QUIMIOTERAPIA

Um ciclo de quimioterapia evita recidiva de cancro testicular

Um estudo publicado na revista European Urology revela que, após a cirurgia ao cancro do testículo, apenas um ciclo de quimioterapia é suficiente para destruir as células cancerígenas que restam. A investigação foi realizada por cientistas do Instituto de Investigação do Cancro, em Londres, no Reino Unido.

Um ciclo de quimioterapia evita recidiva de cancro testicular

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O cancro do testículo é o cancro mais comum em jovens adultos homens. Para muitos que são sujeitos a cirurgia por causa da forma mais agressiva do cancro, a doença pode voltar noutra parte do corpo.
 
Depois da cirurgia, os pacientes podem escolher serem submetidos a dois ciclos de quimioterapia para destruir quaisquer células cancerígenas que se tenham espalhado. Para os que escolhem não o ser, se sofrerem recidiva posteriormente, aí terão de ser submetidos a três ciclos.

A taxa de sobrevivência é alta, mas as sessões de quimioterapia podem provocar efeitos secundários a longo prazo nos homens jovens. Nesse sentido, quanto menos doses de quimioterapia, melhor.

Os cientistas analisaram 250 homens com cancro testicular em fase inicial com elevado risco de recidiva depois da cirurgia para verificar se menos dose de quimioterapia teria o mesmo efeito protetor.
 
Os pacientes foram submetidos a um ciclo de três semanas de quimioterapia que combina [url-nolink=/pt/medicamentos/DCI/bleomicina/informacao-geral]bleomicina[/url], [url-nolink=/pt/medicamentos/DCI/etoposido/informacao-geral]etoposido[/url] e [url-nolink=/pt/medicamentos/DCI/cisplatina/informacao-geral]cisplatina[/url].
 
Foi comparada a taxa de recidiva ao fim de dois anos destes homens com a taxa de recidiva de outros submetidos a dois ciclos de quimioterapia em estudos anteriores, tendo sido verificado que as taxas eram idênticas: apenas 1,3 por cento havia recidivado em ambos os tipos de tratamento.
 
“Reduzir a dose geral de quimioterapia pode poupar jovens homens com toda uma vida pela frente a efeitos secundários de longo prazo, o que também significa menos idas ao hospital”, afirmou Robert Huddart, professor daquele instituto.

Fonte: Science Daily

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