Ainda assim, é importante observar o corpo com frequência durante a rotina diária, e procurar ajuda médica caso alguma alteração persista por muitos dias ou esteja acompanhada de outros sintomas suspeitos.

O odor anormal da urina pode indicar apenas desidratação. Quando o indivíduo está com a hidratação irregular, a urina fica mais concentrada, podendo apresentar maior nível de ureia, substância que pode causar um cheiro específico a amoníaco, assim como o menor esvaziamento da bexiga pode propiciar maior proliferação bacteriana. Nestes casos, é necessário beber mais água para regular a hidratação e ajustar a concentração da substância na urina.

Tal como a aparência da urina pode ser um indicador de doenças renais, o odor da substância também pode indicar algo problemático no sistema urinário do paciente. O mau odor da urina pode ser causado por bactérias, como as responsáveis pelas infeções das vias urinárias, mas também pode indicar insuficiência hepática, cetonúria, fenilcetonúria e fístula retal. A doença hepática e certos distúrbios metabólicos podem originar um odor a mofo.

Se a urina tiver um cheiro mais frutado, e a regularidade com que se urina for mais frequente, pode ser um sintoma de diabetes não controlada ou de uma doença rara do metabolismo.

Já as infeções que são transmitidas sexualmente, como a clamídia, têm a capacidade de fazer com que o odor da urina seja extremamente desagradável. Sentir que a urina está com um odor mais forte, mesmo que não esteja, acontece muito a grávidas ou em mulheres, no geral, durante a ovulação.

Sempre que a urina tenha um cheiro forte, especialmente se acompanhada de outros sintomas, deve consultar um clínico geral, urologista ou ginecologista para que possa ser identificada a sua causa e iniciado o tratamento mais adequado.