Peptídeo de girassol pode ter potencial analgésico
Um peptídeo de ocorrência natural em sementes de girassol foi sinteticamente otimizado e agora foi identificado como um fármaco potencial para o tratamento de dor ou inflamação abdominal (no trato gastrointestinal, área abdominal e/ou órgãos internos), de acordo com um estudo internacional realizado pela MedUni de Viena, na Áustria, em conjunto com a Universidade de Queensland e a Universidade Flinders, ambas na Austrália.
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Os cientistas isolaram a molécula da planta que pensavam ser a responsável pelos seus efeitos analgésicos; depois, métodos de química medicinal foram então usados para otimizar o chamado inibidor de [url-nolink=/pt/medicamentos/DCI/tripsina/informacao-geral]tripsina[/url] de girassol-1 (SFTI-1).
Um total de 19 peptídeos foram sintetizados quimicamente com base no esquema SFTI-1 original e testados farmacologicamente. Uma dessas variantes acabou por ser a principal candidata a uma molécula analgésica inovadora, principalmente para dores no trato gastrointestinal ou nos órgãos periféricos.
Esse peptídeo é extremamente estável, altamente potente e a sua ação é restrita à periferia do corpo. Portanto, espera-se que o seu uso produza menos efeitos secundários tipicamente associados aos opioides.