
Investigadores identificam possíveis biomarcadores para doença de Huntington
DOENÇAS E TRATAMENTOS
Tupam Editores
Uma nova descoberta de um potencial biomarcador para a doença de Huntington pode assegurar uma forma mais célere de promover a eficácia dos tratamentos para esta doença neurológica.
Os resultados podem fornecer informações sobre os tratamentos que podem adiar a morte de neurónios em pessoas com a mutação do gene da doença, mas que ainda não apresentam sintomas.
O estudo foi realizado pela Universidade de Boston, nos Estados Unidos; nele, a equipa de investigação estudou o líquido cefalorraquidiano de 30 indivíduos que tinham a mutação que causa a doença, mas que ainda não apresentavam sintomas.
Os investigadores foram capazes de identificar níveis alterados de uma molécula (também chamada de microRNA) 20 anos antes do início esperado dos sintomas.
Publicada na revista Neurology, a investigação fez uma descoberta “muito interessante”: “os níveis dos microRNAs começaram a aumentar muitos anos antes de o indivíduo revelar sintomas. Ensaios clínicos para novos tratamentos que podem reduzir os níveis dos microRNAs sugerem que esses tratamentos podem adiar o início da doença”, explicam os autores.
Estas descobertas podem representar uma forma mais efetiva de saber se os tratamentos podem adiar a doença antes que esta se manifeste.
"Ao avaliar os microRNAs, pode tornar-se viável realizar esses ensaios em pessoas que são portadoras de genes da doença de Huntington, mas que ainda não apresentam sintomas, permitindo, assim, proporcionar anos de vida mais saudáveis", concluíram os investigadores.
O estudo também sugere que outros microRNAs podem ser marcadores importantes de gravidade para outras doenças neurológicas, como Parkinson e Alzheimer.


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