Estudo revela impacto psicossocial e económico do cancro da mama
Foram mais de mil as mulheres que responderam ao inquérito lançado pela Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), para compreender o “Impacto Económico e Psicossocial do Cancro da Mama”, e ajudaram a construir o retrato de como é viver com cancro da mama.
SOCIEDADE E SAÚDE
LUTA CONTRA O CANCRO DA MAMA
O cancro da mama afecta, em todo o mundo, cerca de 150 mil mulheres por ano. Destas, 44 mil acabam por sucumbir à doença. Mas existe cada vez mais esperança e a medicina já ganha batalhas importantes. LER MAIS
Segundo a Liga, o cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres (não considerando o cancro da pele), e corresponde à segunda causa de morte por cancro, na mulher. Só em Portugal, anualmente são detectados cerca de 6.000 novos casos de cancro da mama e 1.500 mulheres morrem com esta doença.
Pelas suas características de prevalência, diversidade etária e complexidade, o cancro da mama impacta as mulheres de múltiplas formas.
Este inquérito, realizado pela MOAI, permitiu analisar em detalhe a visão dos doentes ao longo do seu percurso e fazer uma avaliação dos vários graus de impacto na vida das mulheres que passam ou passaram por um diagnóstico de cancro da mama.
A LPCC, com o apoio da Roche, vai apresentar os dados sobre as diferentes formas de como o cancro da mama impacta as mulheres, assim como as visões e experiências dos doentes, num [url-nolink=2021/11/17/apresentacao-do-estudo-impacto-economico-e-psicossocial-do-cancro-da-mama-em-portugal-13136]evento[/url] que se realiza no dia 17 de novembro, entre as 10h30 e as 12h30, no Centro Cultural de Belém (Sala Amália Rodrigues), em Lisboa.
O evento é moderado por Joana Cruz, e a análise e comentário aos dados é da responsabilidade de José Carlos Marques, presidente eleito da Sociedade Portuguesa de Senologia, Sónia Silva, psicóloga da LPCC e Ana Teresa Magalhães da Silva, voluntária do Movimento Vencer e Viver.
A encerrar o evento está prevista a transmissão da música "Voltei", um tributo da Gisela João à LPCC e a todas as pessoas que vivem com cancro.
Este tipo de trabalhos é de extrema importância para o país uma vez que conhecer as visões e experiências dos doentes pode levar a que se ajustem programas de intervenção, medidas e/ou apoios, o que contribui para tornar o percurso pela doença o mais positivo possível.