Maioria dos portugueses com pouco acesso a serviços de internamento
Um estudo recente da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) revela que a maioria (mais de 90 por cento) da população portuguesa tem baixo acesso às unidades de internamento da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), sendo as situações mais graves registadas no Norte e na grande Lisboa.
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O documento, intitulado "Acesso, qualidade e concorrência nos Cuidados Continuados e Paliativos", refere que o número de camas para satisfazer as necessidades de cuidados continuados e paliativos deveria ser de 14 640, mas nem metade desta meta foi atingida, sendo o caso dos cuidados de convalescença o mais gritante, pois 95 por cento dos portugueses apresentam dificuldade de acesso.
Foi também identificado "um acesso baixo", de 93 por cento da população, a todas as unidades de internamento da RNCCI, o que significa que o "número de camas é insuficiente face às metas estabelecidas".
Nas unidades de internamento da rede são consideradas as Unidades de Cuidados Paliativos (UCP), de baixo acesso para 81 por cento dos portugueses, as Unidades de Convalescença (UC), praticamente inacessíveis a 95 por cento, e as unidades de média duração e reabilitação (UMDR) e de longa duração e manutenção (ULDM).
Ainda assim, a ERS destaca que, em 2015, observou-se um aumento de 19 por cento no número de unidades de internamento, em comparação com 2013.