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Nasceram mais 537 bebés em 2019 em Portugal

Em 2019, nasceram pelo menos 87 364 bebés em Portugal, mais 537 face ao ano anterior e mais 4 264 do que em 2014, segundo dados dos testes de rastreio do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce (PNRN), mais conhecido como “teste do pezinho”, divulgados pelo Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA).

Nasceram mais 537 bebés em 2019 em Portugal

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Em relação a 2018, ano em que foram estudados 86 827 recém-nascidos, nasceram mais 537 bebés. Lisboa foi o distrito com mais “testes do pezinho” realizados (26 281), seguido do Porto (15 701) e Setúbal (6 723).

Já Portalegre (621), Bragança (629) e Braga (697) foram os distritos com menos testes realizados em 2019 no âmbito do rastreio, coordenado pelo INSA, através da sua Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, do Departamento de Genética Humana, e não ao número de nascimentos em Portugal.

Os meses que registaram o maior número de testes foram outubro (8 516), seguidos de janeiro (8 291) e agosto (7 599).
Analisando os dados desde 2014, os elementos mostram que nesse ano foram realizados 83 100 testes do pezinho, número que subiu para 85 056 em 2015 e para 87 577 em 2016.

Em 2017, caiu para 86 180, voltando a subir em 2018 (86 827) e em 2019 (87 364), de acordo com os dados do INSA.

O Programa Nacional de Diagnóstico Precoce (PNDC), mais conhecido como o “teste do pezinho”, arrancou em 1979 com o objetivo de diagnosticar crianças que sofrem de doenças genéticas que podem beneficiar de tratamento precoce, evitando a ocorrência de atraso mental, doença grave irreversível e até mesmo a morte. O programa abrange atualmente 26 doenças, 25 das quais de origem genética.

O “teste do pezinho” deve ser realizado entre o terceiro e o sexto dia do bebé e consiste na recolha de gotículas de sangue através de uma picada no pé do bebé.

Apesar de não ser obrigatório, o Programa Nacional de Rastreio Neonatal tem atualmente uma taxa de cobertura de 99,5 por cento, sendo o tempo médio de início do tratamento de 9,9 dias.

Fonte: Lusa

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