
Descoberta associação entre herbicida e Parkinson
DOENÇAS E TRATAMENTOS
Tupam Editores
Investigadores da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, descobriram um conjunto de genes que podem promover o desenvolvimento da doença de Parkinson quando são expostos ao herbicida comum paraquat.
O paraquat, que provoca a morte das células através de stress oxidativo, é proibido na União Europeia, mas ainda é amplamente utilizado na Ásia e no mundo em desenvolvimento. Um estudo já realizado em 2011 relacionou o uso do paraquat a um maior risco de Parkinson.
Segundo explicaram os cientistas, um dos principais mecanismos da doença é a perda de função dos neurónios dopaminérgicos numa pequena região do cérebro chamada porção compacta da substância negra.
Esses neurónios são altamente vulneráveis ao stress oxidativo e será através deste processo que a exposição ao paraquat está relacionada com a doença.
A equipa liderada pelo investigador Navdeep Chandel realizou um rastreio de seleção positiva usando a técnica CRISPR-Cas9 para criar milhares de células, cada uma com um gene individual desligado. Em foco esteve a avaliação de três mil genes que codificam proteínas metabólicas.
Os cientistas expuseram esse subconjunto de células ao paraquat - a maioria das células morreu, mas não todas.
Foram identificados depois três genes com alterações que conferiram resistência ao paraquat: POR, ATP7A e SLC45A4. A POR, uma proteína no retículo endoplasmático, foi identificada como a principal fonte de oxidação que causa o dano celular que pode estar associado à doença de Parkinson.


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