O objetivo é informar e consciencializar para esta doença que afeta 1% da população mundial acima dos 65 anos, de modo a promover a procura de ajuda atempada e melhorar a qualidade de vida da pessoa e da sua família.

Passados mais de 250 anos da descrição inicial da doença, a sua causa exata ainda se desconhece, mas supõe-se ser multifatorial. Trata-se de uma patologia neurológica degenerativa e progressiva do sistema nervoso central que afeta a função motora. No âmbito das doenças neurodegenerativas é a segunda mais comum, atingindo cerca de 20.000 portugueses.

Apesar de a sua manifestação e progressão poder ser diferente em cada doente, em 70% dos casos começa por tremor localizado, geralmente num membro superior quando em repouso, seguindo-se o outro membro do mesmo lado. Este tremor pode ficar limitado a metade do corpo durante meses ou anos e só depois estender-se ao outro lado. Além dos tremores, os sintomas mais comuns são rigidez muscular, lentificação motora e alterações na fala e escrita. Os doentes podem ainda apresentar sintomas não motores, como dores, cansaço, depressão, insónia, alteração de memória e tonturas, entre outros.

Ainda não existe cura para a doença, mas, felizmente, existem medicamentos que controlam os sintomas e também outras práticas, como a fisioterapia e a terapia ocupacional, que ajudam na melhoria da atividade funcional dos doentes.

Neste âmbito, é de assinalar a relevância de todos os profissionais da saúde que, ao longo dos anos, vêm investigando formas de melhorar a qualidade de vida destes doentes e capacitar os seus cuidadores.

Em Portugal, a Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson (APDPk) funciona em ligação com outras associações europeias idênticas, para dar apoio aos doentes e seus familiares. Tendo por referência que a diminuição da atividade física e dos vários estímulos agravam a doença de Parkinson, este ano, para celebrar o dia, a Delegação Regional de Lisboa realiza uma Caminhada de Sensibilização, com saída das Instalações da Delegação Lisboa APDPk.