Alterações climáticas aumentam risco de doenças e morte

Alterações climáticas aumentam risco de doenças e morte

SOCIEDADE E SAÚDE

  Tupam Editores

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O risco de doenças e morte relacionadas com o calor está a aumentar em todo o mundo devido às alterações climáticas, de acordo com um relatório publicado na revista The Lancet.

As temperaturas mais elevadas ameaçam os idosos e outras pessoas vulneráveis devido ao stress por calor e maior risco de doenças cardíacas e renais, de acordo com uma equipa internacional de especialistas.

Em 2017, mais de 157 milhões de pessoas em risco foram expostas a ondas de calor em todo o mundo, o que representa 18 milhões a mais de indivíduos face a 2016, disseram os pesquisadores.

Em média, cada pessoa foi exposta a mais 1,4 dias de ondas de calor entre 2000 e 2017, em comparação com 1986 a 2005. Além de adultos com mais de 65 anos, as pessoas vulneráveis vivem em cidades e têm doenças cardíacas, diabetes e doenças respiratórias crónicas.

Alterações climáticas

O documento revelou ainda que, entre 1986 e 2017, a temperatura global subiu 0,3 graus Celsius. Mas o aumento médio de temperatura ao qual as pessoas foram expostas foi mais do dobro: 0,8 graus Celsius.

O calor excessivo foi responsável por 153 mil milhões de horas de trabalho perdidas em todo o mundo em 2017, um aumento de 62 mil milhões de horas em relação a 2000.

Pequenas alterações de temperatura e precipitação podem também aumentar a transmissão da dengue e outras doenças infeciosas que se difundem pela água e mosquitos.

As tendências dos impactos das alterações climáticas, exposições e vulnerabilidades mostram um risco inaceitavelmente alto para a saúde agora e no futuro, disseram os autores.

Está claro que a Natureza e a escala da resposta às alterações climáticas serão o fator determinante para a saúde das nações nos séculos vindouros, concluíram os autores.

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