
Sensor inovador deteta hormona envolvida em desordens mentais
MEDICINA E MEDICAMENTOS
Tupam Editores
A nanotecnologia permitiu construir o primeiro sensor de deteção rápida de dopamina, uma substância natural presente no nosso organismo que os cientistas acreditam desempenhar um papel em várias doenças de foro mental.
Estudos já realizados indicam que níveis elevados de dopamina podem estar associados a alguns tipos de cancro, enquanto níveis baixos podem estar associados à doença de Parkinson e à depressão.
Além disso, considerada por muito tempo pela ciência como a “hormona da felicidade”, sabe-se agora que a dopamina tem um “lado sombrio”. Esta substância parece ter uma “personalidade yin-yang”, agindo no prazer e na dor.
A nova técnica de medição requer apenas um pequeno biochip e algumas gotas de sangue, e os resultados saem em minutos, em vez de horas, porque não é necessário processar a amostra num laboratório.
O plasma é separado do sangue dentro do biochip. Nanopartículas de óxido de cério, que recobrem a superfície do sensor, capturam seletivamente a dopamina em níveis microscópicos do plasma. As moléculas de dopamina capturadas alteram a forma como a luz é refletida pelo sensor, criando uma leitura ótica que indica o nível de dopamina naquela amostra de sangue.
“Fazer com que o sensor seja sensível à dopamina foi um grande desafio para os investigadores por um bom tempo, mas usar nanoestruturas alteradas de óxido de cério na plataforma de deteção foi fundamental para fazer o sensor funcionar. Não há necessidade de nenhum pré-processamento. O nosso plano era fazer um tipo de deteção muito mais rápido e sem enzimas”, explicou Sudipta Seal, da Universidade Central da Flórida, nos Estados Unidos.
A nova tecnologia foi descrita num estudo publicado na revista Nano Letters.


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