MALÁRIA

Identificada mutação que torna parasita da malária resistente

Um estudo publicado recentemente na revista Nature descreve que foi identificada uma mutação que torna o parasita da malária resistente aos tratamentos. Devido a esta mutação, os parasitas eram capazes de resistir ao tratamento com a [url-nolink=/pt/medicamentos/DCI/artemisinina/informacao-geral]artemisinina[/url], um fármaco de primeira linha na luta contra a doença.

Identificada mutação que torna parasita da malária resistente

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Esta é a primeira vez que cientistas observam resistência ao medicamento [url-nolink=/pt/medicamentos/DCI/artemisinina/informacao-geral]artemisinina[/url] em África, o que, na opinião dos investigadores, pode representar “uma grande ameaça à saúde pública” neste continente.

Cientistas do Instituto Pasteur, em colaboração com o Programa Nacional de Controlo da Malária no Ruanda (Rwanda Biomedical Center), a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Cochin Hospital e a Columbia University (em Nova Iorque, nos Estados Unidos) analisaram amostras de sangue de pacientes deste país.

Segundo a análise, foi possível encontrar uma mutação específica do parasita, resistente à [url-nolink=/pt/medicamentos/DCI/artemisinina/informacao-geral]artemisinina[/url], em 19 de 257 (ou sejam 7,4 por cento) dos pacientes num dos centros de saúde que monitorizaram. Segundo a OMS, a malária causou a morte a 405 mil pessoas em todo o mundo, em 2018.

No artigo, os cientistas alertaram que os parasitas da malária que desenvolveram resistência a medicamentos anteriores são “suspeitos de terem contribuído para milhões de mortes adicionais por malária em crianças africanas na década de 1980”.

Quando o primeiro medicamento contra a malária, a cloroquina, foi desenvolvido, os pesquisadores pensaram que a doença seria erradicada em poucos anos. No entanto, desde 1950 os parasitas evoluíram para desenvolver resistência a sucessivos medicamentos.

Fonte: BBC

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