Antibióticos podem aumentar em quase 30% risco de pedras nos rins

Antibióticos podem aumentar em quase 30% risco de pedras nos rins

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  Tupam Editores

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Um novo estudo conduzido por cientistas do Hospital Infantil da Filadélfia, nos Estados Unidos, revelou uma conexão entre antibióticos, saúde intestinal e a formação de cálculos renais.

De acordo com os investigadores, os antibióticos poderão ser os responsáveis pelo aumento do número de casos de pedras nos rins em doentes pediátricos.

Durante a investigação, cujos resultados foram publicados no Journal of American Society of Nefrology, os cientistas examinaram os registos médicos de adultos e crianças no Reino Unido durante um período de 21 anos (de 1994 a 2015).

A equipa avaliou a exposição prévia a antibióticos em cerca de 26 mil pacientes com pedras nos rins - e comparou-os com os registos de mais de 260 mil indivíduos controlo.

Rins-Urologia

Os dados apurados mostraram que cinco classes de antibióticos - sulfanomidas, cefalosporinas, fluoroquinolonas, nitrofurantoína e penicilinas de amplo espetro - estavam associadas a um aumento significativo do risco de pedra nos rins - de até 27 por cento.

Verificou-se ainda que o maior risco era para pacientes mais jovens que tinham sido expostos recentemente a antibióticos. O risco permaneceu elevado mesmo vários anos após o uso dessa classe de medicamentos.

O estudo sugere que as práticas de prescrição de antibióticos são um “fator de risco modificável” para pedras nos rins, disse o líder do estudo.

Estudos já realizados demonstraram que o consumo de antibióticos pode perturbar o equilíbrio do microbioma intestinal, a comunidade de bactérias que vive no trato gastrointestinal, afetando a imunidade e favorecendo o desenvolvimento de várias doenças, incluindo pedras nos rins.

Um estudo publicado no JAMA mostrou ainda que 30 por cento dos antibióticos prescritos pelos médicos são inadequados ou desnecessários.

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