Bial assina acordo com empresa eslovena para distribuir medicamentos
A [url-nolink=/pt/medicamentos/laboratorios/bial-portela-e-ca-sa/informacao-geral]Bial[/url] assinou um acordo com a empresa eslovena Medis para a distribuição de dois medicamentos patenteados pela farmacêutica portuguesa para tratamento da doença de Parkinson e epilepsia, em vários países da Europa Central e de Leste.
DOENÇAS E TRATAMENTOS
EPILEPSIA - O que é e como conviver com ela?
Estima-se que a epilepsia atinja cerca de 50 mil portugueses de todas as idades. Contudo, o número de pessoas não epiléticas que pode sofrer uma crise convulsiva durante a vida é de uma em cada vinte. LER MAIS
A parceria prevê um acordo de distribuição exclusivo do [url-nolink=/pt/medicamentos/DCI/acetato-de-eslicarbazepina/informacao-geral]acetato de eslicarbazepina[/url] na República Checa e na Eslováquia, e do [url-nolink=/pt/medicamentos/DCI/opicapona/informacao-geral]opicapona[/url] em 12 países: Bósnia Herzegovina, Bulgária, Croácia, República Checa, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Macedónia do Norte, Sérvia, Eslováquia e Eslovénia.
“Estamos muito satisfeitos por ter a farmacêutica Medis como nova parceira. Acreditamos que esta parceria é mais um passo importante para expandir a comercialização dos nossos medicamentos inovadores. A Medis é uma empresa que partilha a nossa visão de longo-prazo e estamos desejosos de levar estes dois medicamentos, tão importantes para os doentes que sofrem de Parkinson e de epilepsia, aos territórios da Europa Central e de Leste”, afirma António Portela, presidente-executivo da Bial.
“Estamos contentes e orgulhosos com esta parceria assinada com a Bial que nos permite oferecer dois medicamentos que acreditamos representam uma grande ajuda para os milhares de doentes que vivem com Parkinson e com epilepsia”, disse Martina Perharic, presidente-executiva da Medis.
A epilepsia é uma doença com grande prevalência, com seis milhões de pessoas afetadas na Europa, sendo que as estimativas apontam para que cerca de 15 milhões de europeus tenham, pelo menos uma vez na vida, uma convulsão epilética.
A doença de Parkinson é uma patologia crónica, progressiva e neurodegenerativa, caracterizada por uma forte redução de um neurotransmissor chamado [url-nolink=/pt/medicamentos/DCI/dopamina/informacao-geral]dopamina[/url], provocada pela degeneração de certos neurónios no cérebro.
A Associação Europeia da Doença de Parkinson (EPDA) estima que 1,2 milhões de pessoas sofram desta patologia na Europa.