Mosquitos geneticamente modificados podem combater dengue
Com o vírus da dengue a tornar-se endémico nas regiões tropicais e subtropicais do mundo, existe uma demanda global premente por estratégias eficazes para controlar os mosquitos vetores da doença.
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Os recentes avanços nas tecnologias de engenharia genética tornaram possível a criação de mosquitos com menor competência vetorial, limitando a sua capacidade de adquirir e transmitir patógenos.
Cientistas internacionais criaram mosquitos Aedes aegypti geneticamente modificados que não podem ser infetados ou espalhar o vírus da dengue.
Os mosquitos são capazes de resistir a todos os quatro tipos de dengue. Esta descoberta pode vir a melhorar significativamente o controlo da doença.
Os resultados de um recente estudo acerca destes achados foram publicados na revista PLOS Pathogens.
O aspeto mais importante deste estudo é o facto de serem os mosquitos projetados para ser refratários a todos os principais sorotipos do vírus da dengue, o que pode servir como uma ferramenta genética para controlar a dengue em estado selvagem no futuro.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a incidência global da dengue aumentou dramaticamente nas últimas décadas. Cerca de metade da população mundial está agora em risco. Estima-se que haja 390 milhões de infeções por ano.