo e a medicina podem mudar em semanas, como nova evidência e tratamentos podem surgir em meses e como os problemas podem persistir.
Nas palavras de Inês Palma Reis, Coordenadora-adjunta do NEMO, “temos de nos adaptar e crescer com os desafios, temos de responder às crises sem descurar os mais suscetíveis, mantendo o controlo dos problemas crónicos”.