OSTEOPOROSE

Fraturas relacionadas com a osteoporose vão aumentar em 32% até 2050

Duzentos milhões é o número de mulheres que sofrem de osteoporose a nível mundial e estima-se que ocorra uma fratura por fragilidade óssea a cada três segundos. Em Portugal, os números também são preocupantes e 800 mil pessoas já são afetadas por este problema de saúde pública.

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Para assinalar o Dia Mundial da Osteoporose, a Associação Nacional Contra a Osteoporose (APOROS), a Sociedade Portuguesa de Osteoporose e Doenças Ósseas Metabólicas (SPODOM), e a Sociedade Portuguesa de Reumatologia (SPR), com o apoio da Amgen, uniram-se, mais uma vez, para alertar a população portuguesa para o risco associado às fraturas nas pessoas com osteoporose.

A osteoporose, apesar de ser uma doença conhecida, apresenta uma elevada taxa de subdiagnóstico e está a ser tratada tardiamente. Além disso, em Portugal, está na origem de cerca de 40 mil fraturas por ano, com um impacto na qualidade de vida dos doentes e que podem ter como consequência a redução da sua sobrevivência.

Segundo referiu Luís Cunha Miranda, presidente da SPR, no âmbito desta campanha de sensibilização, “80 por cento dos doentes apresentam alguma limitação na realização das atividades da vida diária um ano depois de uma fratura da anca, 40 por cento não são capazes de caminhar de forma autónoma, 30 por cento apresentam limitação funcional significativa e permanente. E, pelo menos, uma em cada dez pessoas que sofrem uma fratura do fémur morre no ano seguinte ao acidente”.

Para alertar para esta problemática, a iniciativa “Impeça a Osteoporose de Quebrar a sua Rotina” procura, mais uma vez, sensibilizar a população portuguesa e fornecer a informação necessária para aumentar a literacia sobre a osteoporose com uma constante atualização de conteúdos na plataforma: www.ossosfortes.pt.

Viviana Tavares, presidente da APOROS, refere que “queremos deixar um alerta para o impacto das fraturas osteoporóticas pelo simples facto de que os doentes que já tiveram algum tipo de fratura relacionada à osteoporose têm três vezes mais risco de ter uma nova, nos dois primeiros anos após a ocorrência”.

António Tirado, presidente da SPODOM, gostaria ainda de destacar que “as fraturas por fragilidade são cada vez mais frequentes nos países civilizados, muito devido ao envelhecimento progressivo da população, à alteração do estilo de vida com menos exercício físico, à menor exposição solar diária e à modificação para os hábitos alimentares menos saudáveis. Os profissionais de saúde das diferentes áreas devem unir esforços e colaborar para inverter esta tendência”.

Para dar vida a esta campanha de sensibilização vai ainda ser realizada uma performance artística que procura ser uma representação da fragilidade óssea, a decorrer entre as 10h00 e as 13h30 na estação de Metro de São Sebastião, em Lisboa, e das 14h30 às 18h00, na praça Novo Mundo, no Centro Comercial Colombo.

Tiago Amieiro, Diretor-Geral da Amgen, declara que, “tendo em conta a elevada mortalidade associada às fraturas nas pessoas com osteoporose e o seu impacto na qualidade de vida destes doentes, é importante aumentar a consciencialização para a importância de identificar os casos de Osteoporose pós-menopáusica nas mulheres, sobretudo nas de maior risco”.

Fonte: Float (press release)

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