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Cientistas criam substância para ajudar na regeneração óssea

Cientistas da Rússia criaram uma substância, com base na planta Saussurea controversa, capaz de promover o crescimento ósseo com doses baixas da mesma. O estudo foi publicado na revista Pharmaceuticals.

Cientistas criam substância para ajudar na regeneração óssea

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OSTEOPOROSE, A DOENÇA SILENCIOSA

 
Alguns elementos vestigiais, como o [url-nolink=/pt/medicamentos/DCI/calcio/informacao-geral]cálcio[/url] e o [url-nolink=/pt/medicamentos/DCI/magnesio/informacao-geral]magnésio[/url], influenciam os processos de regeneração óssea e a manutenção da sua estrutura normal. As moléculas orgânicas que se podem ligar a elas proporcionam uma melhoria na seletividade da sua ação terapêutica, podendo resultar na formação e desenvolvimento ósseo. 
 
Estudos anteriores descobriram que o quelidonato de cálcio é promissor para a criação de fármacos para restaurar o volume ósseo perdido. Esta substância de forma semissintética, com extratos de Saussurea controversa foram a fonte do ácido quelidónico, um composto com grande potencial curativo, ao qual foi adicionada uma solução alcalina e [url-nolink=/pt/medicamentos/DCI/cloreto-de-calcio/informacao-geral]cloreto de cálcio[/url].
 
Os cientistas realizaram uma análise de raios X e confirmaram que a substância tem uma estrutura idêntica a um composto natural.
 
Os autores do estudo testaram o efeito da substância in vitro e in vivo e verificaram que esta promoveu a conversão de células estaminais humanas derivadas de tecido adiposo e células estromais mesenquimais de rato em osteoblastos, respetivamente. 
 
Os dados apurados mostraram que o quelidonato de cálcio não é tóxico e promove a regeneração óssea, sendo que os resultados in vitro revelaram que uma dose de apenas 10 mg/L aumenta o número de células estaminais viáveis. 
 
Após introduzirem implantes de titânio revestidos de fosfato de cálcio com medula óssea autóloga em ratos, o quelidonato de cálcio estimulou o crescimento de novo osso na superfície do implante com a administração diária do medicamento durante 35 dias, disseram os investigadores.

Fonte: Eurekalert

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