FARMACÊUTICA

Prémios Pfizer distinguem investigações sobre antibióticos e cancro

Os Prémios [url-nolink=/pt/medicamentos/laboratorios/laboratorios-pfizer-lda/informacao-geral]Pfizer[/url] distinguem, este ano, investigações sobre a divisão celular nas bactérias e a resistência a antibióticos e o perfil das bactérias em doentes com cancro do estômago, anunciou a organização.

Prémios Pfizer distinguem investigações sobre antibióticos e cancro

DOENÇAS E TRATAMENTOS

ANEMIA

Os galardões são atribuídos anualmente pela Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa e pela farmacêutica [url-nolink=/pt/medicamentos/laboratorios/laboratorios-pfizer-lda/informacao-geral]Pfizer[/url], nas categorias de “investigação básica” e “investigação clínica”, cada uma premiada com 20 mil euros.

Este ano, os prémios distinguem a equipa liderada pela cientista Mariana Pinho, do Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier, na categoria “investigação básica”, e o grupo de Céu Figueiredo, do i3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, na categoria “investigação clínica”.

Mariana Pinho tem estudado o ciclo celular das bactérias para perceber de que forma são mais ou menos suscetíveis à ação dos antibióticos durante o processo de divisão que dará origem a duas bactérias.

No trabalho premiado, a equipa da investigadora focou-se num dos “passos do processo”, na formação da parede que divide a célula-mãe em duas.

A espécie de bactéria que serviu de modelo foi a Staphylococcus aureus, que causa vários tipos de infeções, como as cutâneas e as endocardites (que afetam a camada mais interna do coração).

A investigadora explicou à Lusa que “há antibióticos que só atuam numa fase muito breve da formação da parede celular”, enquanto que outros, como a penicilina, “atuam durante um período muito mais longo do ciclo celular”.

As diferentes respostas das bactérias aos antibióticos durante a divisão celular podem, a seu ver, abrir caminho para “novos compostos” antibacterianos.

A outra investigação premiada, da equipa de Céu Figueiredo, do i3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, concluiu, a partir de um estudo com doentes, que as bactérias no estômago dos doentes com cancro gástrico são diferentes das que existem nos doentes que têm inflamação crónica do estômago (gastrite crónica).

A alteração do perfil bacteriano no estômago poderá vir a ser relevante no seguimento dos doentes com lesões pré-cancerosas e contribuir para a prevenção do cancro do estômago, segundo os cientistas.

De acordo com Céu Figueiredo, nos doentes com cancro do estômago, há uma “diminuição da abundância da Helicobater pylori”, bactéria que desempenha um papel importante nas fases iniciais do processo que leva ao desenvolvimento de cancro, e aparecem “bactérias que produzem substâncias químicas capazes de causar danos” no ADN (material genético) das células.

Os Prémios Pfizer, a mais antiga distinção na investigação biomédica em Portugal, são concedidos anualmente a trabalhos de investigação básica e clínica realizados total ou parcialmente em instituições nacionais por cientistas portugueses ou estrangeiros.

A farmacêutica [url-nolink=/pt/medicamentos/laboratorios/laboratorios-pfizer-lda/informacao-geral]Pfizer[/url] financia os prémios e a Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa coordena a avaliação das candidaturas.

A entrega das distinções deste ano, em Lisboa, será antecedida pela conferência “Sociedades inteligentes ou sociedades sustentáveis”, a cargo da cientista Elvira Fortunato, mãe do papel eletrónico.

Fonte: Lusa

OUTRAS NOTÍCIAS RELACIONADAS


ÚLTIMAS NOTÍCIAS